Created by Rennan Medeiros
about 7 years ago
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Question | Answer |
Processos relevantes na sedimentação carbonática | Bioquímicos e biológicos. Precipitação de CaCO3 da água do mar (raro) |
Fatores que controlam a sedimentação carbonática | Temperatura, salinidade, influxo de material siliciclástico e profundidade de lâmina d'água. |
Relevância da temperatura na sedimentação carbonática | Temperaturas quentes ajudam no desenvolvimento da proliferação de organismos secretores de CaCO3, além do desenvolvimento de oolitos |
Relevância da salinidade, profundidade da lâmina d'água e influxo de material siliciclástico | A sedimentação ocorre na zona fótica, pois grande parte dos organismos produtores de carbonatos vivem nesse meio, em locais de águas rasas e salinidade normal, com baixo influxo de material siliciclástico. |
Principal característica do sedimentação carbonática que o diferencia do sedimentação siliciclástica. | A sedimentação carbonática tem como fato principal a sua origem por fatores predominantemente biológicos. |
Quais as zonas que os sedimentos marinhos podem ser encontrados? | 1- Regiões de inframaré, plataforma e margem de plataforma; 2- Linha de costa (formação de praias e planícies de marés) 3- Talude e bacia (fluxo de gravidade) |
Quais os constituintes das rochas carbonáticas? | 1- Grãos 2- Matriz 3- Cimento |
Quais os tipos de grãos em rochas carbonáticas? | Oolitos, agregados, peloides, oncolitos, bioclastos, intraclastos |
O que é a matriz em rochas carbonáticas? | É a fração mais fina da rocha, correspondendo a chamada lama carbonática. Pode ser de dois tipos: deposicional ou micrítica. |
Prováveis origens da lama carbonática | 1- abrasão mecânica; 2- origem inorgânica (precipitação); 3- Desintegração de algas calcárias. |
Forma de ocorrência do cimento nas rochas carbonáticas | 1- Em franja ao redor dos grãos 2- sintaxial ao redor dos bioclastos 3- preenchendo os espaços intergranulares, como um mosaico espático |
Quais os dois tipos de morfologia deposional para sedimentação? | 1- Plataforma com borda 2- Modelo de rampa |
Quais os tipos de rampa? | 1- Rampas homoclinais - rampas de mergulhos suaves (menos de 1º), sem quebra marcante no declive. 2- Rampas distalmente escarpadas - apresentam uma queda na declividade da rampa, desenvolvida em regiões de águas profundas. |
Sistemas carbonáticos de águas rasas | 1- Sistemas de praias carbonáticas 2- Sistema de barras de maré carbonática 3- Sistemas de planícies de maré carbonática |
Planície de maré | Sistema situado entre a porção subaérea e o mar, protegido de ação de ondas e influenciados por marés e grandes tempestades. |
Divisão da planície de maré | 1- Zona de supramaré (acima do nível de maré alta) 2- Zona de intermaré (entre os níveis de maré alta e maré baixa) 3- Zona de inframaré ou laguna (abaixo do nível de maré baixa) |
Classificação da planície de maré | 1- Planície de maré de clima úmido 2- Planície de maré de clima árido |
Características da planície de maré de clima úmido | Na zona de supramaré, apresenta terrenos de pântano. Na região de intermaré, apresenta grande complexidade, podendo apresentar barras em pontal, canais de maré, poças (ponds), etc. Ex: planície de maré da Ilha de Andros, Bahamas. |
Características da planície de maré de clima árido | Na parte de supramaré, forma-se sabkhas nais quais precipitam-se sais. Na região de intramaré, menos complexa que no clima úmido, apresentando extensa planície de intermaré e apenas pequenos canais de maré. Ex: planície de Shark Bay, Australia; Abu Dabhi, Golfo Pérsico. |
Critérios para zona de supramaré em planície de maré | Presença de estruturas como gretas de contração, birdseyes, estruturas fenestrais, dentre outras. Também pode-se encontrar cristais de gipsita em lama carbonática, além de evidências de dolomitização. |
Critérios para zona de intermaré em planície de maré | Em muitos casos é difícil distinguir essa das demais zonas por conta da homogeneização de estruturas por organismos bioturbadores. Podem ser encontradas laminações produzidas por tempestades, laminações estromatolíticas, etc. |
Critérios para zona de inframaré em planície de maré | Ausência de estruturas sedimentares primárias devido à presença de bioturbações. Deposição de lamas calcárias e peloides, presença de bioclastos de baixa diversidade |
Sistemas de praias carbonáticas | Sistemas litorâneos dominados por ondas, podendo estar sujeita à ação de marés e correntes ao longo da costa. |
Divisão de zonas em um sistema de praias carbonáticas | Backshore Foreshore (Antepraia) Shoreface (Face da Praia) Offshore |
Zona de foreshore (Antepraia) | Região entre o nível de maré alta e maré baixa (similar à intermaré do sistema de planície de maré). Presença de estratificação cruzada de praia (típica), camadas planas ou suavemente inclinadas. Litologia principal: grainstone. |
Zona de shoreface (Face da praia) | Zona entre nível de maré baixa até o nível de base de ondas normais. Litologia: grainstone a packstone. Presença de estratificações cruzadas de variados tipos. A porção média dessa zona é região de maior energia. |
Zona de offshore | Zona abaixo do nível de ondas normais até o nível de base de ondas de tempestades. Litologia: packstone a wackstone. Presença de processos de baixa e alta energia, desde deposição de sedimentos finos em suspensão até remobilização desses sedimentos por ondas e por correntes geradoras de tempestades |
Critérios para diagnosticar sistemas de praias carbonáticas | Os cimentos das rochas são geralmente formados por aragonita e calcita magnesiana. Na zona vadosa, esse cimento pode exibir micro-estalactites e meniscos. O cimento pode ser recristalizado para calcita pobre em magnésio. |
Sub-sistemas que integram o Sistema de Barras de Maré Carbonática | Ilha de barreira, coberta por dunas eólicas; deltas de maré enchente e vazante; lobos de extravasamento; canais de maré. Além disso, recifes de corais se instalam na retaguarda das barras de maré |
Estruturas diagnósticas da atuação de processos de maré | Hering bone |
Sistemas deposicionais carbonáticos de águas intermediárias e profundas | Modelo de rampa e Plataforma com Borda |
Principais processos sedimentares em talude e bacias carbonáticas (plataforma com borda) | Sedimentação pelágica e hemipelágica (dia a dia); Sedimentação por fluxos de gravidade (episódico) - geração de fluxos de detritos, correntes de turbidez, fluxo de sedimentos fluidizados, fluxo de detritos,etc. |
Diferença básica entre sedimentação terrígena e carbonática em taludes/bacias | Ausência de desenvolvimento de canyons na sedimentação carbonática. Os fluxos de gravidade entram na bacia por múltiplas fontes. |
Feição característica das rampas carbonáticas | Frequentemente dominadas por tempestades. Estruturas: Estrat. cruzadas hummocky e swaley |
Litologia presente em rampas | Mudstones bioturbados, associados a wackestones, packstones e grainstones compostos por bioclastos. |
Caracterização da rampa externa/bacia (geral) | Sedimentação rítmica de vazas plantônicas intercaladas com sedimentos finos, trazidas das regiões mais rasas por corrente de turbidez. |
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