Question | Answer |
CONTABILIDADE É: | UMA CIÊNCIA SOCIAL |
OBJETO DA CONTABILIDADE | PATRIMÔNIO DAS ENTIDADES |
OBJETIVO DA CONTABILIDADE | CONTROLAR O PATRIMÔNIO |
FINALIDADE DA CONTABILIDADE | PROVER INFORMAÇÕES CONTÁBEIS AOS USUÁRIOS |
CONTABILIDADE - Função Administrativa | situação patrimonial |
CONTABILIDADE - Função Administrativa | Controla o Patrimônio |
CONTABILIDADE - Função Administrativa | Bens, Direitos e Obrigações |
CONTABILIDADE - Função Administrativa | Determinado Momento |
CONTABILIDADE - Função Administrativa | Controle Estático |
CONTABILIDADE - Função Econômica | Situação Econômica |
CONTABILIDADE - Função Econômica | Apura o Resultado |
CONTABILIDADE - Função Econômica | Lucro ou Prejuízo |
CONTABILICADE - Função Econômica | Determinado Período |
CONTABILIDADE - Função Econômica | Controle Dinâmico |
PATRIMÔNIO | Bens, Direitos e Obrigações |
ATIVO (Resolução CFC n. 1374/11) | - recursos controlados pela entidade; - resultado de eventos passados; - gere benefícios econômicos futuros. |
PASSIVO (Resolução CFC n. 1374/11) | - obrigação presente; - derivada de eventos passados; - liquidação com saída de recursos; - gerem benefícios econômicos futuros. |
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Resolução CFC n. 1374/11) | valor residual (ativos - passivos) |
BENS | Corpóreos (materiais ou tangíveis) e Incorpóreos (imateriais e intangíveis): marcas, patentes, software etc. |
BENS CORPÓREOS - Numerários | podem ser facilmente trocados por dinheiro (caixa, contas bancárias, aplicações de liquidez imediata etc.) |
BENS CORPÓREOS - De Venda | visam a produção de receitas por meio de sua venda (mercadorias, matérias primas, produtos acabados etc.) |
BENS CORPÓREOS - De Renda | visam a produção de receitas por meio de sua valorização (moedas, ações, imóveis alugados, obras de artes etc.) |
BENS CORPÓREOS - De uso | possuem caráter permanente e constituem meios de produção da empresa (imóveis, máquinas etc.) |
DIREITOS | créditos ou haveres / valores a receber ou a recuperar |
OBRIGAÇÕES | débitos ou dívidas/ valores a pagar ou a recolher |
PATRIMÔNIO LÍQUIDO | é o valor residual no ativo depois de deduzidos todos os passivos |
PATRIMÔNIO LÍQUIDO - sinônimos | - situação líquida; - capital próprio; - recursos próprios; - passivo não exigível. |
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO | A = P + PL ou PL = A - P |
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA | A > P; PL > 0. |
SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA (compensada ou equilibrada) | A = P; PL = 0. |
SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA (passivo a descoberto) | A < P; PL < 0. |
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL | é a técnica utilizada na Contabilidade para se registrar fatos contábeis ocorridos na entidade, com base em documentos que dão suporte a tais registro. Esses registros devem ser feitos em contas contábeis, de forma UNIFORME, PRECISA e INTEMPESTIVA. |
CONTAS CONTÁBEIS - Contas Patrimoniais | visam o controle e a apuração do patrimônio da entidade (contas do ativo, contas do passivo exigível e contas do PL) |
CONTAS CONTÁBEIS - Contas de Resultado | visam a apuração do resultado da entidade, ou seja, do lucro ou prejuízo (contas de receita e contas de despesa) |
Outras Contas PATRIMONIAIS | contas retificadoras (ou redutoras), que são contas que diminuem os grupos em que estão inseridas (contas negativas) |
DÉBITO | Aplicação |
CRÉDITO | Origem |
PASSIVO | Origem |
ATIVO | Aplicação |
PATRIMÔNIO LÍQUIDO | Origem (obrigação com os sócios) |
