Created by FRANCIELI APARECIDA KAZMIERCZAK
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Question | Answer |
Os abolicionistas se opunham ao regime escravista e eram indivíduos oriundos de diversas classes sociais, desde religiosos, republicanos, elite política, intelectuais brancos, alforriados, dentre outros. | Durante os quase quatro séculos da existência da escravidão no Brasil houve luta por liberdade por meio de fugas, revoltas, quilombos e até mesmo por mobilização para compra de alforrias. |
LEIS ABOLICIONISTAS: Lei Bill Aberdeen (1845 - Inglaterra): proibia o tráfico de escravos africanos, a marinha britânica poderia capturar navios negreiros que transportavam os escravos pelo Atlântico Sul. | A Lei Eusébio de Queirós (Lei nº 581), de 1850, proibia o tráfico de escravos, não sendo mais aceita a entrada de escravizados no país. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim581.htm |
LEI DO VENTRE LIVRE (Nº 2.040, DE 1871): Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores. | Os filhos das escravas ficariam com elas até os 8 anos de idade e depois o seu senhor poderia utilizar o trabalho desse indivíduo até os 21 anos de idade a título de indenização. |
A Lei dos Sexagenários (LEI Nº 3.270 de 1885), também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe, concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade, porém eles poderiam ficar trabalhando até os 65 anos de idade para "pagar a indenização" a seus senhores. | A Lei Áurea (Lei nº 3.353), foi sancionada pela Princesa Dona Isabel, filha de Dom Pedro II, no dia 13 de maio de 1888. A lei concedeu liberdade total aos escravos que ainda existiam no Brasil, um pouco mais de 700 mil, abolindo a escravidão no país. |
No dia 13 de maio de 1888, o Senado se reuniu para discutir a lei da abolição que saiu aprovada. Imediatamente, o documento foi levado para o no Paço da Cidade do Rio de Janeiro, onde a Princesa Isabel, como regente do império, aguardava para sancioná-la. | A Lei tinha apenas 2 artigos: “A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte: Art. 1°: É declarada extincta desde a data desta lei a escravidão no Brasil. Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.” |
Dizem que o barão de Cotegipe, ao receber a lei assinada, teria dito a princesa Isabel: "Vossa Alteza Imperial, ganhou a aposta, redimiu uma raça, mas perdeu o trono". | Com a assinatura da Lei Áurea, os latifundiários retiraram o suporte ao Imperador. Não concordaram que não recebessem nenhuma indenização pelos escravos libertos. Deste modo, passaram a apoiar os republicanos, que cresciam principalmente nas fileiras do Exército. Um ano e sete meses depois, a monarquia seria derrubada e a Família Imperial expulsa do Brasil. |
Com a abundância de mão de obra imigrante, os ex-cativos acabaram por se constituir em um imenso exército industrial de reserva, descartável e sem força política alguma na jovem República. Os fazendeiros – em especial os cafeicultores – ganharam uma compensação: a importação de força de trabalho europeia, de baixíssimo custo, bancada pelo poder público | Os ex-escravos, além de serem discriminados pela cor, somaram- -se à população pobre e formaram os indesejados dos novos tempos, os deserdados da República. O aumento do número de desocupados, trabalhadores temporários, lumpens, mendigos e crianças abandonadas nas ruas redunda também em aumento da violência. |
“Os abolicionistas radicais, como Nabuco, André Rebouças, José do Patrocínio, Antonio Bento, Rui Barbosa, Senador Dantas e outros esperavam que a extensão da educação a todas as classes, a participação política em massa e uma ampliação de oportunidades econômicas para milhões de negros e mulatos e outros setores menos privilegiados da sociedade brasileira viessem a permitir que estes grupos assumissem um lugar de igualdade numa nação mais homogênea e próspera”. | DARWINISMO SOCIAL: As teorias raciais surgiram para legitimar uma concepção de mundo que pregava liberdade, igualdade e fraternidade entre brancos e que justificava a superexploração de outras etnias. E a ideologia do racismo passou a existir dentro de cada país, mesmo nos da periferia do sistema, como explicação determinista para a dominação de classe, o desnível social e a europeização acrítica de suas camadas dominantes. |
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