Created by camila_c.moreno
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Question | Answer |
Junções Comunicantes | tipo de comunicação célula-célula mais simples que permite a tranferência direta de sinais químicos e elétricos do citoplasma entre células adjacentes. São canais proteicos que criam pontes citoplasmáticas entre células adjacentes. Forma-se através da união de proteínas transmembrana (conexinas) de duas células adjacentes. As conexinas unidas criam um canal proteico (conexon) que pode abrir e fechar. Há a troca de pequenas moléculas (aminoácidos, ATP, AMP, íons) |
Sinal Autócrino | sinal químico que atua sobre a mesmo célula que a secretou, chegando á sua célula-alvo por difusão através do líquido intersticial (LEC) |
Sinal Parácrino | sinal químico que atua nas células próximas àquela que secreta o sinal, chegando á sua célula-alvo por difusão através do líquido intersticial (LEC) |
Sinalização Endócrina | comunicação usando hormônios, sinais químicos que são secretados no sangue e distribuídos por todo o corpo pela circulação. Apenas as células que possuem receptores para os hormônios são células-alvo. |
Neurotransmissor | substância química secretada por neurônios, as quais se difundem através de uma pequena fenda até a célula-alvo, atuando geralmente em células próximas; ocorre através de sinapses sem o intermédio da corrente sanguínea |
Up/down hormone regulation | Um exemplo de downregulation/upregulation é a redução/aumento celular do número de receptores de uma molécula, tal como um hormônio ou um neurotransmissor, o que reduz/aumenta a sensibilidade da célula à molécula. |
Vias de Controle Local | uma célula ou tecido detecta uma mudança em sua vizinhança imediata e responde. A resposta é restrita a região onde a mundança ocorre e é regulada pelos sinais parácrinos e autócrinos |
Vias de Controle Reflexo | a coordenação de reação ocorre fora do órgão que efetua a resposta; há o uso do sistema nervoso, o sistema endócrino ou ambos para receber sinais de entrada sobre uma alteração, integrar a informação e reagir de modo adequado. Pode ser dividida em duas partes: alça de resposta e alça de retroalimentação |
Sistema de Controle | na sua forma mais simples qualquer sistema de controle possui três partes básicas: (1) um sinal de entrada; (2) um controlador, que é programado para responder a certos sinais de entrada; e (3) um sinal de saída. |
Alça de Resposta | estimulo-->sensor/receptor --> via aferente --> centro integrador --> via eferente --> alvo/efetor --> resposta |
Sinal de entrada (Estímulo-->Sensor/Receptor--> Via Aferente) | distúrbio ou mudança que dá início a via aferente (mudança de temperatura, conteúdo do oxigênio, na pressão sanguínea, etc.) sendo percebido por um sensor/receptor sensorial que continuamente monitora seu ambiente e envia um sinal (via aferente) que liga o receptor a um centro integrador. |
Centro Integrador | avalia o sinal de entrada, o compara com o ponto de ajuste (valor desejado), decide por uma resposta adequada e inicia um sinal de saída (via eferente). |
Sinal de Saída (Via Eferente-->Alvo/Efetor--> Resposta) | O sinal de saída (via eferente) é um sinal elétrico e/ou químico que viaja para o efetor/alvo que seria a célula ou tecido que executa a resposta adequada para trazer de volta a variável para dentro dos limites normais. |
Feedback Negativo | via na qual a resposta se opõe ou remove o sinal de entrada e estabilizam a variável que está sendo regulada e assim ajuda o sistema a manter a homeostase. |
Feedback Positivo | via na qual a resposta reforça o estímulo afastando a variável que está sendo regulado do seu valor normal, disparando um ciclo vicioso de resposta sempre crescente e deixando o sistema temporariamente fora de controle. É necessário uma intervenção fora da alça para interromper a resposta. |
Membrana Plasmática | bicamada fosfolipídica com cabeças hidrofílicas e caudas hidrofóbicas; altamente permeável a substâncias lipossolúveis e pouco permeável a substâncias hidrossolúveis. |
Fagocitose | é um processo mediado pela actina no qual a célula engolfa uma bactéria ou outra partícula dentro de uma grande vesícula delimitada por membrana denominada fagossomo. |
Endocitose | Diferentemente da fagocitose, a membrana se retrai e não necessita da presença de uma substância a ser ingerida, ocorrendo sempre. |
Exocitose | transporte para fora da célula; eliminação de substâncias tóxicas da célula (restos de metabolismo) |
