Em 1153, chegou ao arquipélago Abdul Barakatul Barbari, que converteu a escassa população ao islamismo.Desde então, as ilhas foram governadas por um sultão, geralmente vassalo do Ceilão, o atual Sri Lanka.
Em meados do século XVI, foram ocupadas pelos portugueses, até 1573, quando foram expulsos pelo sultão Muhammad Thakurufaanu.
Desde meados do século XVII até finais do XVIII, o arquipélago esteve sob o comando do protetorado holandês.
Em 1887, a Grã-Bretanha, com o pretexto de proteger o Canal de Suez, impôs um protetorado ao sultanato, fazendo-lhe depender do governador britânico de Ceilão.
Em 1933, aprovou-se uma Constituição que transformou o sultanato hereditário em eletivo e, em 1948, constituiu-se um governo autônomo dentro da Commonwealth.
Em 1953, uma revolta popular proclamou a república, abolindo o sultanato constitucional, embora ele viesse a ser restaurado alguns meses depois.
Em 1957, produziu-se uma revolta, motivada pelo descontentamento popular com a política adotada pela aristocracia local, liderada pelo chefe de governo Muhamad Farid Didí.
Em 1960, mediante um tratado, a Grã-Bretanha garantiu a plena soberania do sultanato, embora a defesa e as relações exteriores seguissem nas mãos dos britânicos.
MALDIVAS
Em 26 de julho de 1965 houve um dos acontecimentos mais importantes da história das Maldivas: o país obteve a independência e foi integrado como estado associado na Commonwealth. No entanto, a Grã-Bretanha continuou com a posse da base de Gan até 1976, ano em que se retiraram as forças britânicas.
Em novembro de 1968, instaurou-se a república após um referendo celebrado no mês de março do mesmo ano.
Hoje em dia, as Maldivas são um dos principais destinos para os mergulhadores de todo o mundo.