VENDA DE MERCADORIAS | RECEITA da venda = origem; $ que entrou na empresa = aplicação. |
SAÍDA DE MERCADORIAS DO ESTOQUE | Mercadorias = origem; DESPESA a preço de custo = aplicação. |
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS | Premissa 1 SEMPRE total de débito = total de crédito (em todos os lançamentos) |
MÉTODOS DAS PARTIDAS DOBRADAS | Premissa 2 SEMPRE total dos saldos devedores = total dos saldos credores (aplicação = origem) |
MÉTODOS DAS PARTIDAS DOBRADAS | Premissa 3 SEMPRE Ativo = Passivo + PL |
PLANO DE CONTAS - Elenco das contas | relação das contas |
PLANO DE CONTAS - Manual das contas | Função das contas e Funcionamento das contas |
QUESTÕES CONTA CONTÁBIL | Conta contábil é a representação contábil de um ELEMENTO PATRIMONIAL (bens, direitos e obrigações e PL) ou de uma VARIAÇÃO PATRIMONIAL (receita ou despesa). O registro contábil pode evidenciar um fato já ocorrido no passado, como a contabilização de perdas em um estoque devido a incêndio, no presente, como o registro de uma conta efetuada à vista, bem como fatos que somente se realizarão no futuro, tais como o recebimento antecipado de clientes. |
BALANÇO PATRIMONIAL | É a representação gráfica do patrimônio da entidade em determinado momento. Ele é composto de duas colunas, formadas pelo ATIVO e pelo PASSIVO (exigível e não exigível) e demonstra a situação patrimonial a entidade (positiva, negativa ou nula). |
PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA e DEPRECIAÇÃO ACUMULADA | São retificadoras dos itens patrimoniais que lhe dão origem, que são, respectivamente, as contas CLIENTES e as contas do ATIVO IMOBILIZADO, ambas contas do ATIVO (natureza de saldo DEVEDORA). Portanto, são contas RETIFICADORAS DO ATIVO, possuindo, portanto, natureza de saldo CREDORA. |
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE | - Pronunciamentos Técnicos (CPC), que são obrigatoriamente submetidos a audiências públicas; - Interpretações Técnicas (ICPC); - Orientações Técnicas (OCPC). |
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE | - entidade; - continuidade; - oportunidade; - registro pelo valor original; - competência; - prudência. "CORPEC" |
PRINCÍPIO DA ENTIDADE | Reconhece o PATRIMÔNIO COMO OBJETO DA CONTABILIDADE e afirma a AUTONOMIA PATRIMONIAL, a necessidade da DIFERENCIAÇÃO DE UM PATRIMÔNIO PARTICULAR NO UNIVERSO DOS PATRIMÔNIO EXISTENTES, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, O PATRIMÔNIO NÃO SE CONFUNDE com aquele dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. |
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE | Pressupõe que a ENTIDADE CONTINUARÁ EM OPERAÇÃO NO FUTURO e, portanto, a MENSURAÇÃO E A APRESENTAÇÃO DOS COMPONENTES DO PATRIMÔNIO levam em conta esta circunstância |
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE | Refere-se ao processo de MENSURAÇÃO e APRESENTAÇÃO dos componentes patrimoniais para produzir INFORMAÇÕES ÍNTEGRAS E TEMPESTIVAS. A FALTA DE INTEGRIDADE E TEMPESTIVIDADE na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a PERDA DE SUA RELEVÂNCIA, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. |
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL | Determina que os COMPONENTES DO PATRIMÔNIO devem ser inicialmente REGISTRADOS PELOS VALORES ORIGINAIS DAS TRANSAÇÕES, expressos em MOEDA NACIONAL. |
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL - Bases de Mensuração | I. Custo Histórico; II. Variação do Custo Histórico (custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo, atualização monetária). |
