SINDROME DE BURNOUT – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA - Giliane A. Schmitz e Maria Rita Zoega Soares

SINDROME DE BURNOUT – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA - Giliane A. Schmitz e Maria Rita Zoega Soares

O trabalho abordado em pesquisas da área de ciências humanas e sociais

Ciências comportamentais se interessam em conhecer acerca do trabalho

Transformações históricas na sociedade alterou as formas de se trabalhar (aceleração de ritmo e foco na produtividade)

A competitividade mudando o comportamento humano em relação ao trabalho

As atuais relações de trabalho afetam ao comportamento do indiviudo: insegurança

Satisfação pessoal e vivencia comunitária ficam em segundo plano: compromete o bem estar no ambiente laboral

Trabalho: referencias punitivas e religiosa, quando adão e eva foram expulsos do paraiso para trabalharem

A identidade humana formada a partir do trabalho

Quando escolhemos a um trabalho, podemos nele ter prazer, caso não, gera a fadiga

Maslach e Leiter (1999): Desgaste físico e emocional entre a natureza do trabalho e da pessoa gera a síndrome de bournout

Estudos sobre a Síndrome de Burnout

O primeiro estudo sobre bournout ocorreu em 1953 por Schwartz e Will ao se estudar uma enfermeira no seu trabalho

Freudenberger (1974) foi o primeiro a produzir sobre bournout, quando quis saber a respeito do desgaste dos profissionais, além de propor medidas de enfrentamento

Os estudos iniciais sobre bournou descreviam a síndrome com pessoas que tinha contato com outros

1980 – Pesquisas internacionais revelaram que o bornout estava em profissionais da área de saúde e educação

1990 – Bournout não apenas na área de saúde e educação, mas em todas as profissões.

Atualmente – Policiais, bombeiros e estudantes e pessoas com personalidade aparentemente ajustada e equilibrada

Há diversas formas de descrever os comportamento relacionados à Sindrome de Burnout

Bournout: estresse laboral; estresse profissional; estresse assistencial

Conclusão de Bournout: estresse crônico no trabalho e afeta as relações nas organizações

Freudenberger (1974) definiu o que é bournout e , Maslash (1976, 1978, 1979) deu continuidade aos estudos sobre a síndrome

Mendes (2002, p. 1), Burnout pode ser traduzida como apagar-se ou queimar-se, lembrando uma vela que se apaga lentamente

O trabalho pode ser a área em que ocorre o sentimento de esgotamento por ser uma área em que há uma grande criação de expectativas

Codo e Vasques-Menezes (1999, p. 237): Bournout: um estado crônico de desanimo, apatia e despersonalização

Maslasch e Jackson (1981): categorias do bournout: Exaustão; Despersonalização e Perda da realização pessoal

Benevides-Pereira (2002): SB: sintomas físicos. Psiquiscos, comportamentais e defensivos

Sintomas físicos: fadiga constante e progressiva

Sintomas comportamentais: falta ou excesso de escrúpulos e irritabilidade

Sintomas defensivos: isolamento e sentimento de onipotência

Sentimento de onipotência: somente a pessoa seria capaz de resolver problemas do trabalho

Maslach, Schaufeli e Leiter (2001): Elementos comuns da SB: Exaustão mental e emocional; manifestão em pessoas comuns; atitudes e comportamentos negativos diminui a afetividade e desempenho no trabalho

Bournout é uma resposta ao estresse acentuado no contexto laboral

Contexto e Comportamentos Relacionados à Síndrome de Burnout

O bournout é uma experiência subjetiva, em quem a tem externa apenas fatores individuais

O bournout surge por conta das características individuais do trabalhador

O funcionemento da empresa afeta o comportamento dos trabalhadores, gerando neles o bournout

Em uma concepção organizacional, Assis (2006) se fundamentou em Cherniss (1980) para enfatizar as características da empresa como fator desencadeador do Burnout. Nessa perspectiva, o funcionamento da organização pode afetar diretamente o comportamento dos trabalhadores. Cherniss (1980) defende que as três dimensões da síndrome (exaustão emocional, despersonalização e baixo envolvimento pessoal no trabalho) representam “mecanismos de enfrentamento” dos indivíduos em relação ao estresse, a frustração e ao trabalho monótono.

Carlotto (2002), a concepção social: características do ambiente ocasionando o bournout

Fatores do desenvolvimento do bournout: França (1987): individuo muito competente tende a ter bournout

Maslash e Leiter (1999): bournout surge quando ocorre um desencontro entre a natureza do trabalho e a natureza da pessoa que o realiza