Perito Criminal - Fotografia Forense

Em fotografia forense, independentemente de se estar a trabalhar no âmbito da Patologia ou da Clínica Forenses, e independentemente de se tratar de um caso de agressão, designadamente sexual, ou outro, devem ser seguidas as seguintes recomendações gerais:

Na Captura de fotografias forenses um dos princípios básicos, a imagem deve espelhar a realidade sem preocupação com aspetos de natureza estética, mesmo que essa realidade seja chocante;

Na Captura de fotografias forenses um dos princípios básicos, o parâmetro é importante, pois define a clareza de detalhes de uma fotografia; a nitidez é conseguida utilizando velocidades de obturação acima de, pelo menos, 1/60s e mantendo a câmara o mais estável possível;

Na Captura de fotografias forenses um dos princípios básicos, é necessário ter em atenção onde se posiciona o centro do visor, que normalmente é aquele que corresponde ao ponto de focagem para o qual a câmara se encontra parametrizada; assim, o motivo de interesse a fotografar deve estar posicionado nesse ponto, pois só uma fotografia bem focada garante os pormenores necessários à sua utilização forense;

Na Captura de fotografias forenses um dos princípios básicos, só uma foto adequadamente exposta, isto é, nem muito escura (subexposta) nem muito clara (sobre-exposta), é capaz de, em termos de cor e contraste, fazer realçar o motivo de interesse relativamente ao fundo;

Na Captura de fotografias forenses um dos princípios básicos, é utilizado sempre que possível.

Na Captura de fotografias forenses um dos princípios básicos, é obrigatório, pelo menos em imagens de close-up (com aproximação do motivo). Devem ser usadas escalas específicas para uso forense para se obter uma melhor precisão. A escala standard é a ABFO nº 2, escala inicialmente concebida pelo American Board of Forensic Odontology (ABFO) para uso em marcas de mordedura; contém desenhadas formas lineares e circulares, que permitem evidenciar eventuais distorções fotográficas originadas pela falta de paralelismo entre o plano da objetiva e o plano da evidência. Se não se dispuser de uma destas escalas pode ser usado como testemunho métrico qualquer objeto do qual se conheça inequivocamente o tamanho (ex. uma moeda), que deve ser colocado próximo da evidência;

Como princípio básico, todas as imagens captadas para uso forense terão que garantir os seguintes requisitos, exceto:

Antes de se começar a fotografar, a regulação dos parâmetros da câmara fotográfica deve respeitar algumas regras, sem prejuízo de, em função de cada caso concreto, poder ter de ser ajustada manualmente. Assim, a câmera deve:

01. Nenhuma marca ou tipo de câmara constitui a escolha perfeita. No entanto, para ser eficaz na fotodocumentação, a câmera fotográfica deve ter algumas características
I. Permitir uma distância de trabalho confortável entre a objetiva e o objeto a fotografar;
II. Não ter flash incorporado com recarga rápida, mas que tenha possibilidade de uso de flash externo;
III. Ser capaz de produzir ficheiros (arquivos) que permitam reproduções de qualidade das evidências fotografadas, mesmo com ampliações em tamanho natural (1:1);
IV. Ter boa capacidade de macro.

Para a utilização de um testemunho ou escala métrica, importa atender uma das seguintes recomendações gerais:

Para a utilização de um testemunho ou escala métrica, importa atender uma das seguintes recomendações gerais:

São as etapas que fazem parte de uma sucessão de fotografias que ilustrem os fatos, integrando-se e relacionando-se, criando assim uma história completa.

