Principais escritores pré-modernistas e
suas principais obras:
Lima Barreto: Denunciou a desigualdade social, o racismo,
e também as decisões políticas quanto à Primeira
República. Principal obra: Triste fim de Policarpo
Quaresma.
Euclides da Cunha: Transcreve poemas populares e
profecias apocalípticas. Principal obra: Os Sertões, que
retrata a Guerra dos Canudos.
Monteiro Lobato: Foi o precursor da literatura infantil
no Brasil. Através de seu livro de contos - “Urupês”, faz
uma denúncia com referência a toda problemática que
marcava a vida dos brasileiros, principalmente da
região do Vale do Paraíba.
Augusto dos anjos: Conhecido como "poeta da morte", tinha profunda obsessão
pela morte e teve como base a ideia de negação da vida material e interesse
pela decomposição do corpo. Principal obra: "Eu"
Graça Aranha: Membro fundador da Academia Brasileira de
Letras. Sua principal obra, o romance Canaã, de 1902, sobre a
vida dos imigrantes europeus, criou debate de ideias em torno
do descobrimento de aspectos da realidade do interior.
Características principais:
Conjugam aspectos conservadores e
inovadores.
Denunciava a realidade brasileira,
reduzindo a distância entre
realidade e ficção.
Trazia ao palco figuras como o sertanejo nordestino, o
caipira, os habitantes dos subúrbios, os funcionários
públicos.
Surgimento do proletariado com os
trabalhadores assalariados;
Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana
Linguagem coloquial, simples
Regionalismo e nacionalismo
Contexto histórico:
Se desenvolveu nas décadas
de 1910 e 1920.
Os brasileiros estavam frustrados com o regime republicano.
Situa-se no contexto histórico da
consolidação da República.
A oligarquia se manteve no poder, a participação política ficou restrita às elites e os
conflitos sociais (exemplos: Guerra da Vacina, Guerra do Contestado, Cangaço e
Revolta da Chibata) pipocaram pelo Brasil.
Marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo
e foi caracterizado pelas produções desde início do
século até a Semana de Arte Moderna, em 1922.