Created by marta_teque_1997
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Question | Answer |
Foliação | Disposição dos minerais constituintes da rocha numa direcção perpendicular à direcção das forças a que está sujeita, que ocorre quando as rochas estão sujeitas a altas pressões. |
Rochas magmáticas plutónicas | Arrefecimento lento, em profundidade com presença de cristais |
Rochas magmáticas vulcânicas | Arrefecimento rápido, à superfície, sem presença de cristais. |
Ambiente orogénico | Ambiente de formação de montanhas; intensa actividade. |
Datação relativa | Calcula-se a idade por comparação com a de outras rochas e fósseis. |
Datação absoluta | Determinação da idade das rochas através de técnicas específicas. Oferece um número preciso. |
Princípio da sobreposição de estratos | Numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que se encontra acima dele e mais recente do que aquele que lhe serve de base. |
Principio da identidade paleontológica | Estratos que contenham o mesmo tipo de fósseis têm a mesma idade, já que se considera que os fósseis foram formados ao mesmo tempo que as rochas que os contêm. |
Fósseis de idade | Fósseis de seres que viveram durante um pequeno intervalo de tempo, à escala geológica, mas que apresentavam uma ampla distribuição geográfica. |
Período de semivida | Período de tempo de transformação de 50% dos átomos-pai iniciais de uma amostra em átomos-filho. |
Catastrofismo | As transformações no planeta Terra passam por alterações bruscas localizadas no tempo - catástrofes. |
Uniformitarismo | As transformações do planeta Terra resultam da acumulação de pequenas alterações ao longo de milhões de anos. |
Neocatastrofismo | Visão actual dos acontecimentos geológicos, reúne as perspectivas uniformitarista e catastrofista, considerando que a Terra se vai alterando, principalmente por processos lentos que nos são imperceptíveis, mas que, em certos momentos, também experimenta ocorrências catastróficas que causam alterações globais. |
Actualismo geológico: "O presente é a chave do futuro" | As causas que alteram a Terra no passado são as mesmas que a alteram actualmente. |
Teoria da deriva dos contienentes | Wegner. Postula a mudança de aspecto da superfície terrestre em consequência de movimentos laterais de massas continentais - mobilismo geológico. |
Litosfera | Zona rígida da terra (cerca de 100 Km de espessura) encontra-se dividida em porções que constituem as placas tectónicas. |
Astenosfera | Zona menos rígida que a litosfera. onde se movimentam as placas tectónicas. |
Correntes de convecção | A astenosfera, durante longos intervalos de tempo apresenta um comportamento fluido. Os materiais da sua base, mais quentes e menos densos, ascendem até à base da litosfera ficando mais frios e, consequentemente, mais densos voltando a afundar. |
Limite divergente (?) | Afastamento. Fragmentação de continentes, formação e posterior alastramento dos fundos oceânicos. |
Limite convergente | Convergência ou colisão. Os fundos oceânicos são arrastados para o interior da Terra e aí destruídos pelo calor - subducção. Formação de cadeias montanhosas. |
Convergência | Limite convergente. As placas colidem e a placa mais densa mergulha por baixo da outra. Geram-se forças de compressão. Subducção da placa oceânica sob a continental juntamente com água e sedimentos que se fundem. O material fundido pode ascender à superfície por fracturas nas rochas, dando origem a vulcões na proximidade das rochas. |
Teoria Nebular | O Sistema Solar começou a formar-se à 4600 milhões de anos a partir de uma nuvem fria de dimensões enormes, constituída por gases e poeiras de vários materiais - nebulosa ou nébula primitiva. |
Protossol -> Sol | A nuvem, em resultado da maior acumulação de matéria no centro, começou a contrair-se e a girar em torno de si própria, provocando o seu achatamento. As temperaturas altíssimas no núcleo da nébula levaram a um conjunto de reacções termonucleares por fusão do hidrogénio, e a matéria tornou-se incandescente. |
