marcelo.ueda
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Concurso Público Português Test sobre Português - Nível Médio, creado por marcelo.ueda el 13/01/2016.

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marcelo.ueda
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Português - Nível Médio

Pregunta 1 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Cão! Cão! Cão!
Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado por um cão. Cão não muito grande mas bastante forte, de raça indefinida, com toda efusão. “Quanto tempo!”. O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa. O dono da casa encompridou um pouco as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi...” “Não, foi depois, na...” “E você, casou também?”. O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu definitivamente foi o tio... Você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais... não” O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas sujas no sofá (o tempo passando) e deixou lá marcas digitais de sua animalidade. Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu, efusivo como chegara, e se foi. Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: “Não vai levar o seu cão?” “Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu, não?”
Moral: Quando notamos certos defeitos nos amigos, devemos sempre ter uma conversa esclarecedora.
(FENANDES, Millôr. Literatura comentada. São Paulo, abril de 1980)

De acordo com o texto assinale a alternativa correta:
I - O dono da casa fingia ignorar a presença do cão por educação e hospitalidade;
II - O emprego das reticências nas falas dos amigos reforça o nervosismo entre os dois, por causa do cão;
III - O que caracteriza o cão como um vira-lata é que ele não é muito grande mas bastante forte e de raça definida.

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • apenas I e II estão corretas

  • apenas II e III estão corretas

  • apenas I e III estão corretas

  • todas as alternativas estão corretas

Explicación

Pregunta 2 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Cão! Cão! Cão!
Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado por um cão. Cão não muito grande mas bastante forte, de raça indefinida, com toda efusão. “Quanto tempo!”. O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa. O dono da casa encompridou um pouco as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi...” “Não, foi depois, na...” “E você, casou também?”. O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu definitivamente foi o tio... Você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais... não” O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas sujas no sofá (o tempo passando) e deixou lá marcas digitais de sua animalidade. Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu, efusivo como chegara, e se foi. Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: “Não vai levar o seu cão?” “Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu, não?”
Moral: Quando notamos certos defeitos nos amigos, devemos sempre ter uma conversa esclarecedora.
(FENANDES, Millôr. Literatura comentada. São Paulo, abril de 1980)

Em relação ao texto assinale a alternativa incorreta:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • O dono da casa, pensando que o cão era do amigo, manteve um autocontrole muito grande, fingindo não se incomodar com sua presença.

  • O cão num determinado momento da narrativa aparece personificado, como se fosse mais um personagem.

  • A movimentação do cão pela casa e o embaraço dos amigos reforçam o humor do texto.

  • O visitante não ignorava a presença do cão, por achar que o cão era do dono da casa: além do mais, não via o amigo há muito tempo.

Explicación

Pregunta 3 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Cão! Cão! Cão!
Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado por um cão. Cão não muito grande mas bastante forte, de raça indefinida, com toda efusão. “Quanto tempo!”. O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa. O dono da casa encompridou um pouco as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi...” “Não, foi depois, na...” “E você, casou também?”. O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu definitivamente foi o tio... Você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais... não” O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas sujas no sofá (o tempo passando) e deixou lá marcas digitais de sua animalidade. Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu, efusivo como chegara, e se foi. Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: “Não vai levar o seu cão?” “Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu, não?”
Moral: Quando notamos certos defeitos nos amigos, devemos sempre ter uma conversa esclarecedora.
(FENANDES, Millôr. Literatura comentada. São Paulo, abril de 1980)

Considere a frase – “...Se despediu, efusivo como chegara”... – efusivo pode ser corretamente substituído por:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Fervoroso ou expansivo

  • Alvoroçado ou comunicativo

  • Irritadiço ou exasperado

  • Exageradamente ou desacanhado

Explicación

Pregunta 4 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Cão! Cão! Cão!
Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado por um cão. Cão não muito grande mas bastante forte, de raça indefinida, com toda efusão. “Quanto tempo!”. O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa. O dono da casa encompridou um pouco as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi...” “Não, foi depois, na...” “E você, casou também?”. O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu definitivamente foi o tio... Você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais... não” O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas sujas no sofá (o tempo passando) e deixou lá marcas digitais de sua animalidade. Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu, efusivo como chegara, e se foi. Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: “Não vai levar o seu cão?” “Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu, não?”
Moral: Quando notamos certos defeitos nos amigos, devemos sempre ter uma conversa esclarecedora.
(FENANDES, Millôr. Literatura comentada. São Paulo, abril de 1980)

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de pronomes e regências:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Nunca esqueci-me do seu tio, sempre lembro-me o bem que ele nos fez.

