50 a 60% lesões incuráveis ou metastáticas no diagnóstico
Grande capacidade elástica, principal sintoma é Disfagia, por isso, diagnóstico tardio
Carcinoma Espinocelular
Até então, tipo histológico mais frequente
Fatores predisponentes
Tabagismo / etilismo / TU cabeça e pescoço e trato
respiratório / ingestão de compostos nitrosos /
sílica / alimentos condimentados / alimentos com
temperatura muito alta / ingestão de carne
vermelha / níveis baixos de zinco e selênio
Patologia
Localização no terço médio (>50%) / áreas de
estreitamento anatômico / Lesões precoces (pólipos -
áreas desnudas) / crmoscopia com lugol (precoces) /
Lesões malignas não se coram (ausência de glicogênio) /
Lesões avançadas (massas ulceradas e infiltrativas)
Comportamento agressivo / Infiltração
local e linfonodal adjacente
Disseminação por contiguidade
(ausência de serosa): invasão
traqueobronquica / aorta / pericárdio
Adenocarcinoma
60% dos casos no EUA / aumento da incidência
em países ocidentais / mais frequente em
caucasianos / prodominante no sexxo masculino
(6:1)
Fatores relacionados
Obesidade (maior DRGE) / DRGE (> 20 anos +
sntomatico) / Esofago de Barrett / Tabagismo /
baixa ingesta de frutas e vegetais
Patologia
Relação com esôfago de barrett / indivíduos mais
jovens / melhores condições nutricionais / maioria
na junção esofagogástrica (JEG) / Comportamento
menos agressivo / Menor disseminação que o CEC
Gastrectomia total / Esofagectomia distal
trans-hiatal / Linfadenectomia do
mediastino baixo e linfadenectomia D2
Estadiamento (T/N/M)
Nota:
Objetivo de avaliar:
- Profundidade da invasão na parede
- Presença de disseminação linfonodal
- Ocorrência de metástases a distância
Tomografia Computadorizada
Nota:
Boa para avaliar:
- estruturas cervicais, torácicas e abdominais
- avaliação da árvore brônquica
- metástases à distância (fígado/pulmão/adrenal)
Limitação na avaliação locorregional (principalmente da parede esofágica)
Ângulo de Picus
Ângulo de contato do tumor com a aorta
> 90º = Invasão da aorta (Irresecável)
USG Endoscópica
Melhor método para definir profundidade da
lesão / Melhor acurácia no estadiamento
locorregional / Acurácia no tumor (80%) /
Linfonodos (90%) / Propicia biopsia lifonodal na
dúvida diagnóstica
Problema = TU estenosante
PET-CT
Tratamento
Nota:
Depende do estadiamento e do estado geral do doente!
Possibilidade de ressecção:
- esofagectomia (lesão distante > 5cm do cricofaríngeo)
Possibilidade de TTO endoscopico:
- Tumores T1a - envolvendo mucosa sem submucosa
T4a são passiveis de ressecção!
T4b são irresecáveis
Critérios de irressecabilidade:
- Tumores T4b
- Tumores da JEG com linfonodomegalia supraclavicular
- Metástases à distância incluindo linfonodos não regionais
Neoadjuvancia = T3 / T4a
Esofagectomia a Ivor-Lewis
Nota:
Anastomose intratorácica
Esofagogastrectomia a Mckeown
Nota:
reconstrução com tubo gástrico
Esofagogastrectomia trans-hiatal
Nota:
Anastomose cervical
CA de Esôfago Cervical
Nota:
Quimiorradioterapia
Cirurgia: remoção da laringe, faringe, tirepoide e do esôfago proximal om traqueostomia definitiva
CA de Esôfago Torácico
CA de esôfago gástrica
Nota:
Siewert I: esofagectomia transitória, gastrectomia parcial e linfadenectomia D2
Siewert II e III: gastrectomia toral, esofagectomia distal trans-hiatal e linfadenectomia do mediastino baixo e linfadenectomia D2
Neoadjuvância e Adjuvância
Nota:
Neoadjuvância:
- Controle de micrometástases
- TU irressecável em ressecável
- Cisplatina e 5FU - 3 ciclos
- RTX - dose total 4.000 a 4.500 cGy
- Cirurgia após melhora da neutropenia (3 a 6 semanas)
Adjuvancia:
- RTX: papel importante no alivio da disfagia
- RTX: resultados superiores associados a QT
- RTX: contraindicaç~~ao: fístula esôfago traqueal
- CEC: RTX comparavel a cirurgia?
- QT como modalidade única é menos eficaz
Tratamento Paliativo
Nota:
Estadiamento do tumor Vs Condições clínicas
Diagnóstico tardio - limitação do tratamento radical
restauração da capacidade de deglutição
desvio do trânsito (Bypass)
Prótese endoscópica