Semiologia do olho

Descripción

(Semiologia do olho) ETPI - Eixo Teórico-Prático Integrado Mapa Mental sobre Semiologia do olho, creado por Gabriel Rosário el 30/04/2017.
Gabriel Rosário
Mapa Mental por Gabriel Rosário, actualizado hace más de 1 año
Gabriel Rosário
Creado por Gabriel Rosário hace más de 7 años
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Resumen del Recurso

Semiologia do olho
  1. Teste Visual
    1. Acuidade visual

      Nota:

      • Esse teste mede a capacidade de discriminar pequenos detalhes. Testa o nervo óptico (II par craniano) e avalia o funcionamento da fóvea.
      1. Tabela de Snellen

        Nota:

        • Posicionar o paciente a 6 m da tabela, a qual deve estar bem iluminada.
        • Deve-se testar um olho de cada vez. Logo, o outro olho deve ser coberto com uma gaze ou qualquer material opaco, sem que este pressione o olho. Sempre testar primeiro a visão sem óculos em seguida com os equipamentos de correção.
        • Determine a última linha na qual o paciente conseguiu identificar todas as letras. Registre com base na fração de acuidade visual. Distância entre o paciente e o gráfico/média da distância na qual um pessoa normal leria o letreiro.  Ex.: 20/25 +2.Padrão normal: 20/20, acima da faixa vermelha.Cegueira legal: menor que 6/60, não consegue ler a primeira linha.
        • No teste do segundo olho recomenda-se que o paciente seja instruído a ler as letras da direita para a esquerda.
        1. Teste de visão de Rosenbaum

          Nota:

          • Mede a acuidade visual para curtas distâncias.
          • Realiza-se por meio dos cartões de bolso de teste de visão de Rosenbaum.
          • Posicionar o cartão a uma distância de 33 cm. Testar cada olho individualmente. Registrar a menor linha visível.
          • Se o paciente... Afasta a leitura = presbiopia; Aproxima = míope.
        2. Teste de confrontação

          Nota:

          • Mede a amplitude da visão periférica.
          • 1. Posicionar-se a 1 m na frente do paciente. Certificar-se de estar a nível dos olhos do paciente. 2. Cobrir no paciente o olho oposto ao qual você cobriu em si mesmo. (Ele: esquerdo, Você: direito). 3. Vocês devem se olhar sempre nos olhos. 4 Estender o braço a meia distância entre você e o paciente. Move-lo em direção ao centro com os dedos em movimento. 5. Solicitar que o paciente lhe informe quando os dedos em movimento são observados pela primeira vez. 6. Comparar o tempo de resposta do paciente ao seu próprio tempo (é necessário que o médico tenha a certeza de ter pleno campo visual). 7. Testar os campos nasal (60º), temporal (90º), superior (50º) e inferior (70º).
          1. Tábuas Pseudoisocromáticas

            Nota:

            • Conglomerados de cores de matizes diversos, dentro dos quais algarismos ou letras podem ser percebidos pelas pessoas sem afecções e não são notados pelos portadores de discromatopsias.
          2. Exame Externo

            Nota:

            • Inicia-se dos apêndices (sobrancelhas e tecidos circundantes) em direção ao centro do olho.
            1. Estruturas circundantes
              1. Sobrancelhas

                Nota:

                • Tamanho: se estendem-se além do olho ou se terminam próximo a ele. Textura do cabelo:  GROSSAS - e não se estendam além do campo temporal = hipotireoidismo. FINAS - depilação.
                1. Órbita

                  Nota:

                  • Procurar por edemas ou tecidos deprimidos na área orbitária. Palpar o rebordo ósseo da órbita. Atestando-lhe continuidade e procurando por fraturas ou espessamentos.
                  • EDEMA PERIORBITÁRIO - Doença ocular tireoidiana, Alergias, Doença renal (jovens).
                  • XANTELASMA Anormalidade no metabolismo lipídico. Lesões planas ou pouco elevadas. Na porção nasal da pálpebra superior ou inferior. Forma irregularmente oval. Coloração amarela. São placas de colesterol depositado em macrófagos.
                  1. Pálpebras

                    Nota:

                    • Observar a capacidade de fechar-se e abrir completamente. LAGOFTALMIA Fechamento incompleto do globo ocular. Córnea seca e exposta a infecção.PTOSEA pálpebra superior cobre levemente uma porção da íris, mas nunca a pupila.Fraqueza congênita ou adquirida do m. elevador.Parestesia dum ramo do III par craniano.Quantificar a diferença entre as pálpebras (NORMAL Superior: 2 mm abaixo do limbo, Inferior: no limbo).ECTRÓPIOPálpebra inferior evertida (para fora, caído), lacrimejamento em excesso. Ponto lacrimal inferior tracionado, as lagrimas não podem ser coletadas.ENTRÓPIOPálpebra virada para dentro. Cílios causam um irritação no globo ocular. Queixa de corpo estranho.
                    • A presença de cílios nas duas pálpebras. E de seu encurvamento para fora do globo ocular.Perceber descamação, vermelhidão ou edema na margem palpebral.
                    • HIPERTIREOIDISMO Observar as pálpebras semifechadas em busca de fasciculações ou tremores.
                    • HORDÉOLO (Terçol) Inflamação do folículo de um cílio que apresenta-se como um protuberância eritematosa ou amarela. 
                    1. palpação