Planetisimais | Formados através de agregação e arrefecimento do restante material da nébula. |
Protoplanetas -> Planetas | Formados a partir da acreção de planetesimais |
Planetas Telúricos | Na zona mais interna da nébula (mais próxima do Sol), agregaram-se materiais mais densos, por libertação dos materiais mais voláteis, e com ponto de fusão mais elevado. Movimento de rotação lento, pequenas dimensões e maior densidade. |
Planetas Gasosos | Na zona mais externa da nuvem condensaram-se os materiais menos densos. |
Sol | Estrela média (pelo seu tamanho e brilho). Ocupa posição intermédia entre o centro da galáxia e uma das suas extremidades. |
Planetas | Orbitam o Sol, sendo as suas órbitas elípticas, complanares e o sentido do seu movimento é directo (contrário aos ponteiros do relógio). Têm movimento de rotação em torno de si próprios, no sentido directo, com excepção de Vénus e Urano que giram no sentido do movimento dos ponteiros do relógio - sentido retrógrado. |
Planetas Principais | Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Urano e Neptuno |
Cometas | - Corpos mais primitivos do S.S. - Orbitam o Sol numa órbita elíptica e muito excêntrica - Forma +/- esférica - Núcleo de materiais rochosos, água e gases congelados - Quando se aproximam do Sol, os seus componentes começam a descongelar e os gases a evaporar - Núcleo, cabeleira, nuvem que o envolve e cauda (projecta-se sempre na direcção oposta à do Sol). |
Asteróides | Corpos rochosos de forma irregular que gravitam o Sol. |
Cintura de Asteróides | Separa os planetas telúricos dos gasosos |
Meteoro | Produto da desintegração de asteróides: - Pequenos - Tomam a direcção da Terra - Entram e atravessam a atmosfera - Aquecem e sofrem desintegração - Deixam um rasto luminoso. |
Meteorito | - Grandes - Resistem ao atrito - Atingem a superfície da terra - Cratera de impacto. |
Meteoritos: 1- Sideritos 2- Siderólitos 3- Aerólitos | 1- Liga metálica de ferro e níquel 2- Constituição rochosa e metálica em proporções iguais 3- Material rochoso: 3.1- Condritos (côndrulos) ou Carbonáceos (matéria orgânica) |
Acreção | Planetesimais originaram protoplametas |
Diferenciação | Protoplanetas distribuem-se uniformemente. |
Mares lunares | Depressões planas e escuras. Lavas basálticas. |
Continentes Lunares | Elevações mais claras. Anortositos. |
Captura | A lua, viajando pelo espaço, teria sido atraída para a Terra pela força gravitacional. |
Fissão | A Lua poderia ter derivado da Terra por fractura desta, sendo a densidade da Lua análoga à do manto terrestre, supõe-se que a fractura teria ocorrido após a diferenciação do núcleo. |
Formação Simultânea | A Lua ter-se-ia formado através da acreção de poeiras no meio ambiente terrestre. |
Escudos | Zonas planas e extensas que correspondem à base das montanhas erodidas ao longo do tempo. Rochas muito antigas que evidenciam fenómenos de deterioração e metamorfismo. |
Plataformas estáveis | Escudos que não afloram e encontram-se cobertos por sedimentos marinhos. |
Cadeias Montanhosas | Zonas em formação, resultam da colisão de duas placas, associadas a fenómenos de vulcanismo e metamorfismo. |
SONAR | Emite sons que se propagam através da água até ao fundo marinho, onde se reflectem. |
Plataforma Continental | Patamar que se afunda suavemente, não ultrapassando os 200 metros e que termina num declive acentuado. |
Talude Continental | Declive acentuado que se estende até ás zonas profundas do oceano. |
Área oceânica | Constituída essencialmente por rochas basálticas que surgem no bordo dos continentes com depressões muito profundas. |
Fossas | Depressões muito profundas no bordo dos continentes. |
zonas de subducção | Zonas de grande instabilidade geológica que correspondem a limites de placas convergentes. |
