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Created by Alina Pinheiro
over 5 years ago
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Question | Answer |
Quais as doenças causadas pela Leishmania? | Leishmaniose tegumentar americana; Leishmaniose tegumentar do velho mundo; Leishmaniose visceral (calazar). |
Qual a forma infectante da leishmania para o humano? | Promastigota (metacíclico) . |
Quanto ao número de hospedeiros, qual o tipo de ciclo desenvolvido pela leishmania? | Heteroxênico. |
Qual o meio clássico de transmissão da leishmaniose? Pois quais outros meios também pode se adquirir leishmaniose? | Clássico: picada da fêmea do Lutzomyia sp. Outros: Compartilhamento de seringas/agulhas contaminadas; transfusão sanguínea; transmissão congênita e acidente de laboratório. |
Qual o número de hospedeiros que o ciclo da leishmaniose apresenta? | Dois: um vertebrado e um invertebrado. |
Qual o nome do hospedeiro invertebrado da leishmaniose? | Fêmea do mosquito palha ou birigui, da ordem dos flebotomíneos. |
No ciclo doméstico, qual(is) animal(is) funciona(m) como reservatório da doença? | Cachorros. |
No ciclo silvestre, em quais animais podem encontrar a leishmania naturalmente? | Para LTA – gambás, tatus, tambanduá e roedores em geral; Para LV – raposas. |
Quanto às diferenças no ciclo de multiplicação da forma amastigota dentro do macrófago, temos que para LTA o ciclo ocorre (1), quando a LV o ciclo ocorre em (2) | 1- Nos macrófagos residentes na pele e/ou mucosas; 2- Em órgãos linfoides (medula óssea, baço, linfonodo) e nas vísceras. |
No corpo humano, a leishmaniose tegumentar americana afeta (1) e (2). | 1- Pele; 2- Mucosas. |
Formas de leishmaniose tegumentar: | Cutânea localizada; Cutânea disseminada; Cutâneomucosa; Cutâneo difusa. |
A forma cutâneomucosa da leishmaniose se caracteriza por: |
Lesões ulcerosas múltiplas, ou úlceras únicas.
Image:
Clin4a (image/jpeg)
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A forma cutânea localizada da leishmaniose cutaneomucosa se caracteriza por: |
Lesões ulcerosas tanto nas mucosas quanto na pele (notadamente nasofaringe).
Image:
20091209113422 (image/jpeg)
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A forma cutânea localizada da leishmaniose cutâneo-difusa se caracteriza por: | Nódulos não ulcerativos na pele. (não achei imagem) |
Quais as características da úlcera leishmaniótica típica? | A úlcera apresenta bordas elevadas e inflitradas, bem delimitadas e arredondadas. O assoalho da úlcera tem aspecto granular, a úlcera tem cor vermelha intensa. Pode haver recobrimento da úlcera por exudato seroso ou purulento. |
Quais os fatores envolvidos na patogenia das leishmanioses? | 1- Espécie da leishmania (apenas a espécie Leishmania é capaz de manifestar a forma cutâneo difusa da doença); 2- Resposta imune do hospedeiro à infecção. |
Quanto à leishmaniose cutânea, a doença pode se manifestar como (1) e pode evoluir para formas vegetantes que tem aspecto (2). A variante cutâneo-disseminada da leishmaniose cutânea está mais relacionada a (3). | 1- Úlcera única ou múltiplas; 2- Verrucoso; 3- Pacientes imunossuprimidos. |
Quanto à leishmaniose cutâneo-mucosa, as regiões mais comumente afetadas pela disseminação são (1). Os primeiros sinais do comprometimento mucoso são (2). | 1- Nariz, faringe, boca e laringe; 2- Eritema discreto, infiltrado inflamatório no septo nasal, coriza constante e, finalmente, úlcera. |
Quanto às consequências da leishmaniose cutâneo-mucosa, temos: | 1- Lesões desfigurantes; 2- Dificuldades na deglutição; 3- Dificuldades na respiração. |
A leishmaniose cutâneo-difusa está relacionada à formação de (1). Quanto ao paciente, essa manifestação da leishmaniose está relacionado aos pacientes (2). | 1- Lesões difusas papulares ou nodulares não ulceradas por toda a pele; 2- Que possuem alguma deficiência imunológica; |
O diagnóstico clínico da LTA é feito associando (1), à (2) em observância com (3). | 1- Características da lesão; 2- Anamnese; 3- Dados epidemiológicos. |
As seguintes patologias devem ser consideradas como diagnóstico diferencial da Leishmaniose Tegumentar americana: | 1- Tuberculose cutânea; 2- Hanseníase; 3- Infecção por fungos; 4- Úlcera tropical; 5- Neoplasias. |
