Physis - natureza tem sentido de realidade primeira de todas as coisas;
os primeiros filosofos da pysis eram chamados de naturalistas;
acreditam na vida como expiação/purificação;
profundamente voltados para as questões da physis, a natureza em si.
Tales de Mileto
Nota:
Considerado pela tradição o pai da filosofia;
Iniciador da filosofia da physis - natureza;
primeiro a afirmar a existência de um principio originário único - água;
O "princípio" (arché) é a fonte, origem etermo de todas as coisas e seu sustentáculo permanente.
"Em suma, o "princípio" pode ser definido como aquilo do qual provem, aquilo no qual se concluem e aquilo pelo qual existem e subsistem todas as coisas". REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia Vol. 1: Filosofia Pagã Antiga. São Paulo: Paulus, 2003 p. 18.
A "água" é o arché de todas as coisas;
essa "água" é o totalizante de todas coisas, de onde tudo provem, inclusive a águ" que bebemos, que nada mais é que uma modificação ou manifestação do princípio original;
ela é o princípio divino das coisas;
todas suas asserções a respeito do arché se baseia no raciocinio puro ou logos;
introduz uma concepção racional de Deus.
Anaximandro
Nota:
Discípulo de Tales;
cunhou o termo Arché;
aprofundou a problemática do princípio;
sustenta que o arché é infinito e ilimitado - ápeiron, e indefinido;
do movimento eterno gera-se os dois princípios universais - frio e calor;
"Precisamente por ser quantitativa e qualitativamente i-limitado, o princípio-ápeiron pode dar origem a todas as coisas, de-limitando-se de vários modos. Esse
princípio abarca e circunda, governa e sustenta tudo, justamente porque, como de-limitação e e-terminação dele, todas as coisas geram-se a partir dele, nele con-sistem e nele existem". REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia Vol. 1: Filosofia Pagã Antiga. São Paulo: Paulus, 2003 p. 19.
Anaxímenes de Mileto
Nota:
Discípulo de Anaximandro;
concorda com o aché infinito do mestre, mas para este ele seria o "ar" infinito ou o sopro;
o ar é a anima, a respiração do divino, seu sopro o espírito.
Heráclito de Éfeso
Nota:
Tudo escorre, tudo muda, tudo está em constante devir;
não se pode descer duas vezes o mesmo rio, pois na aparência ele é o mesmo, mas na essência é outro diverso;
somos e não-somos, pois para sermos em dado instante devemos não-ser-mais o que éramos no momento anterior;
o fogo é o arché de todas as coisas;
aquilo que governa todas as coisas é inteligência
"A Verdade consiste em captar, para além dos sentidos, a inteligência que governa todas as coisas".
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia Vol. 1: Filosofia Pagã Antiga. São Paulo: Paulus, 2003 p. 24.
" Jamais poderas encontrar os limites da alma, por mais que percorras seus caminhos, tão profundo é o seu logos." Heráclito
Pitágoras - Pitagóricos
Nota:
O princípio das coisas são o número e os elementos dos quais o número deriva;
os elementos do número são limite (princípio determinado e determinante) e o ilimitado (princípio indeterminado);
o universo inteiro aparece como um kósmos (ordem) derivado dos números, por isso perfeitamente cognoscível nas suas partes;
derivam dos orficos sua crença na metempsicose ecriam na vida contemplativa como forma de chegar a perfeição.
O fim da vida é libertar a alma do corpo através da purificação;
purificação que se dá pelo reto agir, tornando-se seguidor de Deus;
criadores da vida contemplativa ou da busca da verdade e do conhecimento pelo ser, busca essa que lhe permitirá chegar a Deus;
Xenófanes de Cólofon
Nota:
Nova concepção de Deus e do divino;
critica a concepção dos deuses na religião, cujo erro foi o antropomorfismo;
visão mais realista e racional do mundo;
afirma que Deus é o uno, o kósmos;
terra e água como arché.
Parmênides de Eléia - Eleatas
Nota:
Fora do ser nada existe, sendo impossível pensar o nada;
o ser não pode não ser e o não-ser não pode ser e o devir não existe
Sofistas
Nota:
Sofista significa sábio;
inaugura a mudança de visão da filosofia do cosmo para o homem;
iniciam o periodo humanista da filosofia;
o efeito negativo dado a eles provem das criticas de Platão e Aristóteles;