Pensamentos disfuncionais

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Psicologia Flashcards on Pensamentos disfuncionais, created by Ana Martins on 19/10/2023.
Ana Martins
Flashcards by Ana Martins, updated 9 months ago
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Created by Ana Martins 9 months ago
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Question Answer
O que são pensamentos disfuncionais? São pensamentos rápidos ou avaliativos, que não são resultantes de um raciocínio lógico. Esses pensamentos podem conter uma leitura equivocada da realidade. Assim a forma como você se sente e pensa essa ideia, influencia na maneira como você se comporta.
Pensamento 8 ou 80 Vejo a situação, a pessoa ou o acontecimento apenas em termos de “uma coisa ou outra”, colocando-as em apenas duas categorias extremas em vez de em um contínuo. Exemplos: “Eu cometi um erro, logo meu rendimento foi um fracasso”. “Comi mais do que pretendia, portanto estraguei completamente minha dieta”
Catastrofização Antecipo o futuro em termos negativos e acredito que o que acontecerá será tão horrível que eu não vou suportar. “Vou fracassar e isso será insuportável.” “Vou ficar tão perturbado que não conseguirei me concentrar no exame.”
Desqualificação dos aspectos positivos Desqualifico e desconto as experiências e acontecimentos positivos insistindo que estes não contam. “Fui aprovado no exame, mas foi pura sorte.” “Entrar para a universidade não foi grande coisa, qualquer um consegue.”
Raciocínio emocional Acredito que minhas emoções refletem o que as coisas realmente são e deixo que elas guiem minhas atitudes e julgamentos. “Sinto que ela me ama, então deve ser verdade.” “Tenho pavor de aviões, logo voar deve ser perigoso.” “Meus sentimentos me dizem que não devo acreditar nele.”
Rotulação Coloco um rótulo fixo, global e geralmente negativo em mim ou nos outros. “Sou um fracassado.” “Ele é uma pessoa estragada.” “Ela é uma completa imbecil.”
Ampliação/minimização Avalio a mim mesmo, os outros e as situações ampliando os aspectos negativos e/ou minimizando os aspectos positivos. “Consegui um 8. Isto demonstra o quanto meu desempenho foi ruim.” “Consegui um 10. Isto significa que o teste foi muito fácil.”
Abstração seletiva Presto atenção em um ou poucos detalhes e não consigo ver o quadro inteiro. “Miguel apontou um erro em meu trabalho. Então, posso ser despedido” (não considerando o retorno positivo de Miguel. “Não consigo esquecer que aquela informação que dei durante minha apresentação estava errada” (deixando de considerar o sucesso da apresentação e o aplauso das pessoas).
Leitura mental Acredito que conheço os pensamentos e intenções de outros (ou que eles conhecem meus pensamentos e intenções) sem ter evidências suficientes. “Ele está pensando que eu falhei”. “Ela pensou que eu não conhecia o projeto.” “Ele sabe que eu não gosto de ser tocada deste jeito.”
Supergeneralização Eu tomo casos negativos isolados e os generalizo, tornando-os um padrão interminável com o uso repetido de palavras como “sempre”, “nunca”, “todo”, “inteiro”, etc. “Estava chovendo esta manhã, o que significa que choverá todo o fim de semana.” “Que azar! Perdi o avião, logo isto vai estragar minhas férias inteiras”. “Minha dor de cabeça nunca vai parar”.
Personalização Assumo que comportamentos dos outros e eventos externos dizem respeito (ou são direcionados) a mim, sem considerar outras explicações plausíveis. “Senti-me mal porque a moça do caixa não me agradeceu” (sem considerar que ela não agradeceu a ninguém). “Meu marido me deixou porque eu fui uma má esposa” (não considerando que ela foi sua quarta esposa).
Afirmações do tipo “deveria” Digo a mim mesmo que os acontecimentos, os comportamentos de outras pessoas e minhas próprias atitudes “deveriam” ser da forma que espero que sejam e não o que de fato são. “Eu devia ter sido uma mãe melhor”. “Ele deveria ter se casado com Ana em vez de Maria”. “Eu não devia ter cometido tantos erros.”
Conclusões precipitadas Tiro conclusões (negativas ou positivas) a partir de nenhuma ou poucas evidências que possam confirmá-las. “Logo que o vi, soube que ele faria um trabalho deplorável.” “Ele olhou para mim de um modo que logo concluí que ele foi o responsável pelo acidente.”
Culpa Dirijo minha atenção aos outros como fontes de meus sentimentos e experiências, deixando de considerar minha própria responsabilidade; ou, inversamente, tomo para mim mesmo a responsabilidade pelos comportamentos e atitudes de outros. ‘Meus pais são os únicos culpados por minha infelicidade.” “É culpa minha que meu filho tenha se casado com uma pessoa tão egoísta e descuidada.”
E se...? Fico me fazendo perguntas do tipo “e se acontecer alguma coisa?” “E se eu bater o carro?” “E se eu tiver um enfarte?” “E se meu marido me deixar?”
Comparações injustas Comparo-me com outras pessoas que parecem se sair melhor do que eu e me coloco em posição de desvantagem. “Meu pai prefere meu irmão mais velho a mim porque ele é mais inteligente do que eu.” “Estou triste porque ela tem mais sucesso do que eu.”
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