Dorsais Oceânicas | Cadeias montanhosas submarinas que se encontram na zona média dos oceanos. |
Riftes | Cristas aguçadas, alinhadas de um e do outro lado de enormes fendas que chegam a atingir 2 Km de profundidade. |
Planícies Abissais | Vastas superfícies essencialmente planas, por vezes rasgadas por montanhas submarinas - P.A. |
Métodos Diretos | Permitem estudar directamente os materiais que se encontram no interior da Terra, como as rochas. Sondagens, explorações mineiras e a observação de materiais vulcânicos. |
Métodos Indiretos | Não se baseiam na observação dos materiais em profundidade (astronomia - planetologia, astrogeologia; geofísica - sismologia, gravimetria, gemagnetismo e geotermismo; detecção remota). |
Sondagens | Perfurações verticais na litosfera que atingem frequentemente, vários milhares de metros de profundidade. O máximo que se conseguiu perfurar foi até 12 Km. |
Gradiente Geotérmico | A temperatura aumenta com a profundidade. |
Grau Geotérmico | O número de metros que é necessário percorrer para a temperatura aumentar 1ºC. |
Fluxo Térmico | Quantifica o calor libertado à superfície. |
Gravimetria | Determinação da aceleração da gravidade terrestre utilizando aparelhos próprios - gravímetros. |
Anomalias Negativas | Abaixo de zero. Rochas de menor densidade como o sal-gema. |
Anomalias Positivas | Acima do valor normal da força da gravidade. Rochas com maior densidade como é o caso das magmáticas. |
Núcleo externo da Terra | Funciona como um grande eletroíman localizado no centro do planeta, ligeiramente deslocado em relação ao seu eixo de rotação. |
Polaridade Normal | Polaridade remanescente (a que se encontra "gravada" nas rochas), é idêntica à polaridade actual. |
Polaridade Inversa | É a correspondente oposta à polaridade normal. |
Vulcanismo Primário | São produzidos e libertados diferentes tipos de materiais através de uma estrutura geológica - aparelho vulcânico. |
Vulcanismo do tipo central | Aparelho apresenta uma forma cónica típica e os materiais ascendem através de condutas, saindo para o exterior por aberturas mais ou menos circulares. |
Vulcanismo do tipo fissural | Quando os materiais produzidos são libertados ao longo de fracturas na superfície terrestre. |
Cratera | Abertura do cone vulcânico que permite a comunicação entre o exterior e o interior da Terra. São libertados os materiais produzidos durante a erupção. |
Cone Vulcânico | Elevação típica, normalmente de forma cónica, que resulta da acumulação de materiais libertados pelo vulcão. |
Chaminé | Canal através do qual o magma atinge a superfície. |
Câmara magmática | Zona no interior da Terra onde se acumula o magma. |
Rochas encaixantes | Rochas que envolvem a câmara magmática. |
Caldeira de subsidência | Quando ocorre o esvaziamento repentino da totalidade ou da parte da câmara magmática, pode ocorrer um abatimento da parte superior do aparelho vulcânico, devido à falta de suporte para as camadas superiores. |
Materiais Sólidos/piroclastos: 1 - Bombas 2 - Lapili ou bagacina 3 - Cinzas | 1 - Forma fusiforme, diâmetro superior a 32 mm. 2 - Diâmetro entre 2 mm e 32 mm. 3 - Diâmetro inferior a 2 mm. |
Lava Encordoada | Forma exterior lisa ou ligeiramente ondulada, lembrando cordas grossas. |
Lava escoriácea/aa | Superfície muito irregular e rugosa. |
Pillow lavas/lavas almofada | Forma típica, arredondada. |
Agulhas | Quando a lava muito viscosa consolida no topo da chaminé de forma pontiaguda. |
Domos | Consolidação da lava na chaminé ou no seu topo de forma arredondada. |
Nuvens ardentes e Escoadas piroclásticas | Resultante da acumulação de gases na chaminé por esta se encontrar obstruída. |
Fontes termais | Fontes de água quente , ricas em sais minerais. |
Fumarolas | Emissões de vapor de água a elevadas temperaturas. As que têm compostos de enxofre são designadas de sulfataras e as que contêm dióxido de carbono, mofetas. |
