04 – Desenho de Processos

Descripción

Mapa Mental - Capitulo 05 - Desenho de Processos CBOK V 3
Leonardo Vilela
Mapa Mental por Leonardo Vilela, actualizado hace más de 1 año
Leonardo Vilela
Creado por Leonardo Vilela hace más de 7 años
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Resumen del Recurso

04 – Desenho de Processos
  1. 01 - Desenho de Processos
    1. O desenho trata a mudança de processo que irá impactar no alcance de metas e estratégicas organizacionais e satisfazer o cliente através de uma perspectiva “de fora para dentro”. Como se fosse um AS-IS pensando sempre lá na frente. Traduzir o mais proximo o que quer. Nivel de detalhe muito bem estruturado.
    2. 02 - O Que é desenho de Processos?
      1. O desenho é a definição formal de objetivos e entregáveis, e a organização das atividades e regras necessárias para produzir um resultado desejado. Traduzir o mais processo o que é ou deseja.
      2. 03 - Por que realizar desenho de processos?
        1. Processos definem o fluxo de atividades e o mapa de como atividades operacionais contribuem para produzir um produto ou serviço. Como tal, definem o que será feito e como será feito.
        2. 04 - Fundamento de desenho de processos
          1. 1 - Entendimento do estado atual.
            1. Mudanças devem ser iniciadas com o entendimento do estado atual. Isso não deve ser omitido.
              1. O problema é que sem a compreensão da operação atual e seus problema, regras e desafios, a equipe frequentemente esquecerá atividades-chave de negócio e falhará na compreensão das causas dos problemas, tendendo a criar desenhos que não são efetivos operacionalmente ou em custo.
            2. 2 - Entendimento da cultura organizacional
              1. Toda organização tem uma cultura que influencia os processos. Fatores culturais podem levar a consequências não intencionais quando novos processos são implementados. A interação entre cultura, processos e o programa de mudança exige monitoramento contínuo.
              2. 3 - Determinando a natureza da mudança
                1. De fora para dentro
                  1. A perspectiva “de fora para dentro” é um dos princípios centrais do gerenciamento por processos orientado ao cliente ao estabelecer a experiência dele como ponto focal para o desenho e implementação de processos.
                  2. . É necessário iniciar sempre com uma revalidação das informações existentes e onde são usadas, criando uma extensão da informação e dos modelos para mostrar a operação como funciona atualmente.
                    1. Deve também considerar as regras de negócio, requisitos de tempo, a necessidade de balancear a carga de trabalho entre as equipes, as realidades de políticas e padrões corporativos, requisitos de reportes, requisitos de auditoria, entre outros
                  3. 4 - Gerenciando o desenho de processos
                    1. Padronização no método do gerenciamento de processos. Definir uma metodologia especifica que irá assegurar assertividade, qualidade e sucessos. Para quem busca uma abordagem mais estratégica, também ajudará a assegurar que informações relevantes sejam coletadas para o projeto e para se juntar a informação de outros projetos
                    2. 5 - Níveis de modelo
                      1. Entender a maturidade da empresa. Níveis de modelo Modelos de processos são elaborados em vários níveis. •Primeiro nível: Interfuncional e Ponta-a-ponta; •Segundo nível: Subprocesso; •Terceiro nível: Inter-relacionamento com as áreas funcionais; •Quarto nível: Subprocessos se conecta às atividades que são executadas; •Quinto nível: As atividades são decompostas em tarefas
                      2. O desenho de um novo processo, por definição, deve considerar atividades independentemente das áreas funcionais que realizam o trabalho. Isso é devido à natureza interfuncional de processos. O desenho deve considerar mudança que gere dano em um sentido mais amplo
                        1. O Desenho de um novo processo, por definição, deve considerar atividades independentemente das áreas funcionais que realizam o trabalho.
                      3. 5-Desenhando o estado futuro do processo
                        1. 1 - Desenho de Novo Processo
                          1. A questão central é que, em uma ambiente BPM suportado por BPMS, a mudança pode acompanhar melhor o ritmo da necessidade em qualquer nível no modelo de processos. Existem várias maneiras de abordar o desenho do novo processo, seja de forma manual simples, quadros em brancos ou ferramentas poderosas. A utilização de coleta de dados como (brainstorming, criação de história) facilitam a criação do modelo de negócio.