CUSTO HISTÓRICO | ATIVOS: São registrados pelo VALORES PAGOS OU A SEREM PAGOS em caixa ou equivalentes de caixa OU pelo VALOR JUSTO dos recursos que são entregues para adquiri-los na DATA DE AQUISIÇÃO. |
CUSTO HISTÓRICO | PASSIVOS: São registrados pelos VALORES DOS RECURSOS QUE FORAM RECEBIDOS em troca da obrigação OU, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão NECESSÁRIOS PARA LIQUIDAR O PASSIVO no CURSO NORMAL DAS OPERAÇÕES. |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Custo Corrente | ATIVO: Valor que teria que ser pago se esse ativo fosse adquirido na DATA DAS DEMONSTRAÇÕES |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Custo Corrente | PASSIVO: Valor que seria necessário para liquidar a obrigação na DATA DAS DEMONSTRAÇÕES |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Valor Realizável | ATIVO: Valor o qual poderia ser obtido pela VENDA em uma FORMA ORDENADA |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Valor Realizável | PASSIVO: Valor que se espera pagar pela LIQUIDAÇÃO DA OBRIGAÇÃO no CURSO NORMAL DAS OPERAÇÕES |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Valor Presente | ATIVO: Valor DESCONTADO DOS FLUXOS FUTUROS de ENTRADA de caixa que se espera seja GERADO PELO ATIVO NO CURSO NORMAL DAS OPERAÇÕES da entidade |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Valor Presente | PASSIVO: Valor DESCONTADO DOS FLUXOS FUTUROS de SAÍDA de caixa que se espera seja NECESSÁRIO PARA A LIQUIDAÇÃO DO PASSIVO no CURSO NORMAL DAS OPERAÇÕES da entidade. |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Valor Justo | É o valor pelo qual um ATIVO PODE SER TROCADO, ou um PASSIVO LIQUIDADO, entre PARTES CONHECEDORAS, DISPOSTAS a isso, em uma TRANSAÇÃO SEM FAVORECIDOS. |
VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO - Atualização Monetária | É o AJUSTAMENTO dos valores originais dos COMPONENTES PATRIMONIAIS decorrente da ALTERAÇÃO DO PODER AQUISITIVO da MOEDA NACIONAL |
QUESTÕES 1. Aquisição de um bem por R$10000,00 em 01/08/2013. Caso este bem fosse adquirido no dia 31/12/2013 (data do Balanço Patrimonial), a entidade pagaria R$8000,00 por ele. Nesse caso, teríamos: | CUSTO HISTÓRICO do ativo: R$10000,00 (valor pago na data de aquisição); CUSTO CORRENTE: R$8000,00 (valor na data do BP). |
2. Suponhamos que o bem adquirido em 01/08/2013 fosse vendido por R$9000,00, incorrendo a empresa em R$500,00 de despesas relacionadas à venda. Nessa situação, teríamos: | VALOR REALIZÁVEL: R$9000,00 (valor obtido com a venda); VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO: R$8500,00 |
3. Suponhamos que o comprador do bem em questão tenha oferecido R$8000,00 à vista pela compra, sendo a oferta aceita pela empresa. Nesta situação, teríamos: | VALOR JUSTO do ativo: R$8000,00 (valor da troca sem favorecimentos) |
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA | Os EFEITOS DAS TRANSAÇÕES e outros eventos devem ser RECONHECIDOS NOS PERÍODOS A QUE SE REFEREM, INDEPENDENTEMENTE do RECEBIMENTO/PAGAMENTO. Ele pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e despesas correlatas. Significa dizer que receitas e despesas devem ser registradas no momento em que ocorrerem, mesmo que não tenham sido efetivamente recebidas e pagas. |
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA | Determina a adoção do MENOR VALOR para os componentes do ATIVO e do MAIOR PARA os do PASSIVO, sempre que se apresentem ALTERNATIVAS IGUALMENTE VÁLIDAS para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL. |
