Criminalística

Question	Answer
Manchas por projeção	Quando a projeção do sangue se verifica pela ação da gravidade, variando seu formato de acordo com a altura da projeção e o suporte atingido.
Salpicos	A projeção do sangue é feita sob impulso de ima segunda força e cai pela ação da gravidade. Temos então uma forma alongada na fase final. Havendo vários golpes contra a vítima os salpicos multiplicarão e com os movimentos da pessoa e do intrumento, os salpicos poderão nos indicar a movimentação
Manchas por escorrimento	Se observam poças, charcos ou filetes, decorrente de grande perda sanguínea. A origem do sangue pode ser dos ferimentos ou das cavidas naturais, estando a vítima imóvel
Manchas por contato	Quando a vítima ou o crimonoso apresentam mãos, pés ou calçados ensanguentados, produzindo impressões as quais são úteis para análise dinâmica dos fatos
Manchas por impregnação	Gerlmente quando há grande perda de sangue, peças do vestuário, panos, toalhas, etc ficam embebidas em sangue, o que permite uma pesquisa mais minuciosa do crime
Manchas por limpeza	São decorrentes da tentativa do criminoso de retirar o sangue das mãos, da arma e dos objetos que tenham sido atingidos
Teste da benzidina	Benzidina + ácido acético cristalizado + peróxido de hidrogênio. Mistura-se, acrescentando a suposta solução sanguínea, caso forme colorção verde azulada há possibilidade de ser sangue. Meio ácido
Teste da fenoltaleína	Fenoltaleína reduzida + solução salina + peróxido de hidrogênio Formando uma coloração rósea há possibilidade de ser sangue. Meio alcalino
Teste da lecobase malaquita	Lecobase malaquita + peróxido de hidrogênio. Formando coloração verde, há possibilidade de ser sangue. Meio ácido.
Teste do luminol	Pulveriza-se em uma área suspeita escurecendo-se o ambiente, caso haja sangue aparacerá uma coloração verde ou azulada fluorescente. Meio alcalino
Teste morfológico ou teste de cristalização	Prova de certeza para veracidade da mancha
Manchas de esperma	Encontradas em locais de crime sexual
Locais onde são procuradas com mais incidência manchas de esperma	Roupas de cama, vestes da vítima e do suspeito, ambiente vaginal, reto ou em outros pontos ou objetos de acordo com a tipicidade da área
Teste da fosfatase ácida	Técnica altamente discutida quanto ‡ sua validade, entretanto É adotada em vários laboratórios. Consiste do emprego de um reagente como o fosfato de monofenil e a técnica é de Boucherie. A alta concentração de fosfatase ácida presente no tecido È a que, em grau de probabilidade, identifica a mancha como sendo esperma.
Cristais de barbeiro	Técnica para identificação de esperma. Formação de cristais pela ação do ácido pícrico, em reação aquecida, com aspecto de agulhas grossas, de cor amarelada. Podem também se apresentar sob forma de dois cones reunidos pela base. A produção é abundante
Diferenciação entre fibra e pelo	Coloca-se o fio a ser pesquisado num tubo de ensaio com 1 cm de água, 2 gotas de alfanaftol e 1cc de ácido sulfúrico. Se a fibra for vegetal, ela se dissolve e o líquido toma a cor violeta escura, se for pelo, não há essa coloração
Camadas do pelo	Medular, mais interna, central; cortical, que envolve a medula; e cuticular, externa
Coleta de materiais em suportes móveis	Quando possível, o suporte sobre o qual se encontra a amostra biológica será coletado na sua totalidade. A coleta do suporte será feita de modo a preservar eventuais impressões papilares
Coleta de amostras em suportes imóveis não absorventes	A coleta de material biológico seco em superfícies não absorventes será feita com swab umedecido em água destilada estéril
Coleta de amostras biológicas em suportes absorventes	Superfícies como sofá, carpetes, tapetes, almofadas, estofados, colchões, etc deverão ser cortados. No caso de paredes, portas, etc poderão ser raspados com lâmina estéril ou com uso de swab umedecido
Coleta de amostras biológicas líquidas	A coleta será que realizada com seringa nova e estéril, ou dependendo da quantidade recomenda-se que a coleta seja feita com swab seco. Se se tratar de urina será feita a coleta de maior volume possível dada a escassez de células neste material. No caso de fezes ou vômito devem ser colhidos com espátula discártávem e acondicionadas em pote coletor universal
Coleta de amostras de pelos e cabelos	Sejam as amostras individuais ou em tufos, se misturadas com fluidos e tecidos corpóreos, os pelos ou cabelos devem ser separados dos componentes da mistura que os contém.
