As sucessões ecológicas podem ser caracterizadas a partir do potencial de
adaptação de comunidades
em ambientes anteriormente inabitados, ou pela substituição destas por
outras, com melhor tendência ao equilíbrio,
estabelecendo comunidade clímax de acordo com
os fatores abióticos:
temperatura, umidade, insolação,
pluviosidade e outros
Normalmente, as espécies colonizadoras são as gramíneas ou demais
plantas de pequeno porte
suportando as adversidades climáticas (solo pouco estável, escassez
de água e calor intenso)
Dessa forma, entende-se por sucessão primária, aquela que
ocorre em regiões estéreis (sem vida), por exemplo, terrenos
cobertos pelo extravasamento e escoamento de lava, rochas
expostas por recuo de geleiras, ilhas vulcânicas ou dunas de
areias.
E secundária nos locais já habitados cujo equilíbrio foi rompido devido
alterações ambientais drásticas, causadas ou não pelo ser humano.
Essa condição configura o cenário observado em plantações
abandonadas, matas destruídas por incêndios e lagos que
secaram, sendo a vegetação parcialmente ou
completamente destruída.