                          2. 2 - Criação do TO-BE
                            1. Com base no modelo “AS-IS”, deve-se fazer algumas perguntas para cada atividade. Essas perguntas proveem suporte ao conjunto básico de questões de análise e desenho de O QUE, ONDE, QUANDO, POR QUE, COMO E POR QUEM
                              1. • Qual é o propósito do processo e subprocesso e respectivas conexões com função, atividade e fluxo de trabalho? • É redundante ou semelhante a outra atividade que já está sendo realizada? • Quais são os problemas, questões de qualidade e governança e porque estão ocorrendo? • Porque esse passo é necessário? • Qual é o seu propósito? • Onde deve ser feito? • Quando deve ser feito? • Quem está mais bem qualificado para executá-lo? • Está devidamente apoiado por automação? • Quais são seus principais problemas? • Como os problemas podem ser eliminados? • Como a operação pode ser realizada com maior eficácia possível (apenas fazer o que tem de ser feito)? • Como a operação pode ser realizada com maior eficiência possível (eliminando atividades e tarefas desnecessárias)? • Como desperdícios percebidos pode ser removidos? • Existem padrões que precisam ser atendidos? • Como podemos monitorar a atividade e assegurar que alvos de desempenho sejam atingidos?
                            2. 3 - Definição de atividades no novo processo
                              1. Os modelos de processo “TO-BE” no nível de atividade criados antes e seus níveis de detalhe relacionados por meio de função, atividade e tarefas serão usados para prover suporte a essa visão multicamada do negócio.
                                1. Neste ponto, o modelo “TO-BE” no nível de atividade refletirá a eliminação de trabalho que não agrega valor. A análise do modelo “AS-IS” também terá produzido um conjunto de requisitos funcionais e não funcionais de negócio, uma lista de regras de negócio que precisam ser consideradas ( e reutilizada onde for possível em um novo desenho), uma lista de requisitos de dados e uma lista de aplicações atuais e necessárias de suporte de tecnologia da informação
                              2. 4 - Desenho de tarefas
                                1. O resultado dessa parte do desenho é um conjunto de uso de dados e requisitos de interface: • O Desenho deve estar completo • O trabalho que não agrega valor terá sido eliminado. • Os problemas terão sido tratados • As Oportunidades de melhoria de negócio terão sido tratadas • As regras terão sido justificadas e normalizadas • Os “espaços em branco” terão sido eliminados. • Os cenários de negócio terão sido aperfeiçoados. • As mudanças terão sido revisadas quanto a impacto nos níveis do modelo de processos • O uso de dados, transformações e fontes terão sido identificados e as interfaces com sistemas legados terão sido definidas • O fluxo terá sido simplificado • As novas automações e substituição de trabalho manual terão sido definidas e desenhadas. • O desenho terá sido comparado com o original “AS-IS” e avaliado quanto à melhoria. • A governança do novo desenho de negócio terá sido concebida. • O gerenciamento de desempenho, alertas e outros reportes terão sido desenhados.
                                2. 5 - Regras de negócio
                                  1. As regras definem O QUE será feito, QUANDO será feito, ONDE será feito, POR QUE será feito, COMO será feito e como tudo será gerenciado e governando. A necessidade por qualidade nas regras que conduzem o negócio é fundamental
                                    1. Cada regra deve ser testada separadamente na forma escrita e, quando codificadas, em um motor de regras. As regras devem então ser testadas em lotes conforme são utilizadas. As regras também devem ser testas para uma execução eficiente; se não forme devidamente codificadas, as regras podem fazer com que os sistemas aplicativos e o negócio operem lentamente. É importante que se encontrem as regras, que sejam asseguradas sua aplicabilidade e qualidade e, ainda, que se verifique se estão devidamente codificadas para obter a máxima eficiência e eficácia na sua execução. Deve ser verificar constantemente a aplicabilidade da regras devido sua constante alteração.
                                  2. 6 - Desenho de Serviços
                                    1. • Intangibilidade. Resultado é algo que é experimentado, mas não pode ser tocado ou preservado da mesma maneira que bens físicos. • Heterogeneidade. Falta de consistência nos insumos e produtos durante o processos de fornecimento do serviço. Variação no processo. • Inseparabilidade. Envolvimento do cliente durante o processo de entrega do serviço. • Perecibilidade. Característica peculiar dos serviços que não permite que sejam armazenados, nem estocados, nem reusados ou recuperados.