Géiseres | Emissões cíclicas de vapor de água. Esta ciclicidade é gerada pelo facto de a água no interior da Terra aquecer e, a partir de um certo momento, começa a ferver. |
Vulcões interplacas | Ocorrem nos limites das placas litosféricas. Riftes/zonas de subducção. |
Vulcões intraplacas | Pontos quentes/hotspots. Limites das placas litosféricas. |
Falhas Ativas | Relacionam-se com as tensões transmitidas actualmente ás rochas pela tectónica de placas e, por isso, são zonas onde tende a haver acumulação dessas tensões. |
Teoria do Ressalto Elástico | As forças tectónicas vão deformando as rochas. À medida que esta deformação vai gradualmente aumentando, bem como a consequente energia potencial acumulada, as rochas envolvidas entram em rotura quando a tensão ultrapassa um certo limite e ressaltam elasticamente, libertando energia sob a forma de calor e de ondas elásticas, as quais provocam o sismo. |
Ondas Interiores | Propagam-se no interior da Terra. Ondas P (chegam primeiro à superfície; vibram na mesma direcção do raio sísmico, vibram as rochas na direcção de propagação - longitudinais) e ondas S (secundárias; vibram perpendicularmente ao raio sísmico, causando oscilações transversais à direcção de propagação - transversais). |
Ondas Superficiais | Resultam da chegada das interiores à superfície. São as mais destruidoras. Ondas R (vibrando as partículas num plano vertical ao da direcção de propagação das ondas), L (vibrando num plano horizontal e em ângulo recto em relação à direcção de propagação das ondas) |
Distância Epicentral | Distância entre a estação sismográfica que detectou o sismo e o respectivo epicentro. |
Mercalli | Avaliação da intensidade (efeitos produzidos pelos sismos sobre edifícios, terrenos e pessoas). Graduada de I a XII. Isossistas. |
Richter | Avaliação da Magnitude (mede a energia libertada na origem). Calculada a partir de uma de uma fórmula matemática. que inclui a amplitude das ondas e o atraso entre as ondas P e S que é função da distância epicentral. O aumento de grau corresponde a uma libertação de energia 30x maior |
Sismicidade interplacas | Falhas localizada junto ao bordo de placas tectónicas. |
Sismicidade Intraplacas | No interior das placas, elas tendem a ser rígidas e sofrem deformações internas, existindo nelas falhas activas. |
Descontinuidade de Mohorocic | 50 Km de profundidade. As ondas aumentam velocidade, evidenciando saírem da crusta e entrar numa zona diferente - o manto. |
Descontinuidade de Conrad | 17 km de profundidade. |
Astenosfera | 100 - 250 km. Ondas baixam a velocidade e entram num material viscoso. |
Descontinuidade de Guttenberg | Velocidade aumenta até aos 2900 Km. As ondas P baixam a velocidade e as S deixam de se propagar. Núcleo externo - denso e fluido. |
Descontinuidade de Lehmann | As ondas S voltam a aparecer. Núcleo interno - sólido, rígido e denso. 5150 km |
MODELO QUÍMICO Crusta | Oxigénio, silício, alumínio, ferro, cálcio, magnésio. Granito e basalto. Continentes e fundos oceânicos. Crusta continental superior e inferior, descontinuidade secundária. |
MODELO QUÍMICO Manto | Parte superior: silicatos de ferro e mgnésio, peridotito. Parte inferior: Sulfuretos e óxidos de silício e magnésio. Estende-se até aos 2900 Km. |
MODELO QUÍMICO Núcleo | ferro, níquel, enxofre, carbono, oxigénio, silício e potássio. |
MODELO FÍSICO Litosfera | 100 Km de espessura, camada rígida. Move-se sobre a astenosfera. |
MODELO FÍSICO Astenosfera | Camada plástica. Embora viscosa encontra-se no estado sólido, daí o aparecimento das ondas S. 100 - 350 Km. |
MODELO FÍSICO Mesosfera | Aumento da rigidez. O limite inferior é a descontinuidade de Guttenberg. 350 - 2900 Km. |
MODELO FÍSICO Endosfera | Núcleo externo (estado liquido que impede a propagação das ondas S, as ondas P sofrem uma diminuição na velocidade e são fortemente refractadas criando uma zona de sombra) e interno. 2900 Km - centro da Terra. |
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