Difusão Simples | é um processo passivo (que não requerer energia) fazendo uso de um gradiente químico onde as moléculas movem-se de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração, e o movimento continua até atingir um equilíbrio. (as moléculas muito pequenas e que são solúveis em lipídeos podem atraves diretamente através da camada bilipídica) |
Difusão facilitada | moléculas maiores e menos solúveis em lipídeos adentram a célula de forma mediada por carregadores (proteínas). Também não há gasto de energia e ocorre sempre a favor do gradiente de concentração |
Transportadores | movem moléculas através das membranas, podendo ser subdividido em canais e carreadores. |
Proteínas canal | criam passagens preenchidas com água que ligam diretamente os compartimentos intracelular e extracelular |
Proteínas carreadoras | ligam-se ao substrato que elas transportam, mas nunca formam uma conexão direta com o LIC e o LEC. Estão abertos para um lado da membrana ou para outro, mas não para ambos simultaneamente |
Transporte Ativo | processo que transporta as moléculas contra seus gradientes de concentração, requerendo por isso gasto de energia |
Transporte Ativo Primário | a energia que empurra as moléculas contra seus gradientes de concentração vem diretamente das ligações fosfato de alta energia do ATP. |
Transporte Ativo Secundário | usa a energia potencial armazenada no gradiente de concentração de uma molécula para empurrar outras moléculas contra seus gradientes de concentração |
Osmose | fluxo de água através da membrana semipermeável devido às diferenças de concentração de soluto; é mais fácil que a difusão; passa por canais especiais de água criados pela proteína aquaporina |
Osmolaridade | descreve a concentração de partículas osmoticamente ativas (concentração de soluto e se ele se dissocia); 300mosmóis é a osmolaridade normal do corpo humano; isosmótico: osmolaridade padrão, hiperosmótico: osmolaridade acima do normal, hiposmótico: osmoloridade abaixo do normal. |
Tonicidade | efeito de solução no volume da célula; hipertônico: diminui o volume celular, hipotônico: aumento o volume celular, isotônico: o volume celular não se altera. |
Sangue (Função) | respiratória, nutritiva (através do transporte de diversos nutrientes), defesa (leucócitos e macrófagos) e excretora (transporte de produtos metabólicos até os rins) |
Compisição do Sangue | Plasma: 91% água 7% proteínas 2% solutos (moléculas orgânicas, íons e vitaminas) Elemento celulares: eritrócitos, leucócitos e plaquetas |
Eritrócitos | são as celulas sanguíneas mais abundantes cuja função principal é o transporte de oxigênio para as células do corpo e do dióxido de carbono para os pulmões. Quando maduros não possuem núcleo, possuindo hemoglobina com cadeia alfa e beta e quatro agrupamentos heme contendo ferro. Vivem cerca de três meses e se rompem no baço; |
Hematopoese | a síntese das células do sangue; na vida interuterina as hemáceas são produzidas no saco vitelíneo, figado, baço e linfonodos. Após o nascimento e até os cinco anos as hemáceas são produzidas na medula óssea vermelha de todos os ossos. Ao longo do crescimento a MOV é perdida e substituído pela medula óssea amarela, sendo esta incapaz de produzir hemáceas. Após os vinte anos há apenas MOV nas vértebras costelas, esterno e ilíaco. |
Medula Óssea Vermelha | Onde ocorre a hematopoese após o nascimento. É vermelha por conter hemoglobina (enquanto a medula óssea amarela tem sua cor por causa da abundância de células de gordura). Após o nascimento e até os cinco anos há MOV em todos os ossos. Ao longo do crescimento a MOV é perdida e substituído pela MOA, sendo esta incapaz de produzir hemáceas. Após os vinte anos há apenas MOV nas vértebras costelas, esterno, ilíaco. |
Eritropoese | a eritropoese (produção de eritrócitos) é controlada pelo hormônio (glicoproteína) eritropoetina (EPO), produzida nos rins (90%) e no fígado, auxiliada por várias citocinas. O estímulo para a síntese e liberação de EPO é a hipoxia (baixos níveis de oxigênio nos tecidos). Quando as hemáceas com pouco oxigênio passam pelo rim, o tecido renal produz eritropoetina que na MOV estimula a produção de hemáceas. A eritropoese começa em minutos após o estimulo e há produção máxima em 24 horas. Os eritrócitos começam a aparecer em cinco dias. |
