Pré-Natal de Alto Risco e Gestações Patológicas

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Enfermagem Flashcards on Pré-Natal de Alto Risco e Gestações Patológicas, created by Ludmyla Karoline on 27/10/2021.
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Question Answer
Paciente apresenta PA 140x90mHg após as 20º semana de gestação. Possível diagnóstico? Hipertensão gestacional.
Paciente apresenta HAS + proteinúria (3+) após a 20º semana de gestação. Possível diagnóstico? Pré-eclâmpsia leve.
Paciente apresenta PA 160/110mmHg + proteinúria (3+) + convulsões. Possível diagnóstico? Eclâmpsia.
Paciente apresenta HAS + proteinúria (3+) + plaquetopenia (<100.000m3) + elevação das enzimas hepáticas. Possível diagnóstico? Síndrome HELLP
Paciente com hipertensão gestacional e proteinúria (3+). Quais as orientações? O que fazer? Hospitalização para avaliação diagnóstica inicial. Repouso relativo, pesquisa de sintomas de iminência de pré-eclâmpsia, orientar em relação a esses sintomas, prova de função renal e hepática, avaliar o feto (movimentos fetais, crescimento, líquido amniótico)
Quais os sinais e sintomas que merecem atenção diante de uma gestante com hipertensão gestacional? PA ≥ 160/110, proteinúria (3+), edema, cefaleia, dor abdominal persistente, sangramentos, distúrbios visuais, redução dos movimentos fetais e convulsões.
Gestante chega na emergência hospitalar com PA 160/110mmHg, cefaleia grave e relata visão turva, apresentou convulsões em casa há 40min. O que fazer? Solicitar proteinúria, creatinina, enzimas hepáticas; Administrar anti-hipertensivo; Administrar sulfato de magnésio; Se IG ≥ 34 semanas: preparar para interrupção da gravidez após estabilização materna; Se IG ≤ 34 semanas: conduta conservadora; Realizar monitoramento fetal rigoroso.
Cite 5 indicações para parto em caso de pré-eclâmpsia. PA ≥ 160/110 persistente; Evolução para eclâmpsia (convulsões); TGO e TGP 2x acima dos limites de normalidade; Edema pulmonar; Descolamento de placenta;
Cuidados de enfermagem diante de uma gestante com pré-eclâmpsia/eclâmpsia: Manter o ambiente o mais tranquilo possível e o mais silencioso (agitação pode desencadear convulsão); Decúbito elevado 30º e face lateralizada; Cateter nasal com O2 a 5l/min; Monitoramento rigoroso da FR e equilíbrio hidroeletrolítico;
Qual o risco da administração de sulfato de magnésio em gestante com eclâmpsia? O que fazer para prevenir esse risco? Risco de insuficiência respiratória. Importante monitorar a FR e se, 16ipm, administrar o gluconato de cálcio. Outros sinais de alerta: reflexos patelares ausentes e diurese inferior a 100ml
Qual a indicação de transfusão em uma gestante com síndrome HELLP? Quando plaquetas < 50.000m3
Para ser considerado aborto, a perda deve ter acontecido até quantas semanas de gestação? Antes de 22 semanas.
Caracterize: abortamento inevitável Abortamento inevitável é quando há sangramento e dilatação cervical.
Caracterize abortamento infectado Abortamento infectado é quando acompanha infecção (endometrite, parametrite ou peritonite), característico quando houve tentativa de aborto ilegal.
Caracterize abortamento retido. Abortamento retido é quando houve a morte do embrião, mas o colo está fechado.
Cite os 3 itens que caracteriza síndrome HELLP. 1. Hemólise 2. Elevação das enzimas hepáticas 3. Redução de plaquetas
A hemorragia pode ser classificada quando a mulher perde quantos litros de sangue durante o parto vaginal? 500ml Ou quantidade suficiente para caracterizar um quadro de instabilidade hemodinâmica.
A hemorragia pode ser classificada quando a mulher perde quantos litros de sangue durante o parto cesárea? 1000ml
Quais são os 4T's da hemorragia em gestante ou pós parto? 1. Tônus: atonia uterina 2. Trauma: lacerações, hematomas, inversão uterina, rotura uterina 3. Tecido: retenção de tecido placentário, coágulos e acretismo placentário. 4. Trombina: coagulopatias congênitas ou adquiras, uso de anticoagulantes.
Qual o método mais eficaz para a prevenção de hemorragia pós-parto? Cite mais 2 intervenções que podem ser realizadas. Principal: administração de ocitocina. Tração controlada do cordão umbilical e massagem uterina.
