EDUCAÇÃO ESPECIAL

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Question Answer
Ana é professora do Ensino Médio de uma escola particular e está se sentindo insegura por ter recebido este ano em sua turma Stephanie, uma adolescente de 18 anos de idade que é cega. Ana ainda não tinha trabalhado com cegos e não sabia qual seria a postura correta em relação à metodologia, currículo e avaliação. Como Pedagogo desta escola, qual indicação você daria para Ana ser bem sucedida neste episódio e fazer a inclusão de Stephanie? Conhecer alguns materiais que serão importantes como: o sistema braille, o sorobã, (equipamento semelhante ao ábaco). Precisará reconhecer a importância dos recursos eletrônicos e recursos de auxílio auditivo. Adaptar alguns conceitos ensinados (a deficiência visual não permite que o aluno visualize situações, objetos). Desenvolver ações relacionadas às atividades de vida diária. Trabalhar com o concreto, utilizando outros sentidos, especialmente o tato e desenvolver a autonomia e independência da aluna.
O senso comum diz que a pior cegueira é a da alma. Certamente ele se refere às pessoas que não querem ou não podem enxergar algum conteúdo por este ser ameaçador. Situação diferente ocorre com o cego que procura enxergar com os elementos que têm a sua disposição. Liste e explique 3 elementos que ajudam o cego a perceber e se orientar no mundo em que vive. Sistema braille, sorobã, lupa, reglete. Recursos de auxílio auditivo como gravadores, livro falado ou gravado, bolas com guizo, sinais de trânsito sonoros etc. Recursos eletrônicos calculadoras que falam, computadores com sintetizadores de voz, computadores com impressão aumentada gerada por hardware para aluno com baixa visão, programas e equipamentos atuais, o DOSVOX (decodifica a imagem visual em acústica).
Ter um aluno portador de deficiência física mobiliza a ação e o cuidado de vários educandos na classe, mas deve contar também com uma intervenção objetiva por parte do educador que precisa saber de alguns dados para melhor educar seu aluno e acompanhar seu desenvolvimento. Relacione alguns desses conhecimentos. A escola precisa, quando houver necessidade, providenciar adaptações curriculares e acessibilidade ao currículo, removendo os obstáculos que impedem a inclusão do aluno com deficiência física. É importante que o professor conheça algumas especificidades destes alunos, como: motricidade, linguagem e o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. A escola precisa, quando houver necessidade, providenciar adaptações curriculares e acessibilidade ao currículo, removendo os obstáculos que impedem a inclusão do aluno com deficiência física. É importante que o professor conheça algumas especificidades destes alunos, como: motricidade, linguagem e o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
Ana é uma aluna cadeirante que foi matriculada numa escola cuja biblioteca se localiza no segundo andar. Para o acesso a este pavimento existe apenas uma escada e isso, impossibilita Ana de se movimentar independentemente na escola. Por ser adolescente, Ana está se sentindo constrangida todos os dias quando quer usar a biblioteca e precisa da ajuda de terceiros para chegar até lá. A família pediu uma reunião com a direção e expôs a situação de constrangimento que é vivida por Ana, mas a escola não se mostrou solícita a mudar a biblioteca para o pavimento térreo e nem para construir uma rampa que facilitasse o acesso da aluna. O argumento usado pela direção foi: "Quando matriculamos Ana, sabíamos que ela teria dificuldades cognitivas provocadas pela condição da deficiência física. Lamentamos, mas não podemos mudar toda uma estrutura predial só pela sua filha. Vamos continuar dando apoio a ela todas as vezes que desejar usar a biblioteca, pois os inspetores foram treinados a manejarem a cadeira de rodas com respeito e cuidado". Mudar uma biblioteca e suas centenas de livros não é uma tarefa fácil, da mesma forma que também não é tão fácil construir uma rampa de acesso ao segundo pavimento. Entretanto, a fala da direção apresenta um erro no que se refere ao rendimento acadêmico de Ana. Qual foi esse equívoco? Justifique a sua resposta. Gabarito: A diretora errou ao mencionar que Ana teria prejuízo ou dificuldades cognitivas por ser deficiente física. Não existe neste caso qualquer elemento que indique deficiência, atraso ou dificuldade cognitiva na aprendizagem de Ana. O problema é apenas de acessibilidade. Ana apresenta deficiência física e não cognitiva, como foi apontado pela professora. A dificuldade de locomoção não interfere na capacidade cognitiva da aluna. A diretora errou ao mencionar que Ana teria prejuízo ou dificuldades cognitivas por ser deficiente física. Não existe neste caso qualquer elemento que indique deficiência, atraso ou dificuldade cognitiva na aprendizagem de Ana. O problema é apenas de acessibilidade.
