Obras de Jorge Amado permitem a abordagem de temas essenciais, como miscigenação, sincretismo e “jeitinho brasileiro”.
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Obras de Jorge Amado:
32 livros povoados por
mais de 5.000
personagens.
Inspirado pelo
sociólogo
Gilberto Freyre.
Rechaçava as
doutrinas
racistas de
branqueamento
do Brasil.
Destacavam o
sincretismo religioso e
a miscigenação.
Tenda dos milagres
(1969): "A superioridade
da raça ariana. A
inferioridade de todas as
demais, sobretudo da
negra, raça em estado
primitivo, sub-humano."
"Se o Brasil concorreu com
alguma coisa válida para o
enriquecimento da cultura
universal, foi com a
miscigenação – (...) é a
nossa contribuição maior
para a humanidade”
Meios de formação da nação brasileira.
O famoso “jeitinho
brasileiro”.
Dona Flor e seus dois maridos
(1958): "Metáfora do desejo da
sociedade brasileira de
conciliar a democracia
moderna com práticas
personalistas.
Surge o
“homem
cordial”
brasileiro.
Sabia que as misturas culturais não
eliminam as desigualdades sociais, e
que a mestiçagem não impede que haja
racismo.
Comunismo.
Desejo de denunciar as
desigualdades -
valorização da
diversidade cultural e da
tolerância.
Hora da guerra (1943 e
1944): compilação de
crônicas diárias
publicadas por Jorge
Amado no jornal O
Imparcial. São
permeadas pelas tensões
da Segunda Guerra
Mundial.
Farda, fardão,
camisola de
dormir (1979):
contém
referências a
Hitler, Goebbels,
Getulio Vargas e
ao Departamento
de Imprensa e
Propaganda (DIP).
Pensava as consequências
da escravidão africana no
Brasil e as contribuições do
negro na sociedade.