Embriófitas

Descripción

As embriófitas representam uma linhagem diversificada de plantas terrestres que desempenham papéis fundamentais nos ecossistemas, desde a produção de oxigênio e estabilização do solo até o fornecimento de habitat, alimento e abrigo para uma ampla variedade de organismos. Sua evolução e adaptação ao ambiente terrestre foram cruciais para a colonização bem-sucedida de ambientes terrestres em todo o planeta.
Gleisson Jairo
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Gleisson Jairo
Creado por Gleisson Jairo hace 7 meses
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Resumen del Recurso

Embriófitas

Nota:

  • As embriófitas, também conhecidas como plantas terrestres, formam um grupo monofilético que inclui todas as plantas que vivem predominantemente em ambientes terrestres. A classificação das embriófitas é baseada em suas características morfológicas, reprodutivas e genéticas.
  1. Briófitas

    Nota:

    • As briófitas são plantas não vasculares (não possuem xilema e floema).
    1. Hepaticophyta, Bryophyta e Anthocerotophyta
      1. Reprodução sexuada e assexuada

        Nota:

        • A reprodução sexuada das briófitas envolve alternância de gerações, com uma fase gametofítica dominante (haploide) e uma fase esporofítica (diploide) dependente. A reprodução assexuada permite propagação rápida e eficiente sem fertilização, podendo ocorrer por fragmentação, onde partes do gametófito crescem em novos indivíduos, ou por propágulos (gemas).
      2. Possuem origem aquática

        Nota:

        • As briófitas evoluíram a partir de algas verdes ancestrais, particularmente da classe Charophyceae, há cerca de 450 milhões de anos durante o período Ordoviciano.
        1. Adaptação ao meio terrestre

          Nota:

          • Desenvolveram adaptações para sobreviver fora da água, como uma cutícula cerosa para reduzir a perda de água e estruturas para proteger os gametas e esporos. E rizoides para fixação ao solo, embora não sejam verdadeiras raízes vasculares.
          1. Pioneiras na colonização de ambientes terrestres

            Nota:

            • Contribuindo para a formação do solo e a estabilização de ecossistemas.
      3. Traqueófitas

        Nota:

        • Possuem tecidos vasculares especializados para transporte de água, nutrientes e produtos da fotossíntese.
        1. Pteridófitas

          Nota:

          • Plantas vasculares sem sementes.
          1. Lycopodiophyta e Monilophyta

            Nota:

            • Lycopodiophyta (Licófitas): Possuem folhas pequenas (microfilos) e incluem licopódios e selaginelas. Monilophyta (Samambaias e cavalinhas): Incluem plantas com folhas grandes (megafilos) e grupos como samambaias e cavalinhas. 
            1. Reprodução por meio de esporos e alternância de gerações
          2. Evoluíram a partir de ancestrais aquáticos

            Nota:

            • Provavelmente algas verdes, há cerca de 400 a 450 milhões de anos, durante o período Siluriano ou Devoniano. Durante o Carbonífero, as pteridófitas se tornaram abundantes e dominantes, formando florestas de samambaias e licopódios em muitas partes do mundo. Este período é conhecido como a "Era das Samambaias" devido à predominância dessas plantas.
            1. Importante na sucessão ecológica

              Nota:

              • Colonizando áreas recém-expostas e fornecendo habitat e alimento para uma variedade de organismos.
            2. Espermatófitas

              Nota:

              • São plantas vasculares que produzem sementes. Elas são divididas em gimnospermas e angiospermas.
              1. Gimnospermas

                Nota:

                • Produzem sementes expostas (não encerradas em frutos).
                1. Cycadophyta e Ginkgophyta

                  Nota:

                  • Cycadophyta (Cicas): Plantas com aparência de palmeira, mas com ciclo reprodutivo semelhante ao das gimnospermas. Ginkgophyta: Inclui apenas uma espécie viva, Ginkgo biloba, com folhas em forma de leque.
                  1. Coniferophyta e Gnetophyta