Etapas gerais para examinar o cadáver	Exame visual sem tocar ou movê-lo, exame com as vestes, exame retirando as vestes, exame sem as vestes
Pai da criminalística	Hans Gross
Princípio da observação	Todo contato deixa marca, não pode haver uma ação que não deixe marcas
Princípio da análise	A análise pericial deve sempre seguir o método científico
Princípio da interpretação	Também chamado de princípio da individualidade. Este princío diz que dois objetos podem ser difíceis de se distinguir mais nunca serão iguais
Princípio da descrição	Os resultados dos exames periciais devem sempre descritos de forma clara, racionalmente dispostos e bem fundamentados em princípios científicos, buscando sempre linguagem técnica e juridicamente perfeita. O resultado de exame pericial é constante em relação ao tempo.
Princípio da documentação	Toda amostra deve ser cuidadosamente documentada, desde o momento em que aparece no local do crime até sua análise em exames complementares
Principais sentenças da criminalística	1 O resultado da perícia independe do perito que a tenha realizado; 2 As conclusões periciais são independentes dos meios utilizados, 3 A perícia criminalística independe do tempo
Local interno	Classificação do crime quanto ao local. Quando o fato ocorre dentro de local fechado
Local aberto	Classificação do crime quanto ao local. Quando o crime ocorre em local público ou dentro de terreno baldio sem obstáculos
Locais relacionados	Classificação do crime quanto ao local. São duas ou mais áreas que tenham implicação com o crime
Local idôneo	Classificação do crime quanto a preservação. Local preservado. Lugar onde os peritos encontram os vestígios onde foram deixados durante a ação delituosa
Local inidôneo	Classificação do crime quanto a preservação. Local não preservado. Local que sofreu violação após a ocorrência do fato
Local imediato	Classificação quanto à disposição dos vestígios. Local onde ocorreu o fato
Local mediato	Classificação quanto à disposição dos vestígios. Compreende as adjacências do local imediato, onde se acham pegadas, marcas de pneus, etc
Local relacionado	Classificação quanto à disposição dos vestígios. Local que tem relação com o crime.
Vestígios verdadeiros	Aqueles que foram produzidos diretamente pelos autores da infração ou que sejam produto direto do cometimento do delito em si
Vestígio ilusório	Todo elemento que esteja no local do crime mas não esteja relacionado com o fato, desde que o bjeto não tenha sido plantado
Vestígios forjados	Todo elemento que esteja no local do crime cujo objetivo seja modificar o conjunto de elementos origianais do crime
Vestígios propositais	São produzidos com objetivo de indicar advertência. Ex.: figura de caveira, placas de sinal de trânsito
Vestígios acidentais	Produzidos acidentalmente pelo autor do crime. Ex.: pelo, sangue, digitais, etc.
Vestígios perceptíveis	Aqueles que são percebidos pelos sentidos humanos sem a necessidade de aparelhos. Ex.: manchas de sangue, sinais de arrombamento, etc
Vestígios latentes	Necessitam da utilização de técnicas ou aparelhos especiais para serem observados, como esperma, resíduos de disparos, impressões digitais, etc
Vestígios perenes	São aqueles que desaparecem com o tempo, sendo destruídos por evento natuaral de grandes proporções . Ex.: ossadas, projéteis, etc
Vestígios persistentes	Permanecem indestrutíveis por um grande tempo, permitindo sua análise posteriormente. Ex.: manchas de sangue em tecido, pelos, fibras, etc.

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