No diagnóstico parasitológico da LTA, a pesquisa pelo protozoário pode ser feita pela (1), na qua devemos procurar a forma (2) do protozoário. | 1- Pesquisa do protozoário por meio da coleta da lesão (biópsia ou aspirado da borda da lesão); 2- Amastigota. |
Quanto aos exames imunológicos para diagnóstico da LTA, temos o teste de (1), que apresentará resultado geralmente positivo para (2) e (3), mas para (4) pode apresentar resultado falso negativo. | 1- Montenegro; 2- Leishmaniose tegumentar cutânea; 3- Leishmaniose tegumentar cutâneo-mucosa; 4- Leishmaniose tegumentar cutâneo-difusa. |
A avaliação da resposta humoral é (1) para o diagnóstico da leishmaniose. Isso porque Reação de Imunofluorescência Indireta pode gerar (2) com outros protozoários como os (3). | 1- Inespecífica; 2- Reação cruzada; 3- Tripanossomatídeos. |
Alguns fatores de risco para a instalação do calazar são: | 1- Imunossupressão (por HIV ou drogas imunossupressoras); 2- Desnutrição. |
Alguns sinais clássicos da leishmaniose são: (6) | 1- Febre intermitente; 2- Fraqueza; 3- Hepatoesplenomegalia; 4- Emagrecimento; 5- Anemia e palidez; 6- Pode haver linfadenopatia periférica. |
Os parasitas da LV no homem se encontram, majoritariamente: | Em órgãos linfoides. |
Uma alteração esplênica muito importante na LV é (1), ocasionado pela (2) e a (3) das células (4). | 1- Esplenomegalia; 2- Hiperplasia; 3- Hipertrofia 4- Do sistema fagocitário mononuclear. |
Três alterações consequentes do comprometimento hepático na LV são (1) e (2), que são causadas pela invasão das (3) com consequente dilatação (4). | 1- Hipertensão portal; 2- Ascite; 3- Células de Kupffer; 4- Sinusoides hepáticos/hepatomegalia. |
As alterações no tecido hematopoiético na LV consistem em: | Redução – de uma maneira geral – das células sanguíneas e das plaquetas ou, pontualmente, anemia, leucopenia, plaquetopenia, etc... |
Duas alterações renais muito importantes na LV são: | 1- Gromerulonefrites; 2- Albuminúrias. |
Uma alteração dos linfonodos muito importante na LV é: | Linfonodomegalia. |
Na forma assintomática da LV, o paciente pode ter sintomas (específicos/inespecíficos), como (1 - são 5 sintomas). Nessa forma, existem duas evoluções possíveis, a primeira é a (2) ou o paciente pode (3). | 1- Febre baixa, tosse seca, diarreia, sudorese, prostração; 2- Cura espontânea; 3- Manter o parasito com ou sem evolução clínica. |
Na fase aguda da LV, os sintomas apresentados são (3 sintomas): | 1- Febre alta; 2- Palidez de mucocas; 3- Hepatoesplenomegalia discretas. |
Situações que podem colaborar para a alterar a LV de uma forma assintomática para uma forma sintomática são: | 1- Desnutrição; 2- Imunossupressão por HIV ou uso de medicação (transplantados). |
Espera-se de um paciente que apresente LV, na forma sintomática, queixas como: | Emagrecimento acentuado, dispneia, cefaleia, dores musculares, perturbações digestivas, epistaxe. |
Uma das grandes preocupações no paciente portador de calazar são infecções como pneumonia, otite média, tuberculose e quadros de diarreia, etc... Que aparecem com mais facilidade nos portadores de LV devido ao caráter (1) da doença. | Imunodepressivo. |
O diagnóstico clínico da LV se dá por: | Anamnese somada aos sinais e sintomas apresentados pelo paciente e história de residência em áreas endêmicas. Atenção aos pacientes imunossuprimidos. |
Um diagnóstico diferencial importante a ser feito em relação à LV é de: | Esquistossomose. |
O diagnóstico laboratorial da leishmaniose visceral é feito através de dois métodos: | 1- Observação direta do parasito em preparações obtidas do aspirado de medula óssea, baço, fígado e linfonodo, sendo a de medula óssea a mais segura e de baço e fígado arriscadas. 2- Uso de métodos imunológicos como o RIFE, o ELISA e a reação de Fixação do Complemento. |
Tratamento | Primeira escolha: antimoniais pentavalentes Glucamine, Pentostam. |
Para a LTA, medidas de profilaxia são: | 1- Proteção com o uso de repelentes e mosquiteiros; 2- Construção de casas longe de matas e regiões onde há amplo ciclo silvestre. |
Para a LV, a profilaxia consiste em: | 1-Diagnóstico e tratamento dos doentes; 2-Eliminação de cães com sorologia positiva; 3-Combate às formas adultas do vetor. |
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