CYBERBULLYING: UM DESAFIO À
INVESTIGAÇÃO E À FORMAÇÃO
Nota:
Autores:
João Amado
Armanda Matos
Teresa Pessoa
TIC... nova era, autonomia mas e os princípios e valores?
CYBERBULLYING: nova expressão do bullying
Nova noção de tempo e espaço
Anonimato-fenômeno sem rosto
Poucos estudos sobre o tema
Uso abrangente das Tic pela população em geral, inclusive pelas crianças
Nota:
No
ano de 2004 em Portugal, uma pesquisa feita pelo gabinete do conselho de
ministros , revela que 54% da população , já naquela data utilizava
computadores e que em outros países
europeus , há uma acentuada antecipação na idade das crianças para o uso da
internet.
Segurança, acompanhamento e vigilância
Nota:
Os portugueses são os utilizadores mais preocupados com as ameaças de segurança,
os pais portugueses estão entre os mais preocupados e vigilantes ao acesso à internet;
Pinheiro (2009) considera que, apesar do acesso intensivo às novas tecnologias, a maioria das pessoas tem pouca informação
sobre o assunto...o que, aliás, pode dar origem a novos problemas.
Telemóvel
Nota:
Castro ( 2008) em sua tese de mestrado destaca a
falta de controle dos pais no uso do telemóvel . Na interpretação da autora “
talvez essa falta de controle, se deve a um desconhecimento dos potenciais
perigosos”.
Neves e Pinheiro (2009) consideram
dois tipos de cyberbulllies: Acidentais
e Adictos
Nota:
(distúrbio psicológico, que provoca um
empobrecimento no funcionamento social,
ocupacional ou em outras áreas).
Uso intensivo das TIC de forma
abusiva está associado a
problemas mentais e de
conduta
Cyberbullying e problemas de
comportamento na escola, muito
em especial com o bullying
tradicional
Nota:
(questionário a 1588 jovens sul-africanos com idades compreendidas entre
os 10 e os 15 anos).
Estudo de Steffgen e König (2009)
Nota:
Com base num questionário on-line a 2.070 estudantes de
Luxemburgo.
Trabalho coletivo nas escolas.
Ações formativas, interventivas,
pedagógicas e legislativas.
Manual para Formadores – Projeto em Curso
Questionários abertos on-line:
Nota:
- 1º para formadores ou potenciais formadores na área (equipe portuguesa)
- 2º visava ser respondido por especialistas (coordenado pela equipe alemã)
Dificuldades sentidas pelos formadores
Componente teórico
do manual
Investigação, prevenção e intervenção em Portugal
Empatia e descomprometimento moral em agressores. Almeida et al (2008)
Cyberbullying em Portugal: uma perspectiva sociológica. Pinheiro (2009)
Nota:
Fases para acontecer o Cyberbullying:
1. Período de pré-cyberbullying (xerox e telefone fixo para gozar alguém)
2. Cyberbullying propriamente ditos (celulares)
3. Utilização das múltiplas possibilidades oferecidas pela internet.
Iniciativas Não oficiais: 1. Tito de
Morais (site miudossegurosna.net). 2.
Associação de mulheres contra a
violência. 3. Associação nacional de
professores.
Conclusões das investigações
Necessidade de mais estudos...
Grande número de
atingidos/envolvidos.
Pluralidade do termo
cyberbullying: flaming,
harassament; cyberstalking;
denigração; dissimulação; outing;
exclusão.
Anonimato-conhecidos...
Variáveis psicológicas e o comportamento dos cyberbullies
Componente prática do manual
1) Sugestões práticas sobre como desenvolver as
seguintes competências: a) pessoais e interpessoais b) de
comunicação c) pedagógicas e tecnológicas d) de
supervisão e aconselhamento e) cognitivas
2) Abordagens eficazes
do problema a) Para os
formadores - b) Para
especialistas
3) Outros conteúdos que devem
estar presentes no manual
Nota:
• estudos de casos reais e ficcionais
• material audiovisual e recursos multimídia
• notícias da mídia • referências a
organizações que proporcionam ajuda
• compilação de hiperlinks de recursos úteis
Demais estratégias para lidar com cyberbullying, segundo formadores e especialistas
1) Sensibilização de pais, professores e outros profissionais
2) Necessidade de controle, de regras e sanções (legislação)
3) Papel da sociedade, das autoridades políticas, dos fornecedores dos serviços dos meios de comunicação
4) Elaboração de manuais, além da adaptação de estratégias e programas que se revelaram eficazes
5) Realização de investigações para dar apoio empírico ao desenvolvimento de projetos
6) Abordagens centradas nas crianças e jovens (empowerment)- ex. cybermentores
7) Formação de pais, professores e outros profissionais
8) Capacitação das escolas para questões como literacia digital e uso responsável das TICs