Para a utilização de um testemunho ou escala métrica, importa atender uma das seguintes recomendações gerais:

Como princípio básico, todas as imagens captadas para uso forense terão que garantir alguns requisitos. Assinale a opção adequada quanto ao requisito e sua respectiva descrição:

Em fotografia forense, independentemente de se estar a trabalhar no âmbito da Patologia ou da Clínica Forenses, e independentemente de se tratar de um caso de agressão, designadamente sexual, ou outro, devem ser seguidas as seguintes recomendações gerais:
I - Não utilizar flash ao fotografar superfícies refletoras ou usar a técnica do flash indireto (bounce flash technique): nesta técnica direciona-se a cabeça do flash externo para uma
II - Iniciar a fotodocumentação por planos gerais, passar para planos médios e terminar em planos de pormenor (close-up);
III - Sempre que possível, e no caso de fotografia de vítimas, todos os planos devem incluir, no enquadramento da fotografia, referências anatômicas;
Marque as corretas:

Qual função da câmera fotográfica proporciona a correção do espectro de cores apresentados em uma imagem identificando a temperatura da luz ambiente afim de neutraliza-la e reproduzir a cor branca de forma correta.

É um ramo da fotografia voltada aos pequenos objetos, mostrando aos nossos olhos detalhes, muitas vezes invisíveis ao olho nu.

Qual dispositivo realiza o controle de iluminação (exposição) através do tamanho da abertura da lente.

Qual dispositivo realiza o controle de iluminação (exposição) através do tempo e exposição do sensor a luz ?

Qual dispositivo realiza o controle de iluminação (exposição) através do controle de sensibilidade do sensor.

Em fotografia forense, independentemente de se estar a trabalhar no âmbito da Patologia ou da Clínica Forenses, e independentemente de se tratar de um caso de agressão, designadamente sexual, ou outro, devem ser seguidas as seguintes recomendações gerais:, assinale a alternativa correta:

Tendo em vista poder indexar as fotografias a uma determinada perícia, inicia-se sempre a fotodocumentação com a fotografia da "ficha de identificação", que deve conter os seguintes elementos, EXCETO:

Em fotografia forense, independentemente de se estar a trabalhar no âmbito da Patologia ou da Clínica Forenses, e independentemente de se tratar de um caso de agressão, designadamente sexual, ou outro, devem ser seguidas certas recomendações gerais, assinale a alternativa correta:

O(a) perito(a) deve colocar-se num canto e tirar uma fotografia enquadrando o canto oposto, repetindo a mesma técnica para os restantes cantos;

Nos Planos Gerais, devem-se fazer fotografias panorâmicas, enquadrando toda a área onde ocorreu o evento, tal como foi encontrado, ainda antes de se sinalizarem as evidências;

Nos Planos Gerais, devem-se realizar fotografias do ambiente geral estando o(a) perito(a) de pé e com a câmara ao nível dos olhos, para assim retratar tudo de uma forma natural, isto é, da forma como normalmente qualquer pessoa visualizaria a cena ao chegar ao local;

Nos Planos Gerais, após a primeira série de "Fotografias virgens", as evidências encontradas devem ser marcadas com: (a) Letras diferentes para referenciar diferentes locais (ex. jardim "A"; entrada "B"; corredor "C", sala "D"); (b) Números diferentes para referenciar diferentes tipos de evidência (ex. preservativo(s) "1"; peça de vestuário "2", mancha de sangue "3");

Nos Planos médios:
I - A captação destes planos deve permitir uma visão integrada das evidências, fazendo a ponte entre os planos gerais e os planos de pormenor;
II - Quando adequado, deve fazer-se uso de testemunho métrico;
III - Devem fazer-se fotografias que evidenciem a posição relativa da vítima (no caso de ser cadáver) ou de quem a represente (no caso de ser viva ou no caso de se estar a proceder a uma reconstituição da cena) junto a outros elementos presentes na "cena do crime" (ex. janela, porta, móvel, instrumentos);

Assinale a alternativa correta:

Nos Planos de pormenor:
I - De todas as evidências devem ser tiradas duas fotografias, uma com testemunho métrico e outra sem, tendo em vista garantir que o testemunho métrico não esconde um aspeto importante;
II - O testemunho métrico deve ser colocado de forma bem visível, o mais próximo possível da evidência a fotografar;
III - Deve-se fotografar o possível local de entrada e/ou saída do alegado agressor da "cena do crime" (ex. marcas de arrombamento, pegadas, marcas de pneus);

Marque a alternativa correta: