Created by Mônica Kalil
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Question | Answer |
Um novo mundo é possível | Livro de Marcelo Rezende Guimarães, Editora Sinodal, 2004. 10 razões para educar para a paz |
1. Paz e violência são construções culturais | "Se a violência é construída pelos humanos, não estamos nem condenados a ela, nel ela se constitui uma fatalidade inexorável." |
2. Paz e violência se aprendem! | (...) é necessário haver uma produção cultural da paz, entendendo cultura da paz como conjunto de valores, atitudes, comportamentos e estilos (...). |
3. Paz é a gente que faz | É preciso capacitar as pessoas para que desenvolvam seu potencial de ação e mudança: trabalhar poder, influência e mudança nas pessoas tendo em vista um maior engajamento na causa da paz. |
4. Criar referências não-violentas | No processo de educação para a paz, é fundamental atentar aos modelos e referências de vida não-violentos: datas, fatos, pessoas, símbolos etc. (Por exemplo: jogos, músicas, artes etc que apontam para novos arranjos da sociedade.) |
5. Constituir comunidades pacifistas | Nelas aprendemos: a resolver conflitos de forma não-violenta, a diminuir o potencial de agressão, a vivenciar a pluralidade, a tolerância, a diversidade, superando preconceitos e estereótipos. |
6. Resolver conflitos de forma não-violenta | A resolução não-violenta (...) proporciona o resgate de cada envolvido, para si e para o oponente, como alguém capaz de obter acordos e de estabelecer pontes, transformando-o de peça em um conflito em sujeito no conflito. |
7. Aprender a lidar com a agressividade | É a agressividade, e não a violência, que está inscrita na natureza humana. Agressividade, em princípio, não se opõe à paz; pelo contrário, é necessária a ela como expressão da vontade de potência de operar a paz. O oposto da agressividade seriam a passividade, a resignação e o conformismo. |
8. Formar consenso para a paz | O pacto de paz precisa ser discutido, conversado, negociado entre as pessoas. A paz somente surgirá se a humanidade concordar em viver em paz. (...) Assim, a linguagem, torna-se, por excelência, o lugar onde operar a paz. |
9. Criticar a produção da violência | Trata-se de desfazer a ilusão e o messianismo da violência, contribuindo para criar e desenvolver aquilo que Muller chama de "desesperar da violência como meio de construir um mundo humano." |
10. Sonhar a paz | Trata-se, sobretudo, do exercício da imaginação utópica (...). O sonho não é evasão da realidade, mas a profecia daquilo que não é, a descoberta das múltiplas possibilidades daquilo que é. |
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