Qual a tríade letal da hemorragia puerperal? 1. Acidose 2. Coagulopatia 3. Hipotermia
Gestante admitida na unidade hospitalar com sinais de aborto infectado. O que fazer? Antibioticoterapia, profilaxia antitetânica. Se 1º trimestre: aspiração manual intrauterina (AMIU) ou curetagem. Se 2º trimestre: esvaziamento uterino (misoprostol), e após expulsão do feto realiza a AMIU ou curetagem. Suporte emocional
O que é corioamnionite? Infecção do líquido amniótico
Gestante 39 semanas de gestação, parto período ativo. T: 38,5ºC; FC: 120bpm; FR: 20irpm. BCF: 180bpm. Hemograma mostra leucocitose. Bolsa rota com odor fétido. Relata realização prévia de amniocentese. Suspeita? Quadro clínico clássico de corioamnionite. Febre, aumento da FC de mãe e feto, procedimento obstétrico invasivo anterior, e líquido amniótico com odor fétido.
Quais as principais complicações para o feto diante de uma DMG? Macrossomia e hipoglicemia severa.
Quais os exames solicitados no pré natal para a realização do rastreamento de DMG e quais os período que eles devem ser solicitados? 1º trimestre: glicemia de jejum 24-28º semanas: TOTG
Gestante com 11º semanas. Glicemia de jejum deu 70mg/dL e não apresenta fatores de risco. O que fazer? Rastreamento negativo (<85mg/dL). Segundo literatura, não há necessidade de TOTG c/ 24-28 semanas, entretanto se tiver disponibilidade, é importante realizar, porque é o exame padrão ouro.
Gestante com 11º semanas. Glicemia de jejum deu 70mg/dL e apresenta fatores de risco. O que fazer? Importante realizar TOTG entre 24-28 semanas.
Gestante com 11º semanas de gestação, glicemia de jejum 130mg/dL. O que fazer? Diagnóstico de DMG. Encaminhar para consulta com o médico para realizar controle.
Gestante com 11º semanas de gestação, glicemia de jejum 100mg/dL. O que fazer? Realizar TOTG com 24-28 semanas.
Paciente 26º semanas de gestação. TOTG: jejum 70mg/dL; 1h: 95mg/dL; 2h: 80mg/dL. Quais os pontos de corte para esse exame? E qual a situação da paciente? A paciente está com resultados normais. Jejum: 92-125mg/dL 1h: ≥180mg/dL 2h: 153-199mg/dL
Qual o tratamento indicado para gestante com DMG? Mudança de estilo de vida (alimentação e exercícios) e insulina.
Gestante com 9º semanas de gestação, diabética, toma medicamentos para controle da glicemia. O que orientar? Encaminhar a paciente para o pré-natal de alto risco e acompanhamento médico, porque precisa fazer a substituição dos medicamentos pela insulina.
Gestante no 3º trimestre chega com queixa sangramento. Quais são as principais suspeitas? Descolamento prematuro de placenta ou placenta prévia.
Gestante no 1º trimestre chega com queixa sangramento. Qual a principal suspeita? Abortamento.
Gestante 8º semanas de gestação. Tipagem sanguínea deu A-. Qual o risco? Qual a conduta? Risco de eritroblastose fetal. Solicitar Coombs indireto na mãe, repetir novamente entre 24-28sem, e após isso a cada 4 sem. Se Coombs +: encaminhar p PNAR p/ determinar o grau de hemólise.
Gestante, 37º semanas, chega no hospital com dores abdominais muito fortes e sangramento escuro. BCF: 99bpm. Qual o possível diagnóstico? Descolamento prematuro de placenta.
Gestante, 37º semanas, chega no hospital com sangramento vermelho vivo. BCF: 140bpm. Não relata dor. Qual o possível diagnóstico? Placenta prévia. *NÃO PODE REALIZAR TOQUE VAGINAL!
O Grau 01 de descolamento prematuro de placenta corresponde a... Sangramento genital discreto com vitalidade fetal preservada.
O Grau 02 de descolamento prematuro de placenta corresponde a... Sangramento genital moderado Contrações tetânicas Taquicardia materna e alterações na PA Alterações iniciais dos níveis de fibrinogênio. Batimentos cardíacos fetais diminuídos.
O Grau 03 de descolamento prematuro de placenta corresponde a... Sangramento genital importante com hipertonia uterina Hipotensão arterial e óbito fetal. Grau 3A: sem coagulatopatia instalada Grau 3B: com coagulopatia instalada
O sinal de Bandl está associado a... Rotura uterina.
Cite algumas condições fisiológicas da gestação que estão associadas à ocorrência de anemia. Hemodiluição (aumento do volume plasmático); 1/3 das hemácias maternas são responsáveis por fornecer oxigênio ao feto; A demanda de ferro aumenta 6x em função das demandas fetais:
Anemia: cite as repercussões maternas e fetais. Maternas: maior esforço cardíaco, menor tolerância às perdas sanguíneas (parto e puerpério). Fetais: redução relativa de O2, risco de prematuridade e baixo peso ao nascer.
Qual o nível de hematócrito que caracteriza anemia em gestante? Se < 32%: anemia
Qual o nível de hemoglobina que caracteriza anemia em gestante? Se < 11g/dL: anemia. Se < 8g/dL: anemia grave.
O que fazer para prevenir anemia na gestação? Suplementação de sulfato ferroso (40mg de ferro elementar/dia) e ácido fólico (5mg/dia - OMS: 0,4mg/dia)
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