Segundo Pessoa, nasceu em 1889 e
morreu em 1915, nasceu em Lisboa mas
viveu quase toda a vida no campo. Não
teve profissão, nem educação. Era de
estatura média e embora fosse frágil
(morreu de tuberculose) não parecia
tão frágil como era.
Poeta do real-objetivo
Argonauta das sensações verdadeiras
Poeta da Natureza e do olhar
"Uma arte de ser"
Poeta das sensações
Poeta do anti-metafísico
Poeta bucólico
valoriza as sensações
em especial a visão
negação da atitude de análise e interpretação
observação objectiva do mundo
existência material como
única verdade das coisas,
as coisas são, conhecer
uma flor é cheirá-la,
conhecer uma maçã é
comê-la
tudo é Deus, as coisas são divinas (“Deus é
as árvores e as flores/ E os montes e o luar e
o sol...”)
desvalorização do tempo enquanto
categoria conceptual (“Não quero
incluir o tempo no meu esquema”)
Aceita a realidade tal como é,
de forma tranquila; vê um
mundo sem necessidade de
explicações, sem princípio
nem fim; existir é um facto
maravilhoso.
Para ele a natureza é para usufruir, não é para pensar;
Escreve intuitivamente
Desejo de despersonificação (de fusão com a natureza)
Ricardo Reis
Epicurismo
O epicurismo (do filósofo grego Epicuro)
preconizava o repouso e a ataraxia (ausência de
perturbação), gozando a plenitude do momento
presente (carpe diem – aproveita o dia). Assim,
evitavam-se as ciladas do destino, presentes nas
paixões e nas sensações fortes que prendem o
Homem ao mundo transitório; para os epicuristas, o
verdadeiro prazer é o estável, moderado, o que tende
para a ausência de dor e de perturbação.
Estoicismo
O estoicismo era uma filosofia que
propunha a aceitação voluntária do
destino (involuntário), pois este
estaria acima de tudo, até dos
próprios deuses. Neste sentido, a
liberdade seria o conformar-se com
a ordem natural das coisas, com o
Destino, através da razão e da
autodisciplina mental.