                      Nota:

                      • A palpação das pálpebras ocorre em busca de nódulos.
                      • A palpação do olho busca determinar sua consistência. O globo ocular deve ser capaz de ser empurrado levemente sem desconforto. Olhos firmes e resistentes a palpação podem indicar glaucoma, hipertireoidismo ou tumor retrobulbar.
                      1. conjuntiva

                        Nota:

                        • Conjuntiva tarsal inferior é normalmente invisível, transparente e livre de eritema. Rosa-claro ou branca são cores indicatórias de anemia.
                        • PTERÍGIO Crescimento anormal da conjuntiva, em especial da porção nasal em direção a córnea, devido a grande exposição a luz ultravioleta.
                        • Inspecionar conjuntiva tarsal superior apenas quando houve queixa de corpo estranho.
                        1. Coloração

                          Nota:

                          • Normal: Branco-porcelana. Pode haver a presença de vasos episclerais. O depósito de pigmentos pode ocorrer na icterícia e na melanose ocular.
                    2. Globo Ocular Anterior
                      1. Córnea

                        Nota:

                        • Checar transparência por meio da incidência de uma luz tangencial, não deve haver vasos sanguíneos.
                        • Testar a sensibilidade (V par) tocando a córnea com um fiapo de algodão. Espera-se a reação de piscar (fibras motoras do VII par).
                        • ARCO CORNEANO Depósito de lipídeos na periferia da córnea. Observável acima dos 60 anos. Caso apareça aos 40 pode indicar hiperlipidemia tipo II.
                        1. Íris e pupila

                          Nota:

                          • íris observadas com formato redondo regular, padrão visível, da mesma cor. As pupilas devem estar regulares e do mesmo tamanho.
                          1. Avaliação da resposta pupila à luz

                            Nota:

                            • 1. Diminuir as luzes da sala; 2. Por a mão em pé acima do nariz do paciente, evitando conto direto do outro outro com o feixe luminoso. 3. Incidir um feixe luminoso bilateralmente, em direção ao nariz, sobre uma das pupilas. 4. Observar resposta consensual (e indireta) e simultânea das duas pupilas. 5. Repetir o testo no outro olho. Leve dilatação deve ser observada nesse meio tempo.
                            1. Teste de acomodação

                              Nota:

                              • 1. Peça para que o paciente olhe para um objeto distante; 2. Logo após peça para que olhe para um objeto teste mantido a 10 cm da ponta do nariz; 3. Deve-se observar a contração pupilar (reflexo para perto) quando o paciente focalizar o objeto de perto; 4. Em pacientes íris escuras é mais fácil observar a dilatação pupilar quando o paciente olha de perto para longe.
                              1. Diâmetro pupilar

                                Nota:

                                • MIOSE Constrição menor que 3 mm. Sem apresentar dilatação no escuro. = Ingestão de morfina e fármacos para o glaucoma.
                                • MIDRÍASE Dilatação maior que 7 mm. Sem contração na presença de luz. Coma por álcool, diabetes, epilepsia ou trauma encefálico, medicações para o glaucoma.
                              2. Cristalino

                                Nota:

                                • Pode parecer transparente, cinza ou amarelado.
                                1. Esclera

                                  Nota:

                                  • Inspecionada para garantir que esteja branca. Visível acima da íris quando os olhos estiverem bem abertos.
                                  1. Aparelho Lacrimal

                                    Nota:

                                    • Inspecionar os pontos lacrimais inferior e superior nos dois olhos. Localizam-se nasalmente nas margens das pálpebras superior e inferior.
                                    • GLÂNDULA LACRIMAL Caso a porção temporal da pálpebra superior pareça volumosa, everter a pálpebra e inspecionar a glândula. Durante essa manobra, pedir para o paciente que olhe para baixo e para dentro.
                                    1. Músculos Extra-oculares

                                      Nota:

                                      • Nervos cranianos envolvidos: III (Oculomotor); IV (Troclear); VI (Abducente).
                                  2. Exame Oftalmoscópico

                                    Nota:

                                    • Evitar prolongá-lo. Dar ao paciente pequenos intervalos de descanso da luz forte.
                                    1. Procedimentos

                                      Nota:

                                      • 1. A dilatação pupilar é necessária, para isso diminui-se as luzes do ambiente; 2. Use o olho do mesmo lado que o olho a ser examinado no paciente; 3. Utilize a mão correspondente ao olho a ser examinado, para mudar as lentes use o indicador; 4. Peça que o paciente olhe pra um ponto fixo distante; 5. A 30 cm de distancia, direcione a luz do oftalmoscópio para a pupila do paciente. Com a iluminação da retina visualiza-se um reflexo vermelho, ou clarão pupilar (a ausência do reflexo pode indicar mal posicionamento do oftalmoscópio); 6. Aproximar-se aos poucos do paciente, tendo sempre em foco o fundo do olho. A retina apresenta-se com cor amarela ou rosa avermelhada; 7. A 3 ou 5 cm do paciente observam-se os vasos sanguíneos do olho e sua origem, o disco óptico. Sua margem deve ser nítida e bem definida. Coloração rosa cremoso. 1,5 mm de diâmetro; 8. A fórea central pode ser melhor observada com o paciente olhando diretamente para a luz do oftalmoscópio. Não há vasos sanguíneos sobre a fórea, ela surge como uma mancha clara circundada por tecido avascular.
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