                                      1. Desenho de serviço é uma atividade de planejamento e organização de componentes de serviços para melhorar a sua efetividade, a interação entre prover de serviço e cliente, e a experiência de cliente. Processo para serviços é inerente centrado em pessoas e normalmente envolve o cliente trabalhando junto com o provedor para criar valor.
                                    2. 7 - Terceirização de processos
                                      1. Não se terceiriza processos de negócio, mas funções. Terceirização ocorre quando uma terceira parte externa à organização toma controle sobre parte de uma função de negócio, ou toda ela, ou mesmo várias funções de negócio que antes estavam dispostas de forma interna na organização
                                      2. 8 - Serviços compartilhados
                                        1. De um mesmo serviço encontrando em diversos grupos de uma organização em um único grupo que atenda a todos. O problema com os serviços compartilhados é que podem gerar rupturas no fluxo de valor, transferir o trabalho para uma localização central, aumentar o número de handoffs, aumentar o tempo para entregar um serviço e, consequentemente, gerar falhas de atendimento.
                                        2. 9 - Simplicidade no desenho de processos
                                          1. Teoria do um
                                            1. Uma partida minimalista viável para o cliente do processos. Inicia com questionamento: por que não se pode entregar o produto ou serviço em apenas uma atividade, com apenas uma pessoa (ou até sem intervenção humana), em apenas um lugar, em um mesmo tempo?
                                            2. Ordem espontânea
                                              1. Regras e permitir o surgimento espontâneo da ordem com base nessas regras.”. A partir de regras estabelecidas (e não precisam ser muitas), alguns sistemas alcançam equilíbrio e auto-organização por si próprios sem a necessidade da definição detalhada de processos, por exemplo, motoristas se auto-organizando nas pistas, patinadores em uma pista de patinação ou pessoas andando na rua.
                                              2. Dedicar atenção ao básico e simplificar processos para permanecer centrado na missão da organização e na proposta de valor para os clientes
                                              3. 10 - Sustentabilidade social e ambiental
                                                1. . A abordagem do Triple Bottom Line promove o desenvolvimento sustentável por meio do atendimento das necessidades atuais sem comprometer a capacidade de futuras gerações atender as suas. A abordagem considera três perspectivas fundamentais: • Prosperidade econômica (Profit) • Qualidade ambiental (Planet) • Equilíbrio Social (People)
                                                  1. Cadeia estendida de valor está relacionada ao foco estendido do cliente. Uma visão interorganizacional ponta a ponta prevalecendo sobre a visão intraorganizacional. É fazer pelos clientes e não para os clientes. Processos, produtos e serviços desenhados visando redução de desperdícios, redução de insumos e energia, reaproveitamento de materiais e resíduos, e autossustentáveis.
                                                2. 11 - Ideal versus possível
                                                  1. . A primeira é criar um estado futuro que deverá ser implementado na sua totalidade de uma só vez. A segunda é criar um “TO-BE” ideal, mas que não seja possível no momento.
                                                    1. Contudo, deve-se perceber que o desenho-alvo do estado final nunca será alcançado. O motivo é que essa abordagem de gerenciamento evolutivo contempla conceitos emergentes, melhorias tecnológicas e ferramentas inovadoras.
                                                  2. Análise do AS-IS para criar ideias sobre como transformar a operação. O desenho é onde a criatividade é elemento critico e as pessoas devem pensar “fora da caixa”. Do estado atual ao estado futuro.
                                                  3. 6 - Simulação de Processos
                                                    1. 1 - Simulação do TO-BE
                                                      1. Tempo
                                                        1. • Tempo em fila • Tempo de atraso de trabalho • Tempo fora de fila
                                                        2. Custo
                                                          1. • Custos totais com pessoal alocado • Material consumido cada vez que uma atividade é realizada • Despesas fixas
                                                          2. Outras Considerações
                                                            1. • Vezes que o processo executa por tempo de intervalo. • Pontos de decisão no processo. Decisões com base no modelo TO-BE
                                                          3. 2 - Ambiente e ferramentas Simulação
                                                            1. Simulações podem ser manuais ou automatizadas. A ferramenta automatizada pode auxiliar na avaliação com mais recursos de dados na simulação
                                                            2. 3 - Simulação e análise de carga
                                                              1. Simulação automatizadas produz conjuntos de dados que permitem tipos diferentes de análise de processo. Algumas das análises típicas são: análise de utilização de recursos, análise de distribuição, análise de tempo de ciclo e análise de custo. Simulações podem ser manuais ou automatiadas
                                                                1. • Arena • Bizagi • Manuais ( Lego(simulação de processo lego - yotube), Mesas, etc). Mesa – colocou mesas dentro de uma sala, informou tempo, investimento teria para mudar, e viu o que daria para mudar. Essa simulação foi manual sem software.