  • O dono da casa o perguntou se o cachorro pertencia-lhe?

  • O dono da casa assistia ao cachorro derrubar sua mobília e quebrá-la.

  • O cão aproveitou-se das saudações para entrar casa adentro e saltou sobre os móveis, lhes derrubando.

Explicación

Pregunta 5 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Cão! Cão! Cão!
Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado por um cão. Cão não muito grande mas bastante forte, de raça indefinida, com toda efusão. “Quanto tempo!”. O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa. O dono da casa encompridou um pouco as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi...” “Não, foi depois, na...” “E você, casou também?”. O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu definitivamente foi o tio... Você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais... não” O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas sujas no sofá (o tempo passando) e deixou lá marcas digitais de sua animalidade. Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu, efusivo como chegara, e se foi. Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: “Não vai levar o seu cão?” “Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu, não?”
Moral: Quando notamos certos defeitos nos amigos, devemos sempre ter uma conversa esclarecedora.
(FENANDES, Millôr. Literatura comentada. São Paulo, abril de 1980)

O plural de CÃO e EFUSÃO se forma igualmente a:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Alemão - cristão

  • Capitão - facão

  • Balão - pagão

  • Saudação - cortesão

Explicación

Pregunta 6 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Filhos de estimação
Li em algum lugar que uma entidade protetora de animais está oferecendo cães e gatos abandonados a pessoas de bom coração que queiram adotá-los. Os animais passaram por veterinário, estão ótimos de saúde, não oferecem perigo. Por que foram atirados à rua? Quem sabe porque as pessoas enjoam dos bichos quando eles crescem. Ou porque bicho dá trabalho.
Não sei, porém, se vocês repararam que os cachorros e gatos vagabundos estão diminuindo nas ruas. Era comum antes topar com dezenas de vira-latas perambulando pelas calçadas, cheiriscando muros e latas de lixo. Agora pouca gente usa lata para guardar lixo. O próprio lixo emagreceu, não tem mais a atração da fartura de desperdício de tempos atrás. Inflação, custo de vida, essas coisas. A captura municipal se aprimorou. A campanha de prevenção da raiva alertou os donos dos bichos. E os automóveis não perdoam cachorro e gato distraídos.
Para substituir esses animaizinhos desvalidos surgem novos bandos de crianças desgarradas em São Paulo. Se antes uma criança pedindo esmola chamava nossa atenção, hoje nós a olhamos com naturalidade e indiferença. Dar ou recusar uma nota, uma moeda, tornou-se um gesto maquinal.
Suponho que o destino destes guris está selado: eles acabarão na cadeia. Ou nos encostarão na parede a qualquer momento, o revólver em nosso peito.
É possível que amanhã, com outro governo, o Brasil não seja um grande exportador de armas, mas passe a ser conhecido no mundo como um país de brio que deu às crianças esquálidas e tristes não direi diploma de doutor, isso seria um enorme milagre inútil. Mas uma oportunidade de trabalho, ao menos isso, com um pagamento que lhe permita, depois de aprender uma profissão prática, ganhar a vida com o coração limpo e honestidade. Podemos sonhar acordados.
(DIAFÉRIA, Lourenço, In: Jornal da Tarde)

De acordo com o texto é correto afirmar que:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Aponta um grave problema social de São Paulo e Brasil que o governo quer resolvê-lo.

  • O cronista não tem esperança de que as crianças possam aprender uma profissão e ganhar a vida.

  • Novos bandos de crianças desgarradas surgem e as pessoas ficam sensibilizadas com a gravidade dos problemas tratados.

