Question | Answer |
Emilia Ferreiro nasceu na Argentina, em 1937. Licenciou-se em Psicologia na Universidade de Buenos Aires no ano de 1962. Segundo a pesquisadora, pertence à "primeira geração de psicólogos argentinos". Emilia Ferreiro, busca incessante pelo ensinar como ensinar respeitando o desenvolvimento da criança. | |
Nível pré-silábico 1: A criança tem traços típicos, como linhas e formas. Apenas quem escreveu sabe o que significa. Ainda não se pode distinguir desenho e escrita em seus registros, recorrendo à utilização de desenhos. A escrita deve possuir variedade de caracteres. A quantia de grafias para cada palavra deve ser constante (Picolli; Camini, 2013). | |
Nível pré-silábico 2: Para ler coisas diferentes deve haver diferença na escrita. Fixa-se a quantidade mínima de caracteres para escrever – os caracteres aparecem organizados linearmente nesse nível. A forma dos caracteres está mais próxima das formas das letras e podem aparecer junto com números (Picolli; Camini, 2013). | |
Nível silábico: a criança atribui um valor sonoro a cada sílaba das palavras que registra. As crianças relacionam a escrita à fala. Algumas crianças escrevem silabicamente, sem valor sonoro (Picolli; Camini, 2013). Começa um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigidas para que a palavra possa ser lida. Ela utiliza duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro à ideia inicial de precisar no mínimo de três caracteres (Multieducação). | |
Nível silábico-alfabético: Passagem da hipótese silábica para a alfabética. A criança se aproxima de uma análise de fonema a fonema (Picolli; Camini, 2013). “Percebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras” (Multieducação). | |
Nível alfabético: A criança desenvolve uma análise fonética, produzindo escritas com hipóteses alfabéticas. Daqui para a frente, as crianças enfrentariam outros desafios, como, por exemplo, a ortografia (Picolli; Camini, 2013). | |
PSICOGÊNESE DA ESCRITA | Foi desenvolvida por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Através de estudos e pesquisas, da perspectiva piagetiana; as pesquisadoras chegaram a psicogênese da escrita: que se da ao início da escrita(origem da escrita), como a criança pensa, as hipóteses sobre o sistema de escrita, antes mesmo de chegar a compreender o sistema alfabético. Ferreiro e Teberosky (1999) deslocaram o eixo da discussão do "como se ensina" para "como se aprende" |
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