(Política Institucional para atendimento aos alunos com deficiência ou com dificuldades específicas de aprendizagem - de Vera Goffredo e Roberto Ramos, UNESA/2011 - questão adaptada). Uma das tarefas necessárias aos docentes que lidam com alunos com necessidades especiais é criar um ambiente educacional que reconheça as suas possibilidades e suas limitações, garantindo, assim, a sua plena inclusão no conjunto da turma. Diante do exposto, cite 5 estratégias podem ser adotadas com alunos que apresentam deficiência auditiva? Adoção da LIBRAS como primeira lingua do aluno que apresenta surdez; adoção do português como segunda lingua (para escrita e leitura); ajudar na interação social do aluno; falar com ele apenas quando ele estiver olhando para você (e instruir os colegas a fazer o mesmo) para que ele possa fazer leitura labial ou ver os gestos que você está fazendo; ter um "tradutor" de LIBRAS em sala de aula, quando o professor não domina essa linguagem, etc. Reservar, sempre, um lugar à frente da sala que permita ao aluno deficiente auditivo perceber tudo que se passa no ambiente; explicar a matéria, certificando-se de que está bem de frente para o aluno, se possível fale de frente - a maioria dos alunos deficientes auditivos faz leitura labial para complementar o entendimento sonoro; apoiar a sua explicação em imagens e textos, facilitando, assim, a compreensão do conteúdo; falar devagar e suavemente, ao ritmo natural e nunca gritar; não estranhe a pobreza do vocabulário porque as limitações de estrutura linguística são uma constante; escrever na lousa informações importantes como: data, horário, matéria de provas, adiamento das mesmas e trabalhos (até mesmo a ausência do professor); registrar na lousa a bibliografia pertinente à aula dada para que o aluno deficiente auditivo possa estudar em casa; estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para uso do vocabulário pertinente à matéria que está sendo ensinada; permitir o uso de dicionário durante a realização de avaliações; adotar flexibilidade na correção de provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; ter acesso à literatura e informações sobre a especificidade do aluno com deficiência auditiva; manter uma iluminação parcial, durante a projeção de slides e transparências, para que o aluno deficiente auditivo possa ler os lábios do professor e saber o que está sendo explicado; apresentar, sempre que possível, fitas de vídeo ou DVD legendados, caso não seja possível, entregar um resumo escrito do conteúdo apresentado; diminuir ao máximo a quantidade de ruídos dentro de sala de aula, pedindo a compreensão da turma; solicitar a um aluno ouvinte que auxilie o colega deficiente auditivo quanto às suas dúvidas e, também, fornecer-lhe o conteúdo abordado em aula por escrito; arrumar a carteiras em semicírculo para que o aluno deficiente auditivo possa participar das discussões, utilizando como recurso a leitura labial.
(Política Institucional para atendimento aos alunos com deficiência ou com dificuldades específicas de aprendizagem - de Vera Goffredo e Roberto Ramos, UNESA/2011 - questão adaptada). Visando o integral atendimento às recomendações internacionais e aos dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos proclamos de uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas sobretudo a permanência dos alunos com deficiência no universo acadêmico, através de um projeto pedagógico que esteja centrado na aprendizagem de todos os alunos, sem exceção. Face ao exposto, como os alunos com necessidades especiais devem ser vistos por seus professores? Resposta: Eles precisam ser vistos como alunos que tem os mesmos direitos e capacidades de aprender.Tem potencial , apenas precisam da atenção, dedicação e mediação do professor. Nenhuma deficiência impede o aluno de desenvolver -se, ele apenas terá mais lentidão em determinados casos, mas se tiver o apoio, a mediação e os recursos adequados, com certeza avançárá nos resultados.É preciso que o professor não seja preconceituoso, que não o rotule como incapaz, como muitos fazem ainda. Gabarito: Como pessoas que possuem potencialidades e possibilidades de aprendizagem, participação e interação no universo escolar, gozando dos mesmos direitos e oferecendo contribuições, cada sujeito de acordo com sua subjetividade e particularidade, porém, em igual valor àqueles alunos que não são portadores de necessidades especiais.
(Processo Seletivo para Professores Substitutos - Edital No 002/2005 - questão adaptada). O que significa uma escola inclusiva? Resposta: Uma escola que busca a integração do aluno portador de necessidades educacionais especiais ao ensino regular, visando a interação, desenvolvimento em todos os aspectos, com interesse na aprendizagem e desenvolvimento do mesmo. Para isso busca o atendimento educacional especializado, os recursos tecnológicos e pedagógicos adequados a cada deficiência,mediação necessária e promove a acessiblidade do espaço escolar, visando o pleno desenvolvimento do educando. Gabarito: É aquela escola que acolhe os alunos, adaptando-se às suas necessidades, reestruturando-se para atender às necessidades decorrentes das diversas deficiências. É aquela que matricula e mantém alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns, se organizando pedagogicamente de modo a reconhecer e valorizar as diferenças.
(Secretaria Municipal de Educação-Florianópolis/2006- questão adaptada). O termo "Alunos Portadores de Deficiência Visual" fala de pessoas que apresentam que tipo de sintoma? Resposta: Perda total ou baixa visão. Dificuldade de enchegar algo escrito no quadro, no caderno. Variando também da dificuldade de viualizar com nitidez objetos que se encontram longe ou perto. Sendo necessário então, para esses alunos portadores de deficiência visual, a utilização do sistema braille, desenvolvimento de atividades relacionadas ao cotiado do aluno, trabalhar com materiais concretos, desenvolver a autonomia, dentre outros fatores. Gabarito: Cegueira ou baixa visão.
