Garantir que exista um Ecossistema de Inovação que
aproveite ao máximo o Ambiente de Interconectividade em
Saúde, estabelecendo-se como um grande laboratório de inovação aberta, sujeito às diretrizes, normas e políticas
estabelecidas por meio da prioridade 1.
Subprioridade 1: Expansão dos
Serviços Integrados da RNDS
Nota:
Esta subprioridade tem como objetivo atender a necessidade de troca de informação em Saúde em todos os níveis, para permitir que a informação de saúde
– clínica, de gestão de fluxo de pacientes e mesmo administrativa – seja precisa e esteja disponível onde e quando necessária, para usuários, profissionais
e gestores. A expansão destes serviços traz sentido para a RNDS e a aproxima
da Visão proposta para 2028. Entre os serviços a serem expandidos, destacam-se os de promoção do suporte ao
contato assistencial, voltados para garantir informação clínica no momento
do atendimento, apoiar as ações de Vigilância em Saúde, implementar sistemas
de prescrição eletrônica, e, não menos importante, estabelecer sistemas robustos de Regulação da Atenção à Saúde.
Ação estratégica 1.1 Promover o
suporte ao Contato Assistencial
Nota:
Atender a essa prioridade viabiliza que registros de contatos assistenciais realizados em EAS da rede pública ou privada sejam compartilhados entre os diferentes estabelecimentos de saúde, promovendo assim a referência e a contrarreferência e garantindo a integralidade da atenção à saúde.
Ação estratégica 1.2 Desenvolver
iniciativas de Vigilância em Saúde
Nota:
O objetivo central desta ação é permitir que registros de notificações e resultados de exames pela rede pública ou
privada sejam compartilhados entre os diferentes níveis de atenção.
Ação estratégica 1.3 Implementar
serviços de Prescrição Eletrônica
Nota:
Esta ação tem como objetivo permitir que registros de prescrições de medicamentos realizados por estabelecimentos de saúde da rede pública ou privada sejam compartilhados, de acordo com critérios éticos e preceitos legais, entre os
diferentes locais de atendimento e estabelecimentos farmacêuticos.
Ação estratégica 1.4: Implementar
Serviços de Regulação
Nota:
Esta ação visa permitir que os dados relativos à existência e disponibilidade de recursos assistenciais sejam compartilhados pelos estabelecimentos de saúde
e pelos gestores estaduais e municipais, viabilizando a regulação e o uso inteligente dos recursos disponíveis.
Subprioridade 2: Ecossistema
distribuído de inovação
Nota:
Desenvolver um ecossistema em que o SUS, as organizações de saúde públicas e privadas, empresas de tecnologia, centros de pesquisa, universidades e outros atores possam, respeitados os critérios éticos e legais estabelecidos, compartilhar dados e experiências bem como exercitar, testar e avaliar novos modelos,
padrões, tecnologias e design.
Ação estratégica 2.1: Desenvolver iniciativas em IoT, Big
Data e uso secundário dos dados
Nota:
O avanço das tecnologias aplicadas à saúde e dos dispositivos inteligentes que coletam e armazenam informações de forma automática (internet das coisas ou IoT) vêm possibilitando a geração em massa de dados estruturados, semiestruturados e não estruturados.
Ação estratégica 2.2: Implantar o Lago de Dados
de informações de saúde
Nota:
Pensar em soluções que visem o cuidado integral da saúde da população
passa diretamente pela geração de instrumentos capazes de nortear a tomada
de decisão de gestores, médicos, profissionais e outros atores envolvidos nos
setores de saúde públicos e privados. Uma premissa fundamental para a melhoria da integralidade do cuidado é de que é fundamental lançar mão da informação certa, no momento certo e no local certo para que a tomada de decisão
possa ser feita de maneira profissional e
baseada em evidências.
Subprioridade 3: Saúde
baseada em Valor
Nota:
Modelos de avaliação de saúde baseados em valor buscam a essência da
atenção em saúde, com foco em aspectos como desfecho clínico, satisfação dos pacientes e sua família, ambiente, comunicação e relacionamento, entre tantos outros. Medir valor em saúde
não é uma tarefa trivial, mas tem se beneficiado das novas tecnologias, que empoderam pacientes e comunidades, oferecendo acesso oportuno a informações de saúde, mecanismos de expressão de suas vontades e opções de tratamento e condutas, permitindo assim que as medidas de valor em saúde possam ser exploradas com rigor científico.
Ação estratégica 3.1: Explorar modelos de
valor em saúde.
Nota:
Esta ação tem como objetivo central utilizar o Espaço de Colaboração como campo de testes para a exploração de
conceitos, modelos, métodos e conjuntos de dados que possam levar a medidas de valor em saúde capazes de refletir os anseios de todos os atores da saúde.
Subprioridade 4: Avaliação e
Incorporação de novas tecnologias
Nota:
A incorporação de tecnologias, métodos, modelos e processos inovadores é a essência das transformações que o mundo vive hoje. A Estratégia de Saúde Digital para o Brasil define como prioridade que o Ecossistema de Inovação
apoie iniciativas voltadas para a criação e incorporação de tecnologias emergentes que sejam naturalmente, conceitualmente e operacionalmente integradas
com o Ambiente de Interconectividade em Saúde e que, dessa forma, possam
ser rapidamente a este incorporadas.
Ação estratégica 4.1: Oferecer suporte à
incorporação de inovações
Nota:
O processo de incorporação tecnológica é central na indução das estratégias para
a condução de inovações em saúde. No SUS, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) tem como competência assessorar o Ministério da Saúde na incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde e na constituição ou alteração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.
Ação estratégica 4.2: Utilizar recursos de
pesquisa translacional
Nota:
A pesquisa translacional é um movimento que busca o direcionamento rápido das descobertas científicas feitas em laboratórios e cenários controlados para ambientes de produção e utilização pelos
profissionais da linha de frente da saúde.