A Educação Especial no Brasil - Da Exclusão à
Inclusão Escolar
Século 19 - Inicia-se o desenvolvimento histórico
da Educação Especial no Brasil.
1854 - Marcado por iniciativas de caráter
privado.
1957- A Educação Especial é assumida pelo poder
público.
No início dos anos 60 tornou-se oficialmente chamada "Educação dos
Excepcionais".
1972- Foi apresentada a primeira proposta de estruturação da Educação Especial. Criado o Centro
Nacional de Educação Especial- CENESP
Dos anos 80 a 90, as pessoas com deficiência tentam por si mesmas, assegurar os direitos conquistados,
buscam afirmação e querem ser ouvidos.
1986- Muda a nomenclatura para "alunos com necessidades educacionais especiais". essa
mudança significou a interpretação do quadro de deficiência e o enquadramento dos alunos na
escola.
Constituição de 1988
O artigo 205, prescreve "A educação é direito de todos e
dever do Estado e da família.
Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
No artigo 59 a nova LDB dispõe sobre as garantias didáticas
diferenciadas, como currículos, métodos, técnicas e recursos educativos.
Métodos específicos em virtude da deficiência.
Especialização de professores em nível médio e superior, educação para o
trabalho, além de acesso igualitário aos benefícios sociais.
1990- Até essa data as principais tendências das políticas Nacionais da
Educação Especial foram o atendimento terapêutico e assistencial.
O LEPED/ Unicamp tem assessorado inúmeros projetos em todo o Brasil, e ao
mesmo tempo pesquisando o que está sendo realizado, produzindo o conhecimento
a respeito da inclusão escolar.
Os principais indicadores de sucesso desse projeto têm a ver com as
mudanças nas atitudes dos professores, diretores, comunidade escolar,
pais e alunos, diante da inclusão.
Os indicadores de sucesso aparecem atrelados ao cumprimento dos
planos de ação dos sistemas de ensino e das escolas, individuais.
As condições que temos hoje para transformar as escolas brasileiras nos autoriza a propor uma escola
única, pois o que se pretende é que as diferenças se completem e os talentos de cada um sobressaiam.
As turmas escolares organizadas por ciclos de desenvolvimento e formação, fazem desaparecer as séries.
A avaliação da aprendizagem passa a analisar o aluno e o ensino e atuação do professor.
Os pais são os grandes aliados dos que estão empenhados na construção da nova escola brasileira, aberta à diferenças.