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Question | Answer |
A ACALÁSIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA OCORREM POR DESTRUIÇÃO DOS... | PRIMÁRIA = PLEXO DE AUERBACH SECUNDÁRIA = PLEXO DE AUERBACH + MEISSNER |
QUAL A PRINCIPAL CAUSA DE ACALÁSIA SECUNDÁRIA NO BRASIL? | DOENÇA DE CHAGAS |
EXISTEM 4 CARACTERÍSTICAS QUE EXPLICAM O DESENVOLVIMENTO DE ACALÁSIA. QUAIS SÃO ELAS E QUAL A PRINCIPAL? | 1- PERDA DE RELAXAMENTO DO EEI (a-chalasya) 2- HIPERTONICIDADE DO ESFINCTER 3- PERISTALTISMO ANORMAL 4- DISFAGIA DE CONDUÇÃO |
CLÍNICA DA ACALASIA? | - DISFAGIA - REGURGITAÇÃO - PERDA DE PESO |
QUAL SINAL RADIOLÓGICO ESPERADO NA ACALÁSIA? | BICO DE PÁSSARO |
QUAL O PADRÃO OURO PARA O DX DE ACALÁSIA? | MANOMETRIA ESOFÁGICA |
COMO É A CLASSIFICAÇÃO DE MASCARENHAS/RESENDE PARA ACALÁSIA? | 4-7-10 Grau I: até 4cm Grau II: de 4-7cm Grau III: de 7-10cm Grau IV: maior que 10cm (dolicomegaesôfago) |
TTO DA ACALÁSIA: | GRAU I = medicamentoso (nitrato, BCC, sildenafil, botóx) GRAU II = dilatação pneumática (x3) GRAU III = cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura GRAU IV = esofagectomia |
QUAL A CLÍNICA DO ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO? | PRECORDIALGIA + DISFAGIA Ddx: IAM |
QUAL O ACHADO DA ESOFAGOGRAFIA DO ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO? |
ESÔFAGO EM SACA-ROLHAS
Image:
Saca (binary/octet-stream)
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QUAL O PADRÃO OURO PARA DX DE ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO? QUAL O ACHADO CARACTERÍSTICO? | ESOFAGOMANOMETRIA COM TESTE PROVOCATIVO: CONTRAÇÕES VIGOROSAS E SIMULTÂNEAS |
QUAL O TTO DO ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO? | - NITRATO, BCC - PSICOTERAPIA - MIOTOMIA LONGITUDINAL |
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO COM AMPLITUDE AUMENTADA NA MANOMETRIA = | ESÔFAGO EM QUEBRA-NOZES |
O DX DE DRGE É... | CLÍNICO |
QUAL A INDICAÇÃO DE EDA NA DRGE? | - IDADE > 45 ANOS - REFRATÁRIOS AO TTO - HISTÓRIA PROLONGADA DE PIROSE (5-10a): risco de esôfago de Barrett - SINAIS DE ALARME: perda de peso, odinofagia, disfagia, sangramento, anemia |
QUAL O PADRÃO OURO PARA O DX DE DRGE? | pHmetria esofágica de 24h |
QUAL O TESTE DIAGNÓSTICO É ÚTIL PARA DOENÇA DO REFLUXO ÁCIDO OU BÁSICO NO ESÔFAGO? | IMPENDANCIOMETRIA |
TTO DA DRGE: | - Medidas antirrefluxo - IBP por 8 semanas, sendo que as 4 primeiras são a prova terapêutica em pcts sem indicação de EDA |
QUAL A DOSE DO OMEPRAZOL, PANTOPRAZOL E ESOMEPRAZOL NO TTO DA DRGE? | OMEPRAZOL = 2Omg PANTOPRAZOL = 4Omg ESOMEPRAZOL = 4Omg |
O QUE FAZER NOS CASOS RECORRENTES DE DRGE? | IBP sob demanda ou tto crônico |
O QUE FAZER NOS CASOS REFRATÁRIOS DA DRGE? | DOBRAR A DOSE (usar 2x ao dia) |
QUANDO ESTÁ INDICADO O TTO CIRÚRGICO DA ACALASIA? | - REFRATÁRIOS - RECORRENTES - COMPLICAÇÕES (estenose/úlcera) |
