Mais comum em homens e 2,5 vezes mais frequente em negros
doença primária do músculo cardíaco com dilatação e alteração na função contráctil do
ventrículo esquerdo ou de ambos os ventrículos
mais frequente das cardiomiopatias
é entre os 20 a 50 anos
Formas
idiopática
familiar/genética
viral e/ou imune
alcoólica/tóxica
Associada com doença cardiovascular reconhecida:
Características:
disfunção sistólica
Hipertrofia miocárdica
Evolução:
IC ou não (dilatação sem insuficiência), arritmias atrial
e/ou ventricular = óbito em qualquer estágio da doença
Diagnóstico:
1o afastar: DAC, HAS, valvopatias, CC
Fisiopatologia
Nota:
- Agressão ventricular: aumenta volumes e deprime a função sistólica: diminuição
do débito cardíaco e a fração de ejeção.
- Elevação da PD2: elevação
na pressão atrial: sintomas congestivos: a esquerda com elevação da pressão venocapilar pulmonar produzindo congestão pulmonar e a direita com aumento da pressão nas
cavas, ocasionando a congestão sistêmica.- Insuficiência valvar atrioventricular agrava o quadro.
Quadro Clínico
Nota:
- Assintomáticos são raros.
- Sintomáticos: graus
variados de dispneia e sintomas de baixo débito cardíaco.
- Casos mais avançados e graves: sintomas devido à congestão direita como dor no hipocôndrio direito,
edema de membros inferiores e ascite.
Dispnéia e sintomas de baixo débito cardíaco
Exame físico:
Ausculta Card.: 3ª Bulha
Nota:
O exame físico pode variar do normal nos assintomáticos e/ou nos compensados com
medicamentos, até o quadro de franca ICC.
Ausculta Card.: 3ª Bulha
Prognóstico
Hipertrófica
Características:
miocárdica primária, de caráter genético (autossômico dominante
Hipertrofia ventricular desproporcional
simétrico (concêntrico) ou assimétrico (septal,,
medioventricular, apical, lateral e posterior
Diagnóstico
Nota:
Doença miocárdica primária,
de caráter genético (autossômico dominante)
- Hipertrofia ventricular desproporcional, mais
frequente no VE, com maior acometimento do SIV, do que da parede livre, podendo, em alguns casos, reduzir
o volume ventricular.
- Envolvimento pode ser simétrico (concêntrico)
ou assimétrico (septal,, medioventricular, apical, lateral e posterior).
- Excluir outras causas, que podem acarretar hipertrofias ventriculares ( HAS, síndrome de Noonan,
ataxia de Friedreich,
Doença de Pompe
e cardiomiopatia restritiva familiar com desarranjo celular).
1o excluir: HAS, síndrome de Noonan, ataxia
de Friedreich, Doença de Pompe e
cardiomiopatia restritiva
Tipos:
Nota:
- Obstrutiva (septal assimétrica e medioventricular) (+grave)
- Não obstrutiva (septal assimétrica não obstrutiva, concêntrica, apical, lateral e/ou látero-posterior).
Obstrutivas
Não obstrutivas
Mais grave na infância
Casos na maioria entre 20-40 anos
Histologia
Desarranjo de fibras miocárdicas
Localização e extensão variáveis
intercalado por colágeno frouxo
Fisiopatologia
Nota:
Disfunção diastólica: hipertrofia miocárdica - aumento da massa e da rigidez ventricular - pressão atrial esquerda / pressão capilar pulmonar.
- Gradiente sistólico de pressão intraventricular: obtido entre o corpo e a via de saída do VE.
- Movimento sistólico anterior da valva mitral: tração anterior dos músculos papilares
hipertrofiados, sucção para frente por efeito Venturi do folheto anterior da
valva mitral, ocasionado regurgitação mitral.
- Fase crônica: remodelamento ventricular.
Quadro clínico:
Nota:
MS: poderá constituir a primeira manifestação clínica entre os assintomáticos ou
entre aqueles sem diagnóstico prévio estabelecido.
- Maior extensão da hipertrofia miocárdica.
- Mais freqüente entre adolescentes e adultos jovens.
- Fatores predisponentes :
história familiar de
MS (forma
maligna); presença
de alterações genéticas de tipo CMH 1; presença de taquicardia ventricular
não sustentada e síncope recorrente em jovens
uElementos
desencadeantes são: taquicardia
induzindo isquemia; exercício físico intenso provocando hipotensão, aumento acentuado da massa miocárdica e da
obstrução da via de saída.- Aproximadamente
40% falecem após a realização de exercícios
físicos intensos,
sugerindo que ela seja devida a alterações hemodinâmicas (redução do DC, diminuindo a PA)
Assintomático
Sintomático
Dispneia, dor precordial,
palpitações, síncope e morte súbita
Restritiva
Características
Nota:
Restrição ao enchimento,
com volume diastólico reduzido, em um ou em ambos os ventrículos, com função sistólica normal ou
próxima do normal
- Idiopática: associada
a amiloidose, doença endomiocárdica com ou sem eosinofilia, sarcoidose, hemocromatose
- Forma menos encontrada das cardiomiopatias
- Clinicamente apresenta sinais de hipertensão venosa (direita ou esquerda),dispnéia,
ortopnéia, hepatomegalia,
edemas de membros inferiores e ascite.
volume diastólico reduzido
função sistólica normal ou próxima do normal
forma menos encontrada das cardiomiopatias
sinais de hipertensão venosa
Achados clínicos:
Nota:
- Turgência venosa.
- Ritmo cardíaco frequentemente com fibrilação
atrial
- 3ª bulha.
- Regurgitação mitral e/ou tricúspide.
- Nos exames complementares, o
encontro mais significativo é o aumento das câmaras atriais - ECG com baixa voltagem, fibrilação atrial e bloqueios atrioventriculares. - RX de tórax com área
cardíaca pouco aumentada ,
com grandes átrios, hipertensão venocapilar
pulmonar e derrame pleural- Ecocardiograma: cavidades
ventriculares normais e grandes átrios
Turgência venosa
Fibrilação atrial
Terceira bulha
aumento das câmaras atriais
Músculo Estriado Cardíaco:
tecido muscular que forma o miocárdio, ou seja, as camadas musculares do coração
contração muscular ocorre pela ativação enzima ATPase da cabeça da miosina e a
mudança de conformação da troponina.