  • O cronista a partir da reprodução de fatos ele expõe sua opinião sobre eles, argumenta para desenvolver seu pensamento.

Explicación

Pregunta 7 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Filhos de estimação
Li em algum lugar que uma entidade protetora de animais está oferecendo cães e gatos abandonados a pessoas de bom coração que queiram adotá-los. Os animais passaram por veterinário, estão ótimos de saúde, não oferecem perigo. Por que foram atirados à rua? Quem sabe porque as pessoas enjoam dos bichos quando eles crescem. Ou porque bicho dá trabalho.
Não sei, porém, se vocês repararam que os cachorros e gatos vagabundos estão diminuindo nas ruas. Era comum antes topar com dezenas de vira-latas perambulando pelas calçadas, cheiriscando muros e latas de lixo. Agora pouca gente usa lata para guardar lixo. O próprio lixo emagreceu, não tem mais a atração da fartura de desperdício de tempos atrás. Inflação, custo de vida, essas coisas. A captura municipal se aprimorou. A campanha de prevenção da raiva alertou os donos dos bichos. E os automóveis não perdoam cachorro e gato distraídos.
Para substituir esses animaizinhos desvalidos surgem novos bandos de crianças desgarradas em São Paulo. Se antes uma criança pedindo esmola chamava nossa atenção, hoje nós a olhamos com naturalidade e indiferença. Dar ou recusar uma nota, uma moeda, tornou-se um gesto maquinal.
Suponho que o destino destes guris está selado: eles acabarão na cadeia. Ou nos encostarão na parede a qualquer momento, o revólver em nosso peito.
É possível que amanhã, com outro governo, o Brasil não seja um grande exportador de armas, mas passe a ser conhecido no mundo como um país de brio que deu às crianças esquálidas e tristes não direi diploma de doutor, isso seria um enorme milagre inútil. Mas uma oportunidade de trabalho, ao menos isso, com um pagamento que lhe permita, depois de aprender uma profissão prática, ganhar a vida com o coração limpo e honestidade. Podemos sonhar acordados.
(DIAFÉRIA, Lourenço, In: Jornal da Tarde)

Considere as afirmações e assinale a alternativa correta:
I - A ironia é utilizada pelo cronista para sugerir que ele e muitas pessoas não estão sensibilizados com a gravidade dos
fatos.
II – O fim a que se destina o texto é de envolver o leitor e convencê-lo de algumas idéias fundamentais.
III – A palavra filhos se refere a elementos humanos, está empregada com referência às crianças desgarradas.

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • apenas I e II estão corretas

  • apenas II e III estão corretas

  • apenas I e III estão corretas

  • todas as alternativas estão corretas

Explicación

Pregunta 8 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Filhos de estimação
Li em algum lugar que uma entidade protetora de animais está oferecendo cães e gatos abandonados a pessoas de bom coração que queiram adotá-los. Os animais passaram por veterinário, estão ótimos de saúde, não oferecem perigo. Por que foram atirados à rua? Quem sabe porque as pessoas enjoam dos bichos quando eles crescem. Ou porque bicho dá trabalho.
Não sei, porém, se vocês repararam que os cachorros e gatos vagabundos estão diminuindo nas ruas. Era comum antes topar com dezenas de vira-latas perambulando pelas calçadas, cheiriscando muros e latas de lixo. Agora pouca gente usa lata para guardar lixo. O próprio lixo emagreceu, não tem mais a atração da fartura de desperdício de tempos atrás. Inflação, custo de vida, essas coisas. A captura municipal se aprimorou. A campanha de prevenção da raiva alertou os donos dos bichos. E os automóveis não perdoam cachorro e gato distraídos.
Para substituir esses animaizinhos desvalidos surgem novos bandos de crianças desgarradas em São Paulo. Se antes uma criança pedindo esmola chamava nossa atenção, hoje nós a olhamos com naturalidade e indiferença. Dar ou recusar uma nota, uma moeda, tornou-se um gesto maquinal.
Suponho que o destino destes guris está selado: eles acabarão na cadeia. Ou nos encostarão na parede a qualquer momento, o revólver em nosso peito.
É possível que amanhã, com outro governo, o Brasil não seja um grande exportador de armas, mas passe a ser conhecido no mundo como um país de brio que deu às crianças esquálidas e tristes não direi diploma de doutor, isso seria um enorme milagre inútil. Mas uma oportunidade de trabalho, ao menos isso, com um pagamento que lhe permita, depois de aprender uma profissão prática, ganhar a vida com o coração limpo e honestidade. Podemos sonhar acordados.
(DIAFÉRIA, Lourenço, In: Jornal da Tarde)

