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O mito é parte integrante da história da humanidade. CAMPBELL, J. O Poder do Mito.
“Cada indivíduo deve encontrar um aspecto do mito que se relacione com sua própria vida. Os mitos têm basicamente quatro funções. A primeira é a função mística – e é disso que venho falando, dando conta da maravilha que é o universo, da maravilha que é você, e vivenciando o espanto diante do mistério. Os mitos abrem o mundo para a dimensão do mistério, para a consciência do mistério que subjaz a todas as formas. .A segunda é a dimensão cosmológica, a dimensão da qual a ciência se ocupa, mostrando qual é a forma do universo, mas fazendo-o de uma tal maneira que o mistério, outra vez, se manifeste.A terceira função é sociológica – suporte e validação de determinada ordem social. E aqui os mitos variam tremendamente, de lugar para lugar.A quarta função do mito, aquela, segundo penso, com que todas as pessoas deviam tentar se relacionar – a função pedagógica, como viver uma vida humana sob qualquer circunstância. Os mitos podem ensinar-nos isso.” Podemos afirmar que
“(…) Assim, a magia e a mitologia ocupam a imensa região exterior do desconhecido, englobando o pequeno campo do conhecimento concreto comum. O sobrenatural está em todas as partes, dentro ou além do natural; e o conhecimento do sobrenatural que o homem acredita possuir, não sendo da experiência direta comum, parece ser um conhecimento de ordem diferente e superior. É uma revelação acessível apenas ao homem inspirado ou (como diziam os gregos) ‘divino’ — o mágico e o sacerdote, o poeta e o vidente”.
CORNFORD, F.M.
A partir do texto podemos afirmar
O mito é um conhecimento em forma de alegoria, construído pelas comunidades numa tentativa de explicar a realidade. Suas lendas e crenças relatam histórias, estabelecendo relações e diferenças entre
Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa
Música: Mulher nova bonita e carinhosa. José Ramalho e Otacílio Batista.
A música citada relata cenas de um poema, considerado um dos documentos mais importantes referentes à mitologia grega, que foi denominado de
O segundo castigo, mais cruel, iria atingir Prometeu. Zeus o acorrentou a um rochedo com cadeias que o prendiam dolorosamente pelos braços e pernas. Assim exposto, sem poder se defender, Prometeu sofria todos os dias o ataque de uma águia que vinha lhe devorar o fígado. E todos os dias, para seu suplício, seu fígado se recompunha (...).
Prometeu é o portador do Fogo Sagrado, que permitirá que os homens procedam de modo consciente na senda de sua evolução espiritual, transformando assim o mais perfeito dos animais da terra em um deus em potencial.
Esse fogo divino é o símbolo da
No santuário de Apolo, em Delfos, constituiu-se um grande movimento de pessoas em torno de uma sacerdotisa, para consultarem sobre o seu destino. Conta-se que ela ficava sentada num tripé sobre um buraco por onde saía o sopro profético na forma de vapores. No momento em que a sacerdotisa sentia os vapores subirem, entrava em transe e traduzia a palavra divina que lhe teria sido revelada.
Para os gregos, os deuses se comunicavam com os humanos por meio de um profeta ou adivinho que traduzia e interpretava a mensagem dos deuses, conhecido como
“O mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala. É uma forma de as sociedades espelharem suas contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações. Pode ser visto como uma possibilidade de se refletir sobre a existência, o cosmos, as situações de ‘estar no mundo’ ou as relações sociais”.
Mediante essa definição geral de mito é podemos afirmar que
No mundo grego, podemos encontrar uma série de relatos mitológicos sobre diversos aspectos da vida humana, da natureza, dos deuses e do universo. Dois tipos de relatos merecem destaque: as cosmogonias e teogonias. Os relatos citados tratam da