Uma criança com 10 anos de idade é trazida ao hospital de referência, em cidade de grande porte, com quadro que já se arrasta há seis meses. Apresenta febre irregular intercalada com períodos de apirexia, anorexia e perda ponderal de 6 Kg. A mãe relata, ainda, diarreia ocasional, sangramento gengival frequente, epistaxe e episódios de pneumonia e otite, tratados com antibióticos nos dois últimos meses, pouco antes da mudança realizada pela família, que saiu de uma cidade da zona rural para uma cidade da zona urbana. Ao exame, a criança apresenta-se emagrecida, hipodesenvolvida para a idade, cabelos finos e quebradiços, hipocorada 2+/4, anictérica, com micropoliadenopatia cervical e axilar bilateral, sopro sistólico 2+/6+, pancardíaco, abdome distendido, com fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito, baço palpável a 8 cm do rebordo costal esquerdo, edema de membros inferiores 1+/4, frio e com cacifo. Temperatura axilar = 37,8 oC; PA = 100x70 mmHg; FC = 104 bpm; FR = 18 irpm. A melhor correlação entre a manifestação clínica apresentada pela criança e seu mecanismo fisiopatológico, nessa endemia brasileira, é:
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