Ferro | a quantidade total de ferro no organismo é de quatro a cinco gramas. 65% sob a forma de hemoglobina 4% sob a forma de mioglobina (hemoglobina do músculo esquelético) 30% sob forma de ferretina (Fe em excesso armazenado nos tecidos, principalmente no fígado) 1% sob forma de transferrina (transporte no plasma por proteína carreadora) |
Anemia Perniciosoa | deficiência do fator intrínseco essencial para a absorção intestinal da vitamina B12 (necessária para a síntese de DNA). |
Anemia Megaloblástica | deficiência de vitamina B12, ácido fólico (necessário para a síntese de DNA) ou do fator intrínseco (anemia perniciosa); Esta anemia é caracterizada por glóbulos vermelhos grandes, imaturos e disfuncionais (megaloblastos) |
Anemia Aplástica | causada por radiação, radioterapia e agentes químicos tóxicos e acarreta a diminuição na produção de todas as células sanguíneas |
Anemia Hemolítica | hemólise (quebra) dos eritrócitos onde a taxa de destruição das hemáceas excede a taxa da sua produção; podem ser hereditárias ou adquiridas |
Esfirocitose Hereditária | o esqueleto do eritrócito não se fixa corretamente devido a proteínas citoesqueléticas deficientes ou defeituosas. As hemáceas então são pequenas esféricas e sem flexibilidade. Devido a isso elas se rompem facilmente incapazes de resistir mudanças osmóticas (tipo de anemia hemolítica) |
Anemia Falciforme | defeito genético no qual há uma composição anormal da cadeia beta da hemoglobina, que se cristaliza quando perde seu oxigênio. Esta cristalização deixa o eritrócito com uma forma de foice. As células falciformes se enredam com outras células falciformes à medida que passam pelos vasos sanguíneos menores, fazendo com que as células se aglomeram e bloqueiam o fluxo sanguíneo para o tecidos. Esse bloqueio cria danos no tecido e dor por hipoxia. |
Anemia Ferropriva | deficiência de ferro (necessário para a produção do heme), que pode estar diminuindo por deficiência dietética, má absorção intestinal ou perda de sangue |
Policitemia Vera (verdadeira) | uma disfunção das células-tronco que produz excesso de células sanguíneas, tanto eritrócitos quanto leucócitos. Apresenta hematócrito alto. O aumento do número de células deixa o sangue mais viscoso e, deste modo, mais resistente ao fluxo pelo sistema circulatório. |
Policitemia Relativa | o número de eritrócitos da pessoa é normal, mas o hematócrito é elevado devido ao baixo volume de plasma. Isto pode ocorrer na desidratação. |
Hemostasia | mecanismos que atuam para impedir a perda de sangue quando um vaso é lesado. Distúrbios podem levar à hemorragia, trombose e embolismo. É formado por pró-coagulantes e anti-coagulantes |
Fases da Hemostasia | 1) Vasoconstrição 2) bloqueio temporário de uma ruptura por meio de um tampão plaquetário 3) coagulação do sangue, ou formação de um coágulo que sela o orifício até o tecido ser reparado |
1) Vasoconstrição | constrição imediata dos vasos danificados causada por substâncias parácrinas vasoconstritoras que são liberadas pelo endotélio. A vasoconstrição diminui temporariamente o fluxo sanguíneo. |
2) Tampão Plaquetário | plaquetas se aderam à superfície vascular lesada e produzindo mais tromboxano A2. A liberação de cálcio ativa a enzima COX-1 presente nas plaquetas, que converte o ácido araquidônico em prostaglandina (que aumenta a agregação plaquetária). |
3) Coagulação | processo complexo onde o sangue líquido forma um coágulo gelatinoso. As duas vias que dividem a coagulação, intrínseca e extrínseca, produzem trombina que transforma o fibrinogênio (uma proteína plasmática) em fibri(proteína plasmática que forma polímeros fibrosos que estabilizam os coágulos plaquetários). As fibras de fibrina se entrelaçam no tampão plaquetário e prendem os eritrócitos dentro da sua rede. Esse tampão reforçado é conhecido como coágulo e quando finalmente o vaso é reparado o coágulo se retrai e é dissolvido pela enzima plasmina. |
Inflamação | A inflamação pode ser definida como uma reação da microcirculação, induzida por uma injúria aos tecidos com, a conseqüente movimentação de elementos intravasculares, como fluidos, células e moléculas para o espaço extravascular |
Sinais de Inflamação | 1) calor 2) vermelhidão 3) edema (inchaço) 4) dor 5) perda de função |
Fases Inflamatórias | 1)aguda: sinais clássicos 2)sub-aguda: infiltração leucocitária 3) Crônica: reparação |
Respostas Inflamatórias | 1) vasodilatação 2) aumento da permeabilidade vascular 3) infiltração leucocitária 4) fagocitose do tecido morto ou lesado |
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