                                                                2. Simulações de processo são uma forma de teste de hipótese ou prova de conceito que fornece informações valiosas sobre a dinâmica do processo. Obter o máximo de dados possíveis Aproximar ao máximo da realidade
                                                                3. 7 - Gerenciamento de Mudança
                                                                  1. Bons projetos falham porque as equipes não proveem atenção suficiente ao gerenciamento de mudança e a aceitação dessa mudança pelas partes interessadas. Mudança é vista de duas maneiras. Ou seja está fazendo algo para alguém ou se está fazendo algo com alguém. Essa última é, obviamente, o que a equipe precisa construir. Se a maioria se sente ameaçada pela mudança, encontrará maneiras de fazer fracassar. Em BPM um novo nível e controle de mudança é necessário, e qualquer desenho de negócio deve incluir técnicas que assegurem adesão das partes interessadas e os engajem na transformação.
                                                                  2. 8 - O novo desenho e a infraestrutura de tecnologia da informação
                                                                    1. Desenhos de novos processos de negócio podem causar impacto na infraestrutura de tecnologia da informação e na necessidade de suporte de comunicação.
                                                                      1. Problemas que a área de TI deverá observar: • Qual software ou sistema tem melhor aderência às necessidades dos processos? • Há limitações na atual infraestrutura que restringem o desenho? • O desenho pode ser implementado rapidamente? • Como uma mudança de tecnologia impacta na organização? • Uma abordagem iterativa pode ser aplicada? • Quais serão os custos da nova implementação (incluindo treinamento e aquisição de tecnologia)? • Há fornecedores que podem apoiar na implementação? Poderá observar as limitações da área de TI. O processo que deve da suporte do sistema.
                                                                    2. 9 - Conceitos chave
                                                                      1. • O desenho do processos é a criação de um novo processo alinhamento com a estratégia de negócio e ao foco do cliente. • Desenho de processos envolve liderança executiva, donos de processos e partes interessadas na criação do novo processos. • A equipe de desenho de processos deve incluir especialistas no assunto, partes interessadas, executores e clientes.
                                                                        1. • Ao desenhar um novo processos, devemos levar em consideração as seguintes melhores práticas: o Desenhar em torno de interações com o cliente. A experiência é a soma da qualidade de cada interação sua com a organização e uma oportunidade para aumentar a reputação da organização. o Criar um único ponto de contato com o cliente por meio de um representante de instância do processo. o Focar atividades que agregam valor e reduzir ou eliminar atividades que não agregam valor. o Minimizar handoffs. o Realizar o trabalho na função de negócio onde faça sentido. o Combinar fluxo de trabalho semelhantes em um único fluxo de trabalho. o Assegurar fluxo contínuo para que nada interrompa ou retarde a cadeia de valor o
                                                                          1. o Reduzir tamanho dos lotes. Em geral, uma tamanho de lote igual a um é o ideal. o Capturar a informação uma vez e compartilhar, disponibilizando acesso à informação onde for mais necessário. o Redesenhar o processo antes de considerar automação. o Garantir qualidade no início do processo para evitar gargalos, falhas e entregas ruins. o Padronizar os processos. o Considerar equipes em rede para tratamento de questões complexas o Considerar terceirização de funções de negócio
                                                                          2. • Atividade associadas ao desenho de processos incluem: o Desenhar o processos com ferramentas de modelagem e outras ferramentas de apoio. o Definir as atividades para o novo processo. o Definir as regras para o novo processo o Definir os handoffs entre funções o Definir as métricas o Realizar comparações e benchmarking o Realizar simulações e testes o Criar um plano de implementação. • Fatores-chave de sucessos incluem o envolvimento da liderança executiva, donos de processos e equipes interfuncionais.
                                                                          Mostrar resumen completo Ocultar resumen completo

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