QUAIS EXAMES DEVEM SER SOLICITADOS ANTES DO TTO CIRÚRGICO DE DRGE E POR QUÊ? | *pHmetria - confirmar e avaliar relação com sintomas *esofagomanometria - escolher técnica |
SE A MANOMETRIA DE ESÔFAGO FOR < 60%, QUAL TÉCNICA DEVE SER EVITADA? | NISSEN |
QUAIS TÉCNICAS UTILIZAM A FUNDOPLICATURA ANTERIOR? | NISSEN DOR |
QUAIS TÉCNICAS UTILIZAM A FUNDOPLICATURA POSTERIOR? |
LIND
TOUPET
Image:
Johnn (binary/octet-stream)
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ESÔFAGO DE BARRETT É UMA METAPLASIA DO TIPO... | INTESTINAL (portanto, o dx definitivo é por histopatológico) |
QUAIS ACHADOS CLÍNICOS E DE IMAGEM SUGEREM ESÔFAGO DE BARRETT? | Clínica: DRGE crônica que melhorou subitamente EDA: esofagite de cor salmão |
CONDUTA NO ESÔFAGO DE BARRETT: | EDA 3-5 ANOS |
CONDUTA NA DISPLASIA DE BAIXO GRAU DO ESÔFAGO: | EDA DE 6-12m/ RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA |
CONDUTA NA DISPLASIA DE ALTO GRAU DO ESÔFAGO: | RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA |
CONDUTA NO ADENOCARCINOMA INVASIVO DO ESÔFAGO: | ESOFAGECTOMIA |
CITE 7 FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE ESÔFAGO DO TIPO ESCAMOSO: | Homem Negro Estilista Tabagista Tilose palmo-plantar Consumo de bebidas quentes Esofagopatias: acalasia, estenose cáustica |
QUAL O PERFIL DE PACIENTES COM CÂNCER DE ESÔFAGO TIPO ADENOCARCINOMA? | Homem branco, gordo com esôfago de Barrett |
QUAL A CLÍNICA DA NEOPLASIA DE ESÔFAGO? | Disfagia, perda de peso, odinofagia, rouquidão... |
QUAL ASPECTO DA ESOFAGOGRAFIA NA NEOPLASIA DE ESÔFAGO? | MORDIDA DE MAÇÃ |
SOBRE O CÂNCER DE ESÔFAGO: QUAL PADRÃO OURO PARA O DX? QUAL PADRÃO OURO PARA ESTADIAMENTO TN? QUAL PADRÃO OURO PARA ESTADIAMENTO M? | Padrão ouro para dx: EDA + bx Padrão ouro para estadiamento TN: USG endoscópica Padrão ouro para estadiamento M: pet-scan |
A PARTIR DE QUAL ESTÁGIO O CÂNCER DE ESÔFAGO NÃO SE OPERA MAIS? QUAL O TTO NESSA CONDIÇÃO? | T4B OU M1 TTO PALIATIVO: Radioterapia / Stent/ Dilatação / Gastrostomia |
QUAL ACESSO CIRÚRGICO DA ESOFAGECTOMIA TEM MAIOR MORTALIDADE? QUAL TEM MAIOR RECIDIVA? | MAIOR MORTALIDADE = TRANSTORÁCICO MAIOR RECIDIVA = TRANS-HIATAL* *(retira às cegas e ficam linfonodos, por isso a recidiva é maior) |
QUAL O PRINCIPAL TIPO DE NEOPLASIA DO ESTÔMAGO E QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO? | ADENOCARCINOMA - Anemia perniciosa - Pólipos adenomatosos - Gastrite crônica por H. pylori - Tabagismo - História familiar |
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ADENOCARCINOMA TIPO INTESTINAL DE LAUREN? | - Homem, idoso - Diferenciado - Disseminação hematogênica |
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ADENOCARCINOMA TIPO DISFUSO DE LAUREN? | - Jovem - Indiferenciado - Células em anel de sinete - Disseminação linfática ou por contiguidade |
