Leucemia Linfóide

Descripción

Biomedicina Mapa Mental sobre Leucemia Linfóide, creado por Micaella Garibaldi el 18/11/2021.
Micaella Garibaldi
Mapa Mental por Micaella Garibaldi, actualizado hace más de 1 año
Micaella Garibaldi
Creado por Micaella Garibaldi hace más de 2 años
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Resumen del Recurso

Leucemia Linfóide
  1. Conceito:
    1. Aguda:
      1. A leucemia linfoide aguda (LLA) é um grupo heterogêneo de doenças hematológicas malignas e agressivas. Essas células malignas (blastos) ocupam a medula óssea e inibem a geração de células sanguíneas normais.
        1. Do ponto de vista da origem da doença, a leucemia linfoide aguda tem origem central em precursores hematopoiéticos na medula óssea.
          1. Na maioria dos casos, a leucemia linfóide aguda invade o sangue com razoável rapidez e pode se disseminar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos, fígado, baço, sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e testículos nos homens.
            1. Sendo a neoplasia mais frequente na infância e acometendo principalmente crianças de 2 a 10 anos, a LLA pode estar relacionada a fatores ambientais ou a fatores genéticos.
              1. Contato com agentes químicos (ex: benzeno, agrotóxicos, tintas, solventes)
                1. Exposição a radiações ionizantes ou tratamento com quimioterapia por neoplasias prévias
                  1. História familiar de leucemia; alta incidência de leucemia em gêmeos idênticos
                    1. Mutações no gene p53
                      1. Mutações do gene p53 são consideradas as alterações genéticas mais frequentes nos tumores malignos humanos, ocorrendo em cerca de 60% das neoplasias.
                      2. Síndrome de down
                        1. Condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em vez de dois.
                        2. Síndrome de bloom
                          1. Um raro distúrbio autossômico recessivo de instabilidade cromossômica, onde as células dos pacientes exibem instabilidade genômica caracterizada especialmente pelo aumento das trocas cromáticas irmãs (SCEs) devido a mutações no gene BLM, envolvidas no papel central da manutenção da integridade genômica.
                          2. Anemia de fanconi
                            1. A anemia de Fanconi (FA) é uma doença hereditária da reparação do ADN caracterizada por pancitopenia progressiva com falência da medula óssea, malformações congénitas variáveis e predisposição para tumores hematológicos ou sólidos.
                            2. Ataxia-telangiectasia
                              1. A ataxia-telangiectasia é uma imunodeficiência primária. Em geral, é herdada como uma doença autossômica recessiva. O aumento da sensibilidade às infecções em pessoas com ataxia‑telangiectasia resulta de uma disfunção dos linfócitos T e B.
                    2. Crônica:
                      1. A leucemia linfóide crônica (LLC) se desenvolve a partir de um tipo de glóbulo branco chamado de célula B. Os linfócitos B CD5+ sofrem transformação maligna, e são continuamente ativados pela aquisição de mutações que levam à linfocitose de linfócitos B monoclonais (LBM). Ela progride lentamente e costuma afetar idosos.
                        1. Se originam a partir da transformação de linfócitos dos órgãos linfoides secundários como os linfonodos e o baço.
                          1. Os linfócitos começam a se acumular na medula óssea e se disseminam para os lifonodos de outros tecidos linfoides
                    3. Aspectos Clínicos e Sintomas:
                      1. Leucemia Linfóide Aguda:
                        1. A maioria dos sinais e sintomas da leucemia linfoide aguda resulta da falta de células sanguíneas normais, que ocorrem quando as células de leucemia assumem o lugar das células normais na medula óssea. Esta escassez é detectada nos exames de sangue e pode causar sintomas, como:
                          1. Sensação de cansaço.
                            1. Sensação de fraqueza.
                              1. Sensação de tonturas ou vertigens.
                                1. Falta de ar.
                                  1. Febre.
                                    1. Infecções graves ou frequentes.
                                      1. Hematomas ou hemorragias.
                                    2. Leucemia Linfóide Crônica:
                                      1. A maioria dos sinais e sintomas da leucemia linfoide crônica ocorre porque as células leucêmicas substituem as células normais produzidas pela medula óssea. Como resultado, as pessoas não produzem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas suficientes. Os sintomas da leucemia linfoide crônica aparecem gradualmente e podem incluir:
                                        1. Sensação de fraqueza.
                                          1. Sensação de cansaço.
                                            1. Perda de peso.
                                              1. Febre.
                                                1. Sudorese noturna.
                                                  1. Aumento dos linfonodos.
                                              2. Diagnóstico:
                                                1. Aguda:
                                                  1. Hemograma
                                                    1. O hemograma pode revelar anemias normocítica e normocrômica e trombocitopenia. A contagem de leucócitos está ocasionalmente muito alta, mas frequentemente normal ou diminuída. Os blastos são raros ou ausentes em pacientes leucopênicos, mas em casos de leucocitose podem ser numerosos, chegando a constituir maioria.
