Created by Ana Martins
about 1 year ago
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Question | Answer |
O que são pensamentos disfuncionais? | São pensamentos rápidos ou avaliativos, que não são resultantes de um raciocínio lógico. Esses pensamentos podem conter uma leitura equivocada da realidade. Assim a forma como você se sente e pensa essa ideia, influencia na maneira como você se comporta. |
Pensamento 8 ou 80 | Vejo a situação, a pessoa ou o acontecimento apenas em termos de “uma coisa ou outra”, colocando-as em apenas duas categorias extremas em vez de em um contínuo. Exemplos: “Eu cometi um erro, logo meu rendimento foi um fracasso”. “Comi mais do que pretendia, portanto estraguei completamente minha dieta” |
Catastrofização | Antecipo o futuro em termos negativos e acredito que o que acontecerá será tão horrível que eu não vou suportar. “Vou fracassar e isso será insuportável.” “Vou ficar tão perturbado que não conseguirei me concentrar no exame.” |
Desqualificação dos aspectos positivos | Desqualifico e desconto as experiências e acontecimentos positivos insistindo que estes não contam. “Fui aprovado no exame, mas foi pura sorte.” “Entrar para a universidade não foi grande coisa, qualquer um consegue.” |
Raciocínio emocional | Acredito que minhas emoções refletem o que as coisas realmente são e deixo que elas guiem minhas atitudes e julgamentos. “Sinto que ela me ama, então deve ser verdade.” “Tenho pavor de aviões, logo voar deve ser perigoso.” “Meus sentimentos me dizem que não devo acreditar nele.” |
Rotulação | Coloco um rótulo fixo, global e geralmente negativo em mim ou nos outros. “Sou um fracassado.” “Ele é uma pessoa estragada.” “Ela é uma completa imbecil.” |
Ampliação/minimização | Avalio a mim mesmo, os outros e as situações ampliando os aspectos negativos e/ou minimizando os aspectos positivos. “Consegui um 8. Isto demonstra o quanto meu desempenho foi ruim.” “Consegui um 10. Isto significa que o teste foi muito fácil.” |
Abstração seletiva | Presto atenção em um ou poucos detalhes e não consigo ver o quadro inteiro. “Miguel apontou um erro em meu trabalho. Então, posso ser despedido” (não considerando o retorno positivo de Miguel. “Não consigo esquecer que aquela informação que dei durante minha apresentação estava errada” (deixando de considerar o sucesso da apresentação e o aplauso das pessoas). |
Leitura mental | Acredito que conheço os pensamentos e intenções de outros (ou que eles conhecem meus pensamentos e intenções) sem ter evidências suficientes. “Ele está pensando que eu falhei”. “Ela pensou que eu não conhecia o projeto.” “Ele sabe que eu não gosto de ser tocada deste jeito.” |
Supergeneralização | Eu tomo casos negativos isolados e os generalizo, tornando-os um padrão interminável com o uso repetido de palavras como “sempre”, “nunca”, “todo”, “inteiro”, etc. “Estava chovendo esta manhã, o que significa que choverá todo o fim de semana.” “Que azar! Perdi o avião, logo isto vai estragar minhas férias inteiras”. “Minha dor de cabeça nunca vai parar”. |
Personalização | Assumo que comportamentos dos outros e eventos externos dizem respeito (ou são direcionados) a mim, sem considerar outras explicações plausíveis. “Senti-me mal porque a moça do caixa não me agradeceu” (sem considerar que ela não agradeceu a ninguém). “Meu marido me deixou porque eu fui uma má esposa” (não considerando que ela foi sua quarta esposa). |
Afirmações do tipo “deveria” | Digo a mim mesmo que os acontecimentos, os comportamentos de outras pessoas e minhas próprias atitudes “deveriam” ser da forma que espero que sejam e não o que de fato são. “Eu devia ter sido uma mãe melhor”. “Ele deveria ter se casado com Ana em vez de Maria”. “Eu não devia ter cometido tantos erros.” |
Conclusões precipitadas | Tiro conclusões (negativas ou positivas) a partir de nenhuma ou poucas evidências que possam confirmá-las. “Logo que o vi, soube que ele faria um trabalho deplorável.” “Ele olhou para mim de um modo que logo concluí que ele foi o responsável pelo acidente.” |
Culpa | Dirijo minha atenção aos outros como fontes de meus sentimentos e experiências, deixando de considerar minha própria responsabilidade; ou, inversamente, tomo para mim mesmo a responsabilidade pelos comportamentos e atitudes de outros. ‘Meus pais são os únicos culpados por minha infelicidade.” “É culpa minha que meu filho tenha se casado com uma pessoa tão egoísta e descuidada.” |
E se...? | Fico me fazendo perguntas do tipo “e se acontecer alguma coisa?” “E se eu bater o carro?” “E se eu tiver um enfarte?” “E se meu marido me deixar?” |
Comparações injustas | Comparo-me com outras pessoas que parecem se sair melhor do que eu e me coloco em posição de desvantagem. “Meu pai prefere meu irmão mais velho a mim porque ele é mais inteligente do que eu.” “Estou triste porque ela tem mais sucesso do que eu.” |
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