                    Nota:

                    • Coniferophyta (Coníferas): Inclui pinheiros, abetos e cedros. Gnetophyta: Inclui plantas diversas como Ephedra e Welwitschia.
                    1. Reprodução com alternância de gerações e esporófito dominante
                      1. Surgiram no período Devoniano

                        Nota:

                        • As primeiras plantas com sementes apareceram durante o período Devoniano, há cerca de 370 milhões de anos. As gimnospermas foram as primeiras espermatófitas a se desenvolverem e incluem grupos como os pinheiros, as cicadáceas, as ginkgófitas e as cupressáceas. Elas produzem sementes nuas, não envolvidas por um fruto.
                2. Espermatófitas
                  1. Angiospermas

                    Nota:

                    • Plantas com flores.
                    1. Monocotiledôneas e Dicotiledôneas

                      Nota:

                      • As monocotiledôneas são caracterizadas por terem apenas um cotilédone, que é a primeira folha embrionária que emerge da semente.Suas folhas geralmente têm veias paralelas e seus órgãos florais, como pétalas e sépalas, são geralmente encontrados em múltiplos de três. Já As dicotiledôneas têm duas cotilédones em sua semente. Suas folhas frequentemente têm veias ramificadas, e seus órgãos florais geralmente são encontrados em múltiplos de quatro ou cinco.
                      1. Reprodução ocorre nas flores

                        Nota:

                        • A reprodução das angiospermas começa com o desenvolvimento da flor, uma estrutura especializada que contém os órgãos sexuais. As flores podem ter diversas formas, tamanhos, cores e aromas, adaptadas para atrair polinizadores, como insetos, pássaros ou até mesmo o vento.
                        1. Estames e Carpelo (pistilo)

                          Nota:

                          • Os estames são os órgãos masculinos das flores, compostos por uma antera, onde são produzidos os grãos de pólen, e um filamento que sustenta a antera. Os carpelos são os órgãos femininos das flores, consistindo de um ovário, um estigma e um estilete. O ovário contém os óvulos, que são os gametas femininos.
                          1. Polinização e fertilização

                            Nota:

                            • O processo de transferência de grãos de pólen dos estames para os estigmas dos carpelos é chamado de polinização. Isso pode ocorrer através de agentes polinizadores, como insetos, pássaros, mamíferos ou até mesmo o vento.  Após a polinização, o tubo polínico germina a partir do grão de pólen depositado no estigma e cresce em direção ao ovário, onde ocorre a fertilização. O núcleo espermático contido no tubo polínico se funde com o núcleo do óvulo, formando um zigoto.
                            1. Fruto e semente

                              Nota:

                              • Após a fertilização, o ovário desenvolve-se em fruto, que pode ter diversas formas e funções, incluindo proteger e dispersar as sementes.O óvulo fertilizado desenvolve-se em uma semente, que contém o embrião da planta em dormência, pronto para germinar quando as condições ambientais forem favoráveis.
                      2. Origem e Diversificação

                        Nota:

                        • As angiospermas surgiram durante o período Cretáceo, há cerca de 130 milhões de anos, embora o debate sobre sua origem exata ainda seja tema de pesquisa entre os cientistas. Elas evoluíram a partir de ancestrais gimnospermas ou plantas semelhantes a Cycas, adaptando-se para desenvolver flores, que são estruturas reprodutivas altamente especializadas.
                        1. Co-evolução com Polinizadores

                          Nota:

                          • Uma das chaves para o sucesso das angiospermas foi sua co-evolução com polinizadores, como insetos, pássaros e mamíferos. As flores evoluíram uma variedade de cores, formas, odores e estruturas para atrair polinizadores específicos, garantindo a transferência eficiente de pólen entre as plantas.
                          1. Importantes na produção de oxigênio

                            Nota:

                            • São responsáveis por uma grande parte da produção de oxigênio na Terra, tornando-se essenciais para a manutenção da vida aeróbica.
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