                                                    2. Mielograma
                                                      1. O diagnóstico da LLA fundamenta-se na demonstração de mais de 25% de linfoblastos na medula óssea. A medula encontra-se hipercelular com substituição dos espaços adiposos e elementos medulares normais por células leucêmicas, com precursores mielóides e eritróides residuais de aspecto normal e megacariócitos diminuídos ou ausentes.
                                                      2. Morfologia
                                                        1. O grupo French American British (FAB) classificou as LLAs em três subtipos morfológicos L1, L2 e L3 com base no diâmetro celular, na forma do núcleo, no número e na protuberância dos nucléolos e na quantidade e no aspecto relativos do citoplasma.
                                                        2. Citometria de fluxo
                                                          1. A imunofenotipagem por citometria de fluxo é uma ferramenta diagnóstica para avaliação de populações celulares normais e neoplásicas, realizada por meio da incubação das células com anticorpos conjugados a fluorocromos, que permite identificar e caracterizar diferentes populações celulares.
                                                            1. Os principais marcadores descritos para diagnóstico da LLA-T são CD1a, CD2, TCRαβ, TCRγδ, CD3 Cit/Sm e para LLA-B CD10, CD19, CD20, CD22c, CD79a/b, Kappa ou Lambda e IgM.
                                                        3. Crônica:
                                                          1. Hemograma
                                                            1. O diagnóstico da LLC é baseado em dados do hemograma e da imunofenotipagem dos linfócitos periféricos: linfocitose acima de 5 (ou 10) x 10(9)/L com fenótipo CD19, CD5, CD23 e expressão fraca de imunoglobulinas de superfície monoclonais. A expressão de CD38 ocorre em cerca da metade dos casos e tem relação com o estado não mutado de Ig V.
                                                            2. Diagnóstico Diferencial
                                                              1. O diagnóstico diferencial é com os outros linfomas B indolentes, que freqüentemente apresentam células neoplásicas circulantes. Este diagnóstico diferencial é baseado na imunofenotipagem, biópsia de medula ou linfonodo.
                                                              2. Mielograma
                                                                1. A biópsia de medula só deverá ser realizada antes do tratamento ou quando os exames anteriores não permitirem um diagnóstico definitivo.
                                                                2. Citometria de fluxo
                                                                  1. Na LLC-T os marcadores CD4, CD7, CD8, CD3, TCR alfa/beta, CD1a foram mais apontados, os CD23, CD20, CD19, CD22 (fraco), CD10, CD79b (fraco ou ausente), FMC7 (fraco ou ausente) são mais utilizados para determinar a LLC-B.
                                                              3. Classificação:
                                                                1. Aguda:
                                                                  1. A partir do tamanho celular e pleomorfismo nuclear, as LLAs foram classificadas como L1, L2 e L3. Foi então observado que a frequência de cada subtipo varia com a faixa etária.
                                                                    1. A principal crítica a esta classificação é que ela exclui informações importantes para o prognóstico do paciente e diagnóstico diferencial, que atualmente são evidenciados através das análises de imunofenotipagem e da genética molecular.
                                                                    2. A classificação de OMS utiliza para diagnóstico uma quantidade de blastos maior ou igual a 20%. Ela divide a LLA em dois grandes grupos:
                                                                      1. Leucemia linfoblástica aguda de precursor B
                                                                        1. 80% dos casos
                                                                        2. Leucemia linfoblástica aguda de precursor T
                                                                          1. 20% dos casos
                                                                      2. Crônica:
                                                                        1. A forma mais comum de leucemia linfoide crônica (LLC) se inicia nos linfócitos B
                                                                          1. Existem alguns tipos raros de leucemia que compartilham algumas características da LLC:
                                                                            1. Leucemia prolinfocítica
                                                                              1. Este é um tipo de leucemia na qual as células cancerosas são semelhantes às células normais denominadas prolinfócitos, formas imaturas de linfócitos B (BLLC) ou linfócitos T (TLLC).
                                                                              2. Leucemia linfocítica granular
                                                                                1. Esta é uma forma rara de leucemia linfoide crônica. As células cancerígenas são granulares e grandes e têm características dos linfócitos T ou das células denominadas Natural Killer (outro tipo de linfócitos).
                                                                          Mostrar resumen completo Ocultar resumen completo

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