O protozoário dessa doença é
encontrado em duas maneiras no
ciclo: Amastigota intracelular e
promastigota flagelada.
Na forma flagelada o
protozoário possui um flagelo,
assim consegue se locomover
pelo organismo se espalhando
no mesmo.
Quando entra em contato com o macrófago
(células de proteção do sangue) que não
"percebe" mais que o protozoário é uma
ameaça, o promastigota invade o macrófago e
se transforma em amastigota, que quando se
reproduzem dentro da célula chegando em um
ponto onde não aguenta tantos protozoários e
estoura deixando os amastigotas soltos na
corrente sanguínea.
Annotations:
Ao lado temos a ilustração de um macrófago sem estar com o protozoário da Leshmaniose.
Os amastigotas que se encontram na corrente
sanguínea são levados pelos mosquitos quando a
pessoa infectada é picada novamente, e dentro desse
vetor é onde o protozoário volta a ser promastigota,
recomeçando o ciclo.
Annotations:
O protozoário se encontra na saliva do mosquito palha, vetor da Leishmaniose.
Vetor: lutzomyia longipalpis (mosquito palha)
Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de
comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são
capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e
telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas
asas permanecem abertas quando estão em repouso.
Nos casos de Leishmaniose cutânea
os sinais clínicos e tratamento são mais
simples quando comparados com a
visceral, felizmente (ou não) é a que
apresenta mais casos quando
comparada ao seu outro tipo.
Na Leishmaniose visceral temos sintomas
diferentes por conta da mesma se
manifestar dentro do corpo, podendo
levar ao óbito se não tratada de imediato.
Annotations:
Acima um exemplo desse tipo da doença nos seres humanos.
Abaixo, um exemplo no animal.
Sinais clínicos Febre irregular, prolongada;
anemia; indisposição; falta de apetite; perda
de peso; inchaço do abdômen devido ao
aumento do fígado e do baço.
Os sinais clínicos são machucados na
pele com uma crosta ou secreção,
podendo ocorrer em qualquer parte do
corpo, onde a doença se manifestar.
Annotations:
Na imagem temos um exemplo de ferida que é um sintoma da doença nesse caso, abaixo um exemplo de como se manifesta no animal, muito comum em cães.
Leishmania chagasi ou infantum
O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e
laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser
cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e
tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
Prevenção: Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas
à mata; Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata; Utilizar
repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
Usar mosquiteiros para dormir; Usar telas protetoras em janelas e portas.
Hospedeiros: são animais silvestres como roedores,
tamanduá, tatus, canídeos (raposas – Lycalopes
vetulus e Cerdocyon thous), marsupiais (Didelphis
marsupialis), além de animais domésticos como
cães e eqüídeos; e o próprio homem.