SOBRE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PERICIAL
Dirige-se a um foco específico, determinado pelo sistema judicial.
Busca-se informações precisas e exatas, no entanto não há necessidade de buscar outras fontes.
O sujeito pode não ser colaborativo e apresentar uma resistência consciente `a avaliação, devido à sua natureza coercitiva.
O sujeito pode intencionalmente distorcer os dados que fornece sobre si (simulação e dissimulação).
OS INSTRUMENTOS DE TESTAGEM NÃO FORAM CONSTRUÍDOS ESPECIFICAMENTE PARA AS AVALIAÇÕES PERICIAIS.
PARA AVALIAÇÃO GERAL DA PESSOA DEVEM SER OBSERVADOS:
o aspecto como esta se apresenta.
As posturas e atitudes na situação geral do exame.
O nível de consciência não é fator imprescindível na avaliação.
QUANTO AO EXAME DAS FUNÇÕES MENTAIS
Vigilância compreende a manutenção de um foco de atenção para estímulos externos. Esta capacidade pode estar aumentada (hipervigilante - estados maníacos e paranóides) e diminuída (hipovigilante - estados depressivos, retardo mental, catatonia).
Vigilância é o comportamento que o perito deve ter durante a realização da avaliação pericial.
Sobre as funções mentais é correto afirmar que o psicótico não faz insight adequado. Periciados agressivos, ameaçadores, reivindicadores, mostram insight presente.
Sobre as funções mentais é correto afirmar que o psicótico, apesar de estar comprometido psiquicamente, pode ter insight.
SOBRE O PERITO
O perito nunca deverá perder de vista os objetivos da entrevista que estará atrelado aos objetivos da própria perícia (quais aspectos psíquicos específicos deverão ser investigados?) .
O perito, se entender pertinente, pode dar conselhos ao periciado mesmo que por um momento perca os objetivos da entrevista.