Políticas públicas educacionais
no Brasil: tecendo fios
As políticas publicas podem ser
representadas pelas leis, pelo
planejamento, pelo financiamento
e pelos programas educacionais
que falam de um movimento/ação
do estado.
A trajetória histórica das políticas
educacionais no Brasil parece revelar
uma nítida ligação com a forma
conservadora e patrimonialista com a
qual o Estado e a sociedade Brasileira
foram sendo forjados. Assim, em um
cenário social cujas bases
centravam-se em um modelo
econômico agroexportador e na
mão-de-obra escrava, a preocupação
com o direito á educação veio
aparecer tardiamente.
(1976): O ensino brasileiro,
com tendência ornamental e
livresca, era
predominantemente para
camada mais abastada da
sociedade
Fim do século XIX e inicio do século
XX, quando o Estado brasileiro
Oligárquico deslocava-se para uma
"arrumação" moderna/liberal.
" Segundo Teixeira (1967), a revolução de
1930 marca um período crítico em que
começaram a florescer os primeiros sinais
de inquietação, denunciadores do processo
de integração do país.
A década de 1930
representou um salto no
que se refere a
regulamentação das
politicas educacionais do
país. essa regulamentação
foi impulsionada pela
reforma de Francisco
Campos, na qual instituiu o
Ministério dos Negócios da
educação e saúde pública.
(1937) O Estado Novo,
imposto pelo presidente
Getúlio Vargas, bem com
o fechamento do
congresso nacional. A
constituição de 1934 foi
revogada e em seu lugar
impôs-se ao país uma
nova.
Em meio a esse período
autoritário que aconteceu
uma segunda reforma de
ensino no Brasil, Agindo
como uma espécie de "
estabilizador "das forças
mais conservadoras da
época.
(1940) Um fervoroso
debate em torno da
construção da Lei de
Diretrizes e Bases da
Educação_ LDB,
começava a ganhar
forma. Esse longo e
intenso debate foi
acompanhado por uma
guerra ideológica que
chegou a durar cerca de
13 anos.
(1964) Aconteceu o Golpe
Militar no Brasil, instaurando
um regime
autoritário/antidemocrático, o
qual se prolongou até 1985.
A Ditadura militar firmou-se
tendo como base os famosos
“Atos Institucionais”.
(1962) Foi elaborado pelo
Conselho Nacional da Educação,
o primeiro Plano Nacional de
Educação, que estabelecia
objetivos e metas qualitativas
e quantitativas para a
educação em período de oito
anos.
(1970) As pressões contra o Regime Militar se
intensificaram, surgiram diversas associações
científicas e sindicais da área, tais como: a
Associação Nacional de Pesquisa e
Pós-graduação em Educação (ANPEd), a
Associação Nacional de Docentes do Ensino
Superior (ANDES), a Confederação Nacional de
Trabalhadores da Educação (CNTE),
As discussões sobre a LDB começam a se
intensificar, adentrando a década de 1990.
Contudo, o que se materializou sob a forma de
“consenso”, foi um habilidoso jogo linguístico que
invertia termos e sinais, de modo a torná-los
condizentes com os novos paradigmas que
referenciavam a mudança almejada para a
educação no país
Com término do Regime Militar, eleição
indireta de Tancredo Neves para
presidente em 1985 e a vitória dos
partidos de oposição nos anos 1980 em
eleições estaduais e municipais,
abriram-se as possibilidades da
presença, na administração, de alguns
intelectuais oriundos das universidades.
Desta forma, aos poucos, os governos
locais começaram a projetar uma política
educacional contraria à da ditadura militar
e com maior sintonia de acordo com
anseios dos educadores.
Fernando Collor de Mello/Itamar franco
quanto na gestão de Fernando Henrique
Cardoso na presidência do país, bem
como aos rumos que foi assumindo o
processo de elaboração e condução da
Lei de Diretrizes e Base da Educação
de 1996.
Com a chegada de
Fernando Henrique Cardoso
à presidência, em 1994,
iniciou-se uma nova
composição do governo.
A estrutura que o ensino no Brasil ganhou com
base naquela nova LDB. Segundo esta lei, a
Educação básica abrange: a) Educação infantil
constituída pela creche para crianças de zero a
três anos e pré-escolas para crianças de
quatro a seis anos; b) Ensino fundamental
constituído por oito anos; c) Ensino médio
constituído por três séries.
O governo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, que teve início no ano de
2003, nasceu rodeado pelas
expectativas de mudanças em toda a
sociedade. Nesse governo, a princípio,
10 entraram em curso programas de
caráter compensatório denotando, em
parte, serem orientados pela mesma
lógica de seu antecessor.
Destacamos algumas das
medidas implantadas do
governo Lula : 1 ) O Programa
Universidade para Todos –
PROUNI;
O Programa de Apoio a
Planos de
Reestruturação e
Expansão das
Universidades Federais
(REUNI), lançado em 2007
A instituição do Fundo
de Manutenção e
Desenvolvimento da
Educação Básica e de
Valorização do Magistério
– FUNDEB,