Análise Sintática

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Flashcards on Análise Sintática, created by Juliane Antoniel on 18/06/2015.
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Question Answer
Objeto é um complemento verbal, ou seja: ele completa o sentido do verbo e não deixa a oração inacabada. Meu cachorro gosta. Essa oração está estranha, não? Você também acha que está faltando alguma coisa nela? Tipo: "Meu cachorro gosta do quê"? O sujeito é "meu cachorro", o verbo é "comer", mas falta dizer o que ele comeu, não é verdade?
Meu cachorro gosta de papel. Objeto Indireto e Objeto Direto
Se houver preposição (ou seja: se o objeto foi ligado ao verbo por meio de uma preposição), teremos um objeto indireto. Caso contrário, se não houver preposição ligando o verbo ao objeto, então nós teremos um objeto direto. Resumindo: com preposição é indireto e sem preposição é direto.
Meu cachorro gosta de papel. Meu cachorro adora papel. Veja que na primeira oração nós usamos a preposição "de" ("gosta de papel"). Portanto, o termo "de papel" é um objeto indireto. Já na segunda oração não há preposição entre o verbo e o complemento ("adora papel"). Logo, "papel" é um objeto direto.
Transitividade Verbal Portanto, todos os verbos que possuem objetos são chamados de verbos transitivos. Vanusa terminou o namoro ("o namoro" é objeto, então "terminou" é verbo transitivo)
Verbos Transitivos Diretos e Verbos Transitivos Indiretos Chico gosta pinguins. o verbo "gostar" exige a preposição "de" (quem gosta, gosta de alguma coisa). Portanto, com o verbo "gostar", nós somos obrigados a usar a preposição. Chico gosta de pinguins.
Outros verbos não exigem a preposição, como por exemplo, o verbo "amar" (quem ama, ama alguma coisa). Veja o exemplo: Eu amo livros Observe que não existe nenhuma preposição entre o verbo ("amo") e o objeto direto ("livros"). Os verbos que não exigem preposição para se ligarem aos seus objetos são chamados de verbos transitivos diretos. Já os verbos que exigem preposição para se ligarem aos seus objetos são chamados de verbos transitivos indiretos.
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos Em alguns casos, os verbos podem ter dois objetos, um contendo preposição e outro sem preposição, ou seja: um verbo com um objeto direto e com um objeto indireto ao mesmo tempo. Quando isso acontece, o verbo é classificado como verbo transitivo direto e indireto. Chico entregou o lápis ao João. O verbo "entregar" é transitivo direto e indireto porque ele tem dois objetos: um objeto direto ("o lápis") e um objeto indireto ("ao João").
Intransitividade Verbal Se a oração não tiver objeto, então o verbo será intransitivo. Astolfo morreu. (a oração não precisa de objeto, pois o sentido da oração está completo. Portanto, o verbo morrer é intransitivo porque não precisa de objeto para ter sentido.
Observação: se aparecer algum termo depois de um verbo intransitivo, esse termo não poderá ser objeto (será outra coisa). Astolfo morreu ontem. Como "morrer" é um verbo intransitivo, "ontem" não pode ser objeto. Nesse caso, "ontem" é um adjunto adverbial (nós vamos estudá-lo depois).
Resumo da Ópera 1) O objeto é o termo que completa o sentido do verbo; 2) O objeto direto se liga ao verbo sem preposição; 3) O objeto indireto se liga ao verbo com preposição; 4) O verbo que possui objeto é chamado de verbo transitivo; 5) O verbo que não possui objeto é chamado de verbo intransitivo;
6) O verbo transitivo direto é aquele que não exige preposição; 7) O verbo transitivo indireto é aquele que exige preposição; 8) Verbo transitivo direto e indireto é aquele que possui dois objetos (um direto e outro indireto). ...
Objeto Direto Preposicionado: Meu cachorro odeia você. Acabamos de ver que entre o verbo ("odeia") e o objeto ("você") não existe nenhuma preposição, ok? Então o verbo "odiar" é transitivo direto e "você" é objeto direto.
Meu cachorro odeia a ti. Neste caso, ao invés de eu dizer "você" eu disse "a ti". Veja que, agora, surgiu uma preposição do nada, que é a preposição "a". Porém, nós acabamos de ver que o verbo "odiar" é transitivo direto (ele não exige preposição). Ou seja: se o verbo é transitivo direto (não exige preposição), então por que a bendita preposição "a" apareceu ali?
Quando isso acontece o objeto direto será chamado de objeto direto preposicionado (uma espécie de "é objeto direto, mas tem preposição"). "Quando o verbo for transitivo direto (verbo que não exige preposição) e a preposição aparecer mesmo assim, não se trata de magia ou de coisas do além, mas sim de objeto direto preposicionado". Exemplo 1 - Com pronome pessoal oblíquo tônico Ou seja: com pronomes do tipo "ti", "si", "mim", exatamente como ocorre no exemplo "meu cachorro odeia a ti".