(Processo Seletivo para Professores Substitutos - Edital No 002/2005 - questão adaptada). "A inclusão propõe um único sistema educacional de qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência e com ou sem outros tipos de condição atípica. A inclusão se baseia em princípios tais como: a aceitação das diferenças individuais como atributo e não como obstáculo, a valorização da diversidade humana pela sua importância para o enriquecimento de todas as pessoas, o direito de pertencer e de não ficar de fora, o igual valor das minorias em comparação com a maioria" (SASSAKI, Romeu. As escolas inclusivas na opinião mundial. http://www.entreamigos.com.br/textos/ educa/edu1.htm, 2004, p. 7). Com base nessa citação, o que o sistema escolar precisa fazer para buscar soluções para o desafio da inclusão de pessoas com deficiência? Resposta: Adaptar o edificio escolar, trazendo autonomia e igualdade para as crianças ortadoras de necessidades especiais. Professores ( juntamente com toda a comunidade e escola) capacitados e interessados na inclusão e pesquisa. Desenvolvimento de projetos de inclusão. Atividades e dinâmicas em grupo que trabalhe com solidariedade, inclusão e respeito às diferenças.. Não deixar de fora de nenhuma atividade o aluno com alguma necessidade especial, adaptando somente a atividade para o seu pleno desenvolvimento. Gabarito: Acolher os alunos, adaptando-se às suas necessidades; propor estratégias em que ocorra a passagem de um ensino transmissivo apenas para uma pedagogia ativa, dialógica, interativa.
(Política Institucional para atendimento aos alunos com deficiência ou com dificuldades específicas de aprendizagem - de Vera Goffredo e Roberto Ramos, UNESA/2011 - questão adaptada). Visando o integral atendimento às recomendações internacionais e aos dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos proclamos de uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas sobretudo a permanência dos alunos com deficiência no universo acadêmico, através de um projeto pedagógico que esteja centrado na aprendizagem de todos os alunos, sem exceção. Face ao exposto, como os alunos com necessidades especiais devem ser vistos por seus professores? Resposta: Os alunos com necessidades especiais deve ser visto como qualquer outro e tendo aulas de reforço extra-classe em horário contrário aos do estudo regular para poderem chegarem o mais próximo do ensino abordado. Gabarito: C omo pessoas que possuem potencialidades e possibilidades de aprendizagem, participação e interação no universo escolar, gozando dos mesmos direitos e oferecendo contribuições, cada sujeito de acordo com sua subjetividade e particularidade, porém, em igual valor àqueles alunos que não são portadores de necessidades especiais.
A avaliação é um momento bastante discutido da prática pedagógica, pois com ele muitos objetivos podem ser contemplados: diagnosticar o que o aluno aprendeu, se o material e as estratégias pedagógicas foram adequados, entre outros. Em relação às crianças portadoras dos Transtornos Globais do Desenvolvimento, como podemos elaborar um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) ? O que deve conter neste documento? Realizar uma avaliação inicial, identificando as dificuldades e potencialidades do aluno; realizar avaliações sistemáticas para verificar suas conquistas e dificuldades; elaborar relatórios sistemáticos, registrando o desenvolvimento e aprendizagem alcançada pelo aluno, que servirá de base para a continuidade do processo no ano subseqüente.
(Política Institucional para atendimento aos alunos com deficiência ou com dificuldades específicas de aprendizagem - de Vera Goffredo e Roberto Ramos, UNESA/2011 - questão adaptada). Uma das tarefas necessárias aos docentes que lidam com alunos com necessidades especiais é criar um ambiente educacional que reconheça as suas possibilidades e suas limitações, garantindo, assim, a sua plena inclusão no conjunto da turma. Diante do exposto, cite 5 estratégias podem ser adotadas com alunos que apresentam deficiência física? Resposta: 1- adaptação do espaço escolar para atender suas necessidades especiais (deficiência física) 2- promover atividades que a criança com deficiência física possa realizar 3- adaptar se for necessário o currículo escolar para atender este aluno 4- promover a interação desta criança com deficiência física com os demais alunos da escola 5- oferecer a atendimento educacional especializado para este aluno se houver uma necessidade deste acompanhamento em turno oposto ao de estudo regular. Gabarito: permitir o uso de gravador durante a aula; solicitar a um aluno que empreste os seus apontamentos para que o colega deficiente possa tirar cópia; lançar mão de avaliação oral, caso o aluno tenha muita dificuldade na escrita; permitir que, durante as aulas práticas realizadas em laboratórios, onde são utilizadas vidrarias, reagentes e altas temperaturas, o aluno, caso necessário, participe apenas como observador; solicitar o rebaixamento da lousa, caso haja aluno cadeirante; arrumar o espaço da sala que possibilite uma boa circulação do aluno cadeirante na sala.
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