A crítica ou autocrítica estruturalista
dos cientistas sociais ligados à CEPAL
descobrem os limites
de um projeto de
desenvolvimento
nacional autônomo.
Neste grupo eles colocam
inquestionavelmente Oswaldo
Sunkel e uma grande parte dos
trabalhos maduros de Celso
Furtado e inclusive a obra final
de Raul Prebisch reunida no
seu livro O Capitalismo
Periférico. Fernando Henrique
Cardoso às vezes aparece
como membro deste corrente
e outras vezes se identifica
com a seguinte (o que os seus
membros claramente
rechaçam e com boa razão).
A corrente neo-marxista que se
baseia fundamentalmente nos
trabalhos de Theotônio dos Santos,
Rui Mauro Marini e Vânia
Bambirra, assim como os demais
pesquisadores do Centro de
Estudos Sócio-Econômicos da
Universidade do Chile (CESO).
Cardoso e Faletto se colocariam numa
corrente marxista mais ortodoxa pela sua
aceitação do papel positivo do
desenvolvimento capitalista e de
impossibilidade ou não necessidade do
socialismo para alcançar o
desenvolvimento.