Complete as lacunas com as palavras corretas:
Os homens_______________ as crianças por animais de estimações com _______________ regalias e ______________.

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • substituíram – bastantes – privilégios

  • substitui – bastantes – previlégios

  • substituíram – bastante – privilégios

  • substitui – bastante – privilégios

Explicación

Pregunta 9 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Filhos de estimação
Li em algum lugar que uma entidade protetora de animais está oferecendo cães e gatos abandonados a pessoas de bom coração que queiram adotá-los. Os animais passaram por veterinário, estão ótimos de saúde, não oferecem perigo. Por que foram atirados à rua? Quem sabe porque as pessoas enjoam dos bichos quando eles crescem. Ou porque bicho dá trabalho.
Não sei, porém, se vocês repararam que os cachorros e gatos vagabundos estão diminuindo nas ruas. Era comum antes topar com dezenas de vira-latas perambulando pelas calçadas, cheiriscando muros e latas de lixo. Agora pouca gente usa lata para guardar lixo. O próprio lixo emagreceu, não tem mais a atração da fartura de desperdício de tempos atrás. Inflação, custo de vida, essas coisas. A captura municipal se aprimorou. A campanha de prevenção da raiva alertou os donos dos bichos. E os automóveis não perdoam cachorro e gato distraídos.
Para substituir esses animaizinhos desvalidos surgem novos bandos de crianças desgarradas em São Paulo. Se antes uma criança pedindo esmola chamava nossa atenção, hoje nós a olhamos com naturalidade e indiferença. Dar ou recusar uma nota, uma moeda, tornou-se um gesto maquinal.
Suponho que o destino destes guris está selado: eles acabarão na cadeia. Ou nos encostarão na parede a qualquer momento, o revólver em nosso peito.
É possível que amanhã, com outro governo, o Brasil não seja um grande exportador de armas, mas passe a ser conhecido no mundo como um país de brio que deu às crianças esquálidas e tristes não direi diploma de doutor, isso seria um enorme milagre inútil. Mas uma oportunidade de trabalho, ao menos isso, com um pagamento que lhe permita, depois de aprender uma profissão prática, ganhar a vida com o coração limpo e honestidade. Podemos sonhar acordados.
(DIAFÉRIA, Lourenço, In: Jornal da Tarde)

Assinale a alternativa em que a regência verbal está correta:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Esquecemos das crianças esquálidas e tristes.

  • Vamos assistir as crianças para que tenham o coração limpo e honesto.

  • As pessoas preferem mais um animal de estimação do que crianças.

  • Queremos aos nossos animais como à nossos amigos.

Explicación

Pregunta 10 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
Filhos de estimação
Li em algum lugar que uma entidade protetora de animais está oferecendo cães e gatos abandonados a pessoas de bom coração que queiram adotá-los. Os animais passaram por veterinário, estão ótimos de saúde, não oferecem perigo. Por que foram atirados à rua? Quem sabe porque as pessoas enjoam dos bichos quando eles crescem. Ou porque bicho dá trabalho.
Não sei, porém, se vocês repararam que os cachorros e gatos vagabundos estão diminuindo nas ruas. Era comum antes topar com dezenas de vira-latas perambulando pelas calçadas, cheiriscando muros e latas de lixo. Agora pouca gente usa lata para guardar lixo. O próprio lixo emagreceu, não tem mais a atração da fartura de desperdício de tempos atrás. Inflação, custo de vida, essas coisas. A captura municipal se aprimorou. A campanha de prevenção da raiva alertou os donos dos bichos. E os automóveis não perdoam cachorro e gato distraídos.
Para substituir esses animaizinhos desvalidos surgem novos bandos de crianças desgarradas em São Paulo. Se antes uma criança pedindo esmola chamava nossa atenção, hoje nós a olhamos com naturalidade e indiferença. Dar ou recusar uma nota, uma moeda, tornou-se um gesto maquinal.
Suponho que o destino destes guris está selado: eles acabarão na cadeia. Ou nos encostarão na parede a qualquer momento, o revólver em nosso peito.
É possível que amanhã, com outro governo, o Brasil não seja um grande exportador de armas, mas passe a ser conhecido no mundo como um país de brio que deu às crianças esquálidas e tristes não direi diploma de doutor, isso seria um enorme milagre inútil. Mas uma oportunidade de trabalho, ao menos isso, com um pagamento que lhe permita, depois de aprender uma profissão prática, ganhar a vida com o coração limpo e honestidade. Podemos sonhar acordados.
(DIAFÉRIA, Lourenço, In: Jornal da Tarde)