Exemplo 2 - Com pronomes indefinidos Dependendo do pronome indefinido a preposição pode aparecer. "Meu cachorro odeia todo mundo" ("todo mundo" é objeto direto: não aparece preposição) "Meu cachorro odeia a todos" ("a todos" é objeto direto preposicionado: aparece a preposição "a")
Exemplo 3 - Evitar a ambiguidade A ambiguidade é um problema que acontece quando a oração tem mais de um sentido (e não é possível saber qual dos dois é o sentido verdadeiro). Venceram os gatos os cães Quem foi que venceu: os gatos ou os cães? Não é possível saber quem venceu o jogo por causa da ambiguidade: a oração tem dois sentidos ao mesmo tempo. Então, para evitar a ambiguidade, nós usamos a preposição no objeto direto, transformando-o num objeto direto preposicionado: Venceram aos gatos os cães.
Exemplo 4 - O objeto indica uma parte de um todo Esse caso ocorre geralmente com os verbos "comer" e "beber". Usamos o objeto direto preposicionado para dizer, por exemplo, que não comemos o alimento inteiro, mas sim comemos parte dele. Na hora do recreio, Joãozinho comeu do meu pacote de Trakinas Se eu falar "Joãozinho comeu o meu pacote de Trakinas", vai parecer que ele comeu o pacote inteiro. Então, para dizer que Joãozinho não comeu todo o pacote, nós colocamos a preposição "de" antes do objeto direto, transformando-o num objeto direto preposicionado. Nesse caso, a preposição "de" se junta com o artigo "o", formando o "do" (de + o = o). Então, "do meu pacote de Trakinas" é um objeto direto preposicionado
Exemplo 5 - Verbos que indicam emoção ou sentimento O verbo "amar" é transitivo direto, ou seja: ele não exige preposição. Logo, nós podemos dizer "eu amo Deus", por exemplo. Porém, é comum usarmos preposição nesses tipos de verbos que indicam emoção ou sentimento. Veja o exemplo: Eu amo a Deus A preposição "a" é desnecessária (posso dizer "eu amo Deus"), mas a preposição simplesmente apareceu dando uma ênfase maior ao que eu quero dizer. Nesse caso, a expressão "a Deus" se transforma num objeto direto preposicionado.
Nada mais é do que um objeto direto repetido sem necessidade, mas que alguém quis repeti-lo porque achou bonito ou porque quis enfatizar ou destacar alguma ideia. Claro que quem costuma fazer isso são os grandes poetas e escritores (ao contrário de nós, meros mortais).
Eu comprei os presentes. Nesse caso, "os presentes" é um simples objeto direto. Você também poderia usar um pronome oblíquo ("os") como objeto direto. Veja: Eu comprei-os. Os presentes, eu comprei-os. Veja aí que temos dois objetos diretos repetidos: "os presentes" e "comprei-os" (veja que "-os" funciona como "os presentes"). Logo, "os presentes" é um objeto direto pleonástico (ele aparece duas vezes, contando com o "-os").
Objeto Indireto Pleonástico Nada mais é do que um objeto indireto repetido sem necessidade. É a mesma coisa do objeto direto pleonástico, só que ocorre com o objeto indireto.Veja o exemplo: Ensinou matemática a mim. ("a mim" é o objeto indireto) Nesse exemplo, "ensinou" é um verbo transitivo direto e indireto, ou seja: ele tem dois objetos. O objeto direto é "matemática" e o objeto indireto é "a mim".
Também podemos dizer "ensinou-me matemática", já que "ensinou-me" é a mesma coisa que dizer "ensinou a mim". Então, ficamos com: Ensinou-me matemática. ("-me" é o objeto indireto) Agora, vamos repetir o objeto indireto ("-me"), escrevendo o seguinte: A mim, ensinou-me matemática A expressão "a mim" é um objeto indireto que está sendo repetido, aparecendo duas vezes ("a mim" e "ensinou-me"). Então, "a mim" é um objeto indireto pleonástico (já que ele aparece duas vezes sem necessidade).
Até mesmo os verbos intransitivos (que não exigem objeto) podem ganhar um objeto (mesmo não precisando). A oração "fulano morreu" pode ganhar um objeto que repete a ideia transmitida pelo verbo intransitivo. Esse objeto é chamado de cognato (ou interno).
Fulano morreu uma morte terrível. Você já viu que "morrer" é um verbo intransitivo. Porém, essa oração ganhou um objeto que repete a ideia do verbo "morrer" ("morreu uma morte"). Então, "uma morte terrível" é um objeto direto cognato (ou objeto direto interno). Fulano vive uma vida tranquila. Fulano dormiu um sono profundo. Fulano sorriu um sorriso grande.
Veja que o objeto cognato repete a ideia verbo (tem o mesmo significado), como se fosse algo redundante: "sonhou um sonho", "vive uma vida". "dormiu um sono", "sorriu um sorriso". O objeto pode ser o próprio verbo funcionando como substantivo (ex: "sonhar um sonho") ou pode fazer parte do grupo de ideias associadas ao verbo (ex: "dormir um sono"). ...
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