COMO É A CLASSIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE BORRMAN PARA O CÂNCER GÁSTRICO? | I - Polipoide II - Ulcerado de bordos nítidos III - Ulcero-infiltrativo (bordos não nítidos) IV - Infiltrativo V- Nenhum dos demais |
DESCREVA COMO SE CHAMA A DISSEMINAÇÃO PARA LINFONODO SUPRACLAVICULAR, AXILAR, UMBILICAL, PARA OVÁRIOS E PRATELEIRA RETAL DO ADENOCARCINOMA DE ESTÔMAGO, RESPECTIVAMENTE: | VIRCHOW IRISCH IRMÃ MARIA-JOSÉ KRUKENBERG PRATELEIRA DE BLUMMER |
CITE 3 SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS DO ADENOCARCINOMA DE ESTÔMAGO: | - Sd. nefrótica - Acantose nigricans - Laser-trélat |
QUAIS O MELHOR EXAME PARA ESTADIAMENTO TN DO CÂNCER DE ESTÔMAGO? E DO ESTADIAMENTO M? | TN = USG ENDOSCÓPICO M = TC DE ABDOMEN E PELVE |
QUAL A RESSECÇÃO LINFONODAL MAIS UTILIZADA NO BRASIL PARA CÂNCER DE ESTÔMAGO? | D2 |
O QUE DEFINE CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE E QUANDO ESTÁ INDICADO SUA RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA? | - Envolvimento apenas de mucosa e submucosa - Tto endoscópico se (todos os itens abaixo): 1) tumor limitado à mucosa 2) não ulcerado 3) ausência de invasão linfovascular 4) tumor com <2cm |
O TTO DE LINFOMA MALT GÁSTRICO CONSISTE GERALMENTE EM... | Erradicar H. pylori |
QUAL A CLASSIFICAÇÃO DE LOS ANGELES PARA A DRGE? | GRAU A: uma ou mais erosões <5mm restritas GRAU B: erosões > 5mm GRAU C: erosões confluentes < 75% da circunferência GRAU D: erosões confluentes > 75% da circunferência do esôfago |
ONDE SE LOCALIZAM AS CÉLULAS G E D DO ESTÔMAGO E QUAL PAPEL DESEMPENHAM? | CÉLULAS G E D = ANTRO GÁSTRICO CÉLULAS G = GASTRINA (estimula) CÉLULAS D = SOMATOSTATINA (inibe) |
ONDE SE LOCALIZAM AS CÉLULAS PARIETAIS DO ESTÔMAGO E QUAL PAPEL DESEMPENHAM? | CÉLULAS PARIETAIS = FUNDO GÁSTRICO PRODUZEM H+ PARA A BOMBA PRÓTONS |
A infeccção pelo H. pylori tem duas fases principais na determinação da fisiopatologia da úlcera gástrica. Onde acontece a primeira fase e qual o mecanismo fisiopatológico? | PRIMEIRA FASE: Infecção do antro -> Destruição das células D -> Hipercloridria -> Úlcera |
A infeccção pelo H. pylori tem duas fases principais na determinação da fisiopatologia da úlcera gástrica. Onde acontece a segunda fase e qual o mecanismo fisiopatológico? | SEGUNDA FASE: Infecção disseminada -> Ataca células parietais -> Hipocloridria -> Quebra da barreira -> Úlcera |
COMO O USO CRÔNICO DE AINES PARTICIPA DA FORMAÇÃO DA ÚLCERA GÁSTRICA? | Os AINES inibem a COX-2 da inflamação mas também a COX-1 que está presente na barreira de proteção mucosa do estômago, favorecendo a formação de úlceras |
SE O PACIENTE TEM ÚLCERA GÁSTRICA, MAS NÃO FAZ USO DE AINE E NEM POSSUI A H. PYLORI, EM QUE ETIOLOGIA SE DEVE PENSAR? | GASTRINOMA (SD. DE ZOLLINGER-ELISON) |
COMO SE DIFERENCIA CLINICAMENTE A ÚLCERA GÁSTRICA DA ÚLCERA DUODENAL? | GÁSTRICA = PIORA LOGO COM A ALIMENTAÇÃO DUODENAL = PIORA 2-3H DEPOIS DA ALIMENTAÇÃO |