Acentuação gráfica das palavras saúde, desperdício e prática segue a mesma regra de:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • distraídos – possível – ótimos

  • inútil – automóveis – adotá-los

  • distraídos – veterinário – esquálidas

  • próprio – inútil – revólver

Explicación

Pregunta 11 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
POLÍTICA E POLITICALHA
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado?
Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
Trechos escolhidos de Rui Barbosa, Rui Barbosa.

Rui Barbosa ressalta fatos positivos da política. Assinale a alternativa que não indica suas conseqüências sobre a
comunidade e o indivíduo:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Desenvolvimento da atividade, coragem, nobreza, previsão, energia.

  • Educação no conhecimento de si mesmo e aperfeiçoamento do espírito humano.

  • Leva ao bom caminho da grandeza voltado aos interesses pessoais de cada indivíduo.

  • Capaz de definir regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis formando uma nação consciente e senhora de si.

Explicación

Pregunta 12 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
POLÍTICA E POLITICALHA
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado?
Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
Trechos escolhidos de Rui Barbosa, Rui Barbosa.

Segundo a opinião do autor a palavra adequada para o exercício de uma má política é a politicalha, portanto,
podemos considerar essa palavra forte em razão da:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Terminação depreciativa com sentido torpe que queima como um ferrete e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.

  • Omissão política é preferível à prática da politicalha.

  • De ser o termo definido pelo emprego da intriga, inveja e da incapacidade.

  • Decadência e moralmente deteriorados os países que não exercem a arte da boa política.

Explicación

Pregunta 13 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
POLÍTICA E POLITICALHA
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado?
Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
Trechos escolhidos de Rui Barbosa, Rui Barbosa.

A grafia correta da palavra parasita exige o emprego da letra S. Assinale a coluna em que todas as palavras exige o
emprego do S:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Disimo, Ransinza, rapasiada

  • Evasiva, tísica, apasiguador

  • Usineiro, abraviso, nebulosidade

  • Gasinar, visitante, lusido

Explicación

Pregunta 14 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
POLÍTICA E POLITICALHA
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado?
Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
Trechos escolhidos de Rui Barbosa, Rui Barbosa.

As palavras países, indivíduos e dúvida recebem o acento gráfico e se justifica em função de serem:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Hiato, paroxítona terminada em ditongo, proparoxítona.

  • Paroxítona terminada em s, proparoxítona, proparoxítona.

  • Oxítona, paroxítona, paroxítona.

  • Hiato, paroxítona, paroxítona terminada em a.

Explicación

Pregunta 15 de 15

1

[MARINGÁ, 2009]
POLÍTICA E POLITICALHA
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado?
Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
Trechos escolhidos de Rui Barbosa, Rui Barbosa.

Para formar o plural dos vocábulos tradição e função, muda a terminação ão em ões, ficando tradições e funções.
Assinale a alternativa que não inclui nesta terminação os substantivos:

Selecciona una de las siguientes respuestas posibles:

  • Gavião, chapelão, sótão

  • Cidadão, cristão, guardião

  • Capitão, facão, tubarão

  • Coração, moleirão, órfão

Explicación