A poesia árcade retrata
uma natureza tranquila e
serena
Um refúgio calmo que se
contrastava com os centros
urbanos monárquicos
Nota:
O burguês culto buscava na natureza o oposto da aristocracia.
Havia tensão entre o
burguês culto, da cidade,
contra a aristocracia
Inspiração
greco-romana
(seres
mitológicos)
A mitologia
pagã como
elemento
estético
Linguagem simples
Idealização da mulher amada
fugere urbem: fuga da cidade
Abordagem de temas épicos
Exaltação ao
homem puro
Exaltavam a
pureza, a beleza
e a ingenuidade
do homem
primitivo
Pastoralismo
Poetas
simples e
humildes
Inutilia truncat: cortar o inútil
Nota:
Referência aos excessos cometidos pelas obras do barroco. No arcadismo, os poetas primavam pela simplicidade.
Arcadismo
ideológico
Influenciado pela
filosofia presente
no Iluminismo,
com crítica da
burguesia (culta)
aos abusos da
nobreza e do clero.
locus amoenus: lugar ameno
Nota:
um refúgio ameno em detrimento dos centros urbanos monárquicos
Contexto histórico e cultural
Surgiu na Europa no séc. XVIII ( entre 1756 e
1825)
Iluminismo (século das
luzes)
Independência dos Estados Unidos
(1776)
Revolução Francesa
(1789)
Inconfidência Mineira
(1789)
Principais autores
Tomás Antônio
Gonzaga (Dirceu)
Cartas Chilenas
Nota:
(poema satírico em que denuncia os desmandos morais e administrativos do governador de Minas Gerais da época)
Cláudio Manuel da Costa
(Glauceste Satúrnio)
José Basílio da Gama
(Termindo Sípílio)
O Uraguai
Nota:
celebra a vitória do comissário real Gomes Freire de Andrade sobre os índios de Sete Povos das Missões – região atualmente pertencente ao Rio Grande do Sul.
Frei José de Santa Rita Durão
Caramuru
Nota:
A obra conta a história de amor entre o português Diogo Álvares Correa, o Caramuru, e a índia Paraguaçu.
O nome faz
referência à
Arcádia, região do
sul da Grécia que
foi nomeada em
referência ao
semideus Arcas
Arcádia era a
morada do deus
Pã, deus da
natureza e
padroeiro dos
pastores.