Mapa conceitual:

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Mapa Mental sobre Mapa conceitual:, creado por Monique Alvez el 10/11/2013.
Monique Alvez
Mapa Mental por Monique Alvez, actualizado hace más de 1 año
Monique Alvez
Creado por Monique Alvez hace alrededor de 11 años
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Resumen del Recurso

Mapa conceitual: Parnasianismo no Brasil
  1. O surgimento do Parnasianismo no Brasil foi marcado pela publicação da obra “Fanfarras”, de Teófilo Dias, em 1882, embora tenha ganhado força com os nomes Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia. O Parnasianismo foi um movimento de estilo poético que marcou bastante a elite brasileira no final do século XIX. No começo do movimento, ele apresentava nítida influência francesa, valorizando a forma e o culto à arte sempre. Com o passar dos tempos, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos pelos franceses, pois muitos dos poemas apresentavam subjetividade e preferências voltadas ao que acontecia de fato no Brasil, algo que contrariava o “universalismo”, característica do Parnasianismo francês. Os temas universais que apareciam na França se opunham ao individualismo romântico que mostrava os aspectos pessoais, os desejos, sentimentos e aflições do autor.
    1. Principais características da poética parnasiana A poética parnasiana se baseia no binômio culto da forma/objetividade temática, em uma postura totalmente anti-romântica. A objetividade temática surge como uma negação ao sentimentalismo romântico, tentando atingir a impessoalidade e impassibilidade. Era uma poesia carregada de descrições objetivas e impessoais, se opondo ao subjetivismo decadente do universalismo francês. Foi uma poesia de meditação filosófica, no entanto artificial. Retomava os conceitos da Idade Antiga clássica: o racionalismo e formas perfeitas. Suas poesias tinham uma perfeição formal, com forma fixa dos sonetos, métrica dos versos alexandrinos (12 sílabas poéticas) e decassílabos perfeitos, rima rica, rara e perfeita. O poeta evitava utilizar as palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas mais ricas na estética.
      1. Nel Mezzo del Camin
        1. OLAVO BILAC: Foi um jornalista e poeta brasileiro membro fundador da academia Brasileira de Letras. - É um dos maiores nomes da literatura; Um dos 3 escritores mais importantes do Parnasianismo; Fomou-se em jornalismo e ocupou caros públicos; Foi um grande Poeta; Ganhou o apelido de Poeta Cívico.
          1. ALBERTO OLIVEIRA:Formou-se em Farmácia em 1884, freqüentou o curso de Medicina, no qual conheceu Olavo Bilac, porém, ambos abandonaram a faculdade. CARACTERISTICAS: Perfeição formal - Métrica rígida - Linguagem rebuscada e trabalhada
            1. Trata-se de um soneto por apresentar 2 quartetos e 2 tercetos com todos os versos decassílabos. As rimas são dispostas no formato ABAB, sendo assim classificadas como rimas cruzadas, ou alternadas.
              1. A sua interpretação pode ser (entre outras) a de obstáculo a ser transposto na viagem rumo à revelação da Verdade Divina ou rumo ao destino, momento de encontro do poeta caminhante (protagonista do poema épico, posto ser uma narrativa da sua aventura na travessia dos círculos do Inferno) consigo mesmo - viagem ao interior de si cujo movimento subjetivo de mergulho no Ser é da ordem do lírico. Aliás, especialmente lírico é o final, momento do clímax, onde temos o encontro do poeta com seu amor, Beatriz, que lhe aparece envolta em luz, num estado de beatitude. O soneto “Nel Mezzo Del Camin...” se desdobra em três segmentos muito bem caracterizados: o encontro amoroso; a intensidade da vivência amorosa e a separação sugerida pela recordação das mãos unidas em tempo passado e agora afastadas. Dessa forma, o tema se desenvolve entre amor e dor, entrega e separação.
                1. Observa-se, também o quiasmo (figura de estilo de repetições invertidas de termos que se cruzam), retratando o dualismo existencial (encontro X separação) e o paralelismo na primeira estrofe. Na segunda estrofe, nota-se a sonoridade do primeiro verso e o enjambement ao fim de cada verso criando um relaxamento da tensão, que vinha crescendo desde o primeiro verso até o momento da parada súbita. No primeiro terceto é interessante observar a cesura após "novo" (no primeiro verso), o enjambement entre esse verso e o seguinte, e o fato de que o sujeito lírico deixa de falar sobre ele e a amada (eu + ela = nós) e passa a falar exclusivamente dela. Note-se a "dureza" da pessoa que parte, que não demonstra sofrer (aos olhos do sujeito lírico) a dor da separação na medida em que não chora nem demonstra se comover com a despedida.
                  1. No terceto final, o eco do som da sílaba [ter] pode ser interpretado como um registro sonoro do tremor da voz do sujeito-lírico, que possivelmente está quase a soluçar, após a partida da amada. Ainda é interessante observar outro aspecto no nível fônico desta estrofe final: a aliteração do fonema [k] (letras q e c) parece representar o som forte das passadas da mulher que se afasta friamente, aparentemente impassível frente á dor do sujeito-lírico. Em “Tercetos”, Bilac lançou mão da Terça Rima, isto é, criou estrofes de três versos onde o primeiro verso rima com o terceiro, e o segundo, por sua vez, rimará com o primeiro e o último da estrofe seguinte.
            2. O Academismo no Brasil foi a expressão institucionalizada de todo o sistema de arte que prevaleceu no Brasil do início do século XIX até o início do século XX, baseado nos princípios das academias de arte européias. Nasceu com a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios fundada por Dom João VI em 1816 por incentivo da Missão Artística Francesa, floresceu com a Academia Imperial de Belas Artes e o mecenato de Dom Pedro II e encerrou-se com a incorporação de sua sucessora republicana, a Escola Nacional de Belas Artes, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1931.
              1. O Academismo que caracterizava o Parnasianismo, justifica o fato de esse estilo ter ocupado o espaço da “literatura Oficial”, que os escritores modernistas das primeiras décadas do século XX denominaram pejorativamente “passadista”.
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