Doença infecciosa, não
contagiosa, causada pela
ação do clostridium
tetani sobre as células
do sistema nervoso
central.
A doença é caracterizada por hipertonia
da musculatura estriada, generalizada ou
não, acometendo, preferencialmente, os
seguintes músculos: masseteres (trismo),
musculatura paravertebral (opistótono),
músculo da nuca (rigidez da nuca),
músculo da parede anterior do abdome
(rigidez abdominal), musculatura dos
membros (predominando as dos
membros inferiores).
Essa bactéria encontra-se no ambiente, na forma de
esporos (resistência), identificados principalmente
no solo, poeira, nas fezes de animais e em objetos
(principalmente aqueles enferrujados por
garantirem um ambiente anaeróbio), sendo capazes
de sobreviverem e permanecerem viáveis durante
décadas. Esses esporos adentram o corpo por
entradas na pele, como furtos, arranhões, cortes,
úlceras, picadas de inseto, queimaduras e tecidos
necrosados. A doença classifica-se comumente em
acidental ou neonatal.
Conhecido desde a Antiguidade no Egito, foi
caracterizado e estudado por Hipócrates no séc.
V a.C.