CONVENÇÕES CONTÁBEIS - Conceito | São postulados que têm por objetivo RESTRINGIR, LIMITAR ou mesmo MODIFICAR PARCIALMENTE os Princípios Contábeis, com vistas a orientar e sistematizar a contabilização dos fatos, evitando erros. |
CONVENÇÕES CONTÁBEIS - Tipos | . Consistência; . Conservadorismo; . Materialidade; . Objetividade. |
Convenções Contábeis - CONSISTÊNCIA (ou Uniformidade): | Determina a ADOÇÃO DE PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS no decorrer dos períodos, a fim de POSSIBILITAR A COMPARAÇÃO dos diversos relatórios contábeis entre os períodos. |
Convenções Contábeis - CONSERVADORISMO (ou Neutralidade): | Está intimamente ligada ao PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA, pois sistematiza que o profissional de contabilidade deve ADOTAR A CONDUTA MAIS CONSERVADORA no tocante aos resultados apresentados, com a finalidade de EVITAR INTERPRETAÇÕES ERRADAS OU INVERÍDICAS por parte dos usuários da informação. |
Convenções Contábeis - MATERIALIDADE: | É uma RESTRIÇÃO à aplicação do PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE, pois permite, ao contrário daquele, QUE SE REGISTREM OS FATOS POR PERÍODOS (relação custo-benefício). |
Convenções Contábeis - OBJETIVIDADE: | RESTRINGE a aplicação do PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL, sinalizando que o contador, ao se deparar com DUAS POSSIBILIDADES igualmente válidas, opte pela mais OBJETIVA (p. ex. NF e laudo pericial de reavaliação do bem = NF). |
APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO | O lucro (ou prejuízo) auferido pela empresa corresponde à diferença entre suas receitas e suas despesas no período. Na contabilidade, chamamos de ARE a TRANSFERÊNCIA DOS SALDOS das CONTAS DE RESULTADO (receitas e despesas), que são CONTAS TRANSITÓRIAS, para outra conta transitória, chamada de ARE ou RÉDITO, com a finalidade de APURAR se a empresa obteve LUCRO OU PREJUÍZO no período. |
REGIME DE CAIXA | É o regime contábil que efetua os registros de receitas e de despesas de acordo com a ocorrência de entradas (RECEBIMENTOS ou INGRESSOS) e saídas (PAGAMENTOS ou DESEMBOLSOS) no caixa da empresa. |
REGIME DE COMPETÊNCIA | Deriva do Princípio da Competência, devendo as receitas e despesas ser registrados de acordo com o momento da ocorrência de seus respectivos fatos geradores, não importando se já houve pagamentos ou recebimentos vinculados a elas. |
REGIME DE CAIXA X REGIME DE COMPETÊNCIA 1ª Apropriação de comissões de vendedores referentes ao mês de agosto, pagas no próprio mês, no valor de R$400,00. | Regime de Caixa: há impacto, pois houve desembolso. Regime de Competência: há impacto, pois o FG das comissões ocorreu no mês de agosto. |
2ª Apropriação dos salários dos vendedores referentes ao mês de agosto, a serem pagos no mês subsequente, no valor de R$1500,00. | Regime de Caixa: não há impacto, pois o desembolso ocorrerá somente em setembro. Regime de Competência: há impacto, pois o FG ocorreu no mês de agosto. |
3ª Contratação de serviços de pintura, com pagamento antecipado, no valor de R$350,00. | Regime de Caixa: Há impacto, pois houve desembolso. Regime de Competência: não há impacto, pois o FG do serviço ocorrerá somente quando este for prestado. |
4ª Contratação de serviços de jardinagem, a serem pagos no ato da prestação do serviço, no valor de R$100,00. | Regime de Caixa: não há impacto, pois o desembolso ocorrerá somente quando o serviço for prestado. Regime de Competência: não há impacto, pois o FG do serviço ocorrerá somente quando o serviço for prestado. |
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