A população tende a crescer segundo uma progressão geométrica
(PG), dobrando a cada 25 anos, isto caso não ocorra epidemias ou
guerras. Os fatores de subsistência, ou seja, os alimentos, na melhor
das hipóteses, crescem segundo uma progressão aritmética (PA).
Seriam necessárias, então, medidas de controle do crescimento
populacional a fim de se evitar uma crise de superpovoamento.
Epidemias, guerras, catástrofes naturais,
etc., constituiriam um “mal necessário” para
frear o crescimento.
"Sujeição moral do indivíduo" - controle de natalidade, casamento tardio etc.
Não levou em consideração o desenvolvimento tecnológico.
A erradicação da pobreza e da fome por meio do controle de
natalidade e de outras medidas como casamentos tardios e
número de filhos compatíveis com os recursos familiares.
Teoria Neomalthusiana
Conhecidos como neomalthusianos ou
alarmistas - Pós-Segunda Guerra Mundial
Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países
subdesenvolvidos ao acelerado crescimento populacional.
Concordavam que a agricultura era capaz de produzir alimentos
suficientes para todos
Defendiam programas rígidos e oficiais de controle da natalidade, em geral rotulados de
planejamento familiar, com o emprego de diversos métodos, como as pílulas anticoncepcionais, a
ligadura das trompas, o DIU (dispositivo intrauterino), o aborto e a vasectomia.
Governos de países ricos passaram a investir mais em programas de controle de
natalidade do que em políticas econômicas para resolver a pobreza, alegando que a
elevada fecundidade era causa e não consequência do subdesenvolvimento.
Teoria Reformista ou
Marxista
Se opõem ao
Neomalthusianismo.
A miséria é a responsável
pelo intenso crescimento
populacional.
Estrutura Etária
Divisão Populacional da ONU
-Jovens - 19 anos
-Adultos - de 20
até 59 anos
-Idosos - de 60
anos ou mais.
Essa divisão, porém, apresenta
diferenças quanto aos intervalos de
idade de acordo com a conveniência dos
países e dos organismos interessados.
A base indica a taxa de natalidade; o corpo indica taxa de
mortalidade e o ápice, a expectativa de vida.
Estrutura Setorial
População em Idade Ativa (PIA)
Classificação etária-profissional que compreende o conjunto de todas
as pessoas teoricamente aptas a exercer uma atividade econômica.
No Brasil, a PIA é composta por toda população com 10
ou mais anos de idade.
A População em Idade Ativa pode ser classificada em:
População Economicamente Ativa (PEA): pessoas desocupadas, mas dispostas a trabalhar
(desempregados), e trabalhadores ocupados, sejam empregados (registrados ou não),
autônomos, empregadores ou não remunerados.
Setores de Atividades Econômicas:
Primário:
trabalhadores do
campo (pecuária,
extrativismo ou
agricultura);
Secundário: todos os que trabalham em
indústrias e em construção civil;
Terciário: é o setor da prestação de serviços (comércio,
transportes, setor público, educação, telecomunicações, etc.);
Quaternário: setor ligado à alta tecnologia,
pesquisa, biotecnologia, informática, etc.
A Distribuição de Renda
Embora em níveis diferentes, a distribuição da renda de um país pela sua população sempre
apresenta desigualdades. Países pobres apresentam maior concentração de renda, ou seja, uma
ínfima parcela da população detém maior parte do capital, em relação aos países ricos. O Brasil
destaca-se como um dos campeões de concentração de renda no mundo.
População Economicamente Inativa (PEI): pessoas capacitadas a trabalhar,
entre os quais incluem-se os desalentados e os inativos como é o caso dos
aposentados, estudantes que não trabalham, inválidos, crianças.
Nota:
Desalentados: aqueles que estão dispostos a trabalhar, mas estão desestimulados a buscar emprego, uma vez que já buscaram e não obtiveram sucesso – no caso das pesquisas realizadas pelo IBGE, é considerado desalentado aquele que está desempregado e há mais de um mês não busca emprego.
Inativos: são aquelas pessoas que não buscam e não estão dispostas a trabalhar.