QUANDO SE DEVE PEDIR EDA NA SD. DISPÉPTICA? | > 45 ANOS OU SINAL DE ALARME |
QUAL O TTO CLÍNICO DA ÚLCERA PÉPTICA? | IBP POR 4-8 SEMANAS |
QUAL O MELHOR MÉTODO PARA DX DE INFECÇÃO PELO H. PYLORI NOS PCTS QUE FOREM SUBMETIDOS À EDA? | TESTE RÁPIDO DA UREASE DO FRAGMENTO BIOPSIADO |
QUAL MÉTODO DX PARA H. PYLORI NÃO DEVE SER REALIZADO PARA CONTROLE DE CURA? | SOROLOGIA |
O ÁLCOOL INDUZ A FORMAÇÃO DE ÚLCERA GÁSTRICA? | NÃO! (Só aumenta o risco de hemorragia digestiva em portadores de úlcera péptica) |
EXISTEM 9 INDICAÇÕES PRINCIPAIS DE ERRADICAÇÃO DO H. PYLORI. CITE AS QUE VOCÊ LEMBRAR: | 1. Úlcera péptica 2. Lnfoma MALT do estômago 3. Dispepsia funcional 4. Sd. dispéptica sem indicação de EDA 5. CA gástrico 6. História de CA gástrico em parentes de 1º grau 7. Após tto de adenocarcinoma gástrico 8. Usuários crônicos de AAS ou AINES 9. PTI 10. Anemia ferropriva inexplicada |
QUAL O TTO DE PRIMEIRA LINHA NO BRASIL PARA ERRADICAÇÃO DO H. PYLORI? (INCLUINDO DOSES) | CAO POR 7 DIAS: - Claritromicina 500mg 12/12h - Amoxacilina 1g 12/12h - Omeprazol 20mg 12/12h |
QUANDO ESTÁ INDICADO O TTO CIRÚRGICO DA ÚLCERA PÉPTICA? | - REFRATARIEDADE - RECIDIVA - COMPLICAÇÕES (PERFURAÇÃO, OBSTRUÇÃO, HEMORRAGIA REFRATÁRIA) |
QUAL A CLASSIFICAÇÃO DE FORREST PARA SANGRAMENTO DE ÚLCERA PÉPTICA? | Ia = sangramento em jato Ib = sangramento em babação IIa = coto vascular visível IIb = coágulo aderido IIc = ponto de hematina III = úlcera com base clara, s/ sangramento |
CARACTERÍSTICAS DAS ÚLCERAS TIPO I E IV: | I E IV: - HIPOCLORIDRIA - PEQUENA CURVATURA |
CARACTERÍSTICAS DAS ÚLCERAS TIPO II E III: | II E III: - HIPERCLORIDRIA - GRANDE CURVATURA |
QUAIS MÉTODOS CIRÚRGICOS USADOS PARA DIMINUIR A ACIDEZ? | - VAGOTOMIA - ANTRECTOMIA |
QUAIS CIRURGIAS USAR NAS ÚLCERAS GÁSTRICAS TIPO I, II, III E IV RESPECTIVAMENTE? | I = antrectomia¹ + reconstrução a BI II = vagotomia troncular + antrectomia + reconstrção a BII III = vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução a BII IV = gastrectomia subtotal² + reconstrução em Y de Roux ¹ p/ retirar a úlcera ² subtotal porque a úlcera é alta |
QUAL TÉCNICA CIRÚRGICA PARA DIMINUIR A ACIDEZ TEM MAIOR ÍNDICE DE RECIDIVA? | VAGOTOMIA SUPERSELETIVA |
SINTOMAS GASTROINTESTINAIS E VASOMOTORES DE 10-20 MINUTOS APÓS ALIMENTAÇÃO EM PCTS APÓS CIRURGIA GÁSTRICA CARACTERIZA O... | DUMPING PREOCE |
DOR CONTÍNUA APÓS ALIMENTAÇÃO, SEM MELHORA COM VÔMITO, APÓS CIRURGIA GÁSTRICA CARACTERIZA... | GASTRITE POR REFLUXO BILIAR (MAIS COMUM NA BILLROTH II) |
HIPOGLICEMIA 2-3H APÓS ALIMENTAÇÃO EM PCTS QUE PASSARAM POR CIRURGIA DE CORREAÇÃO DE ÚLCERA PÉPTICA CARACTERIZA... | DUMPING TARDIO |
PCT QUE REFERE DOR QUE PIORA APÓS ALIMENTAÇÃO, MAS QUE MELHORA COM VÔMITOS BILIOSOS E EM JATO? | SÍNDROME DA ALÇA AFERENTE (OCORRE APENAS EM RECONSTRUÇÃO A BII) |
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