Professor: atribui ordens, destinos e
atividades para o aluno
Conjunto de ações
pontuais para o fim de
ensinar algo ao outro
Há uma distinção
necessária entre o
lugar de professor
e aluno
Relação institucionalizada:
tem rotinas e expectativas
próprias, necessárias para
manter a relação entre
professor e aluno
É necessário estabelecer
normas de conduta e
objetivos concretos, limites
e possibilidades da relação,
que devem ser explicitados
Autoridade
Contrato entre as partes
Delimita os
lugares e
estabelece as
funções de
cada parte em
relação ao
outro
complementar
Regras
Ocupação de um lugar social preexistente
A relação tem polaridades
complementares: o ator e o
receptor da ação
Outros dois
agentes: o
mandante e
o público
É preciso que o
exercício da
autoridade do
agente seja
reconhecido e
consentido pelo
parceiro da relação
É preciso haver confiança e
credulidade no agente para que
a relação funcione
Autoridade seria uma
delegação de crédito ao
outro
O
reconhecimento
da autoridade
precisa ser
forjado
cotidianamente
Hoje em dia precisa ser
sustentada por práticas
sociais contratualizadas
Há uma hierarquia ou
assimetria entre professor e
aluno
Crença: um possui algo que o outro não tem
O professor deve "saber mais"
A confiança
depende em parte
disso
Conhecimento +
experiência na
condução da classe
É uma troca: ao
ensinar, o
professor também
aprende
Domínio teórico
Domínio
metodológico
As aspirações do
aluno não
necessariamente
correspondem às
do professor
Às vezes, os
saberes empíricos
do aluno se chocam
com os do professor
A relação de ensino é
como um duelo
Enfrentamento
cotidiano
Relação professor x
aluno é transitória e
dinâmica
Deve-se
interessar pelas
expectativas e
trajetória do
aluno
A autonomia discente é um
desdobramento da
autoridade docente
A emancipação do
pensamento do aluno é
consequência, do
exercício rigoroso e
generoso do professor
A autoridade é melhor assegurada por:
uma clareza razoável, para os parceiros,
quanto aos propósitos da relação; uma
nítida configuração das atribuições de
cada parte envolvida; hábitos e pautas
de convivência conhecidos e
respeitados por ambos; resultados
concretos que validem o seu
processamento cotidiano; e um norte
de liberdade e felicidade, enfim,
impregnando o fazer diário.
O texto começa com o exemplo
do relato de Carlos Heitor Cony
das experiências de um garoto e
seu pai na preparação para os
exames de admissão no
seminário, na década de 1930
O menino era retardatário na
escola e seu pai passa a lhe
dar aulas, tomando para si o
papel de professor