Os inibidores da bomba de
prótons (IBP) são uma das
classes de medicamentos mais
prescritas no mundo, pois
estes combinam um alto nível
de eficácia juntamente com
uma baixa toxicidade
são “pró¬fármacos”
que necessitam
ativação em ambiente
ácido inibindo
acentuadamente a
secreção de ácido
gástrico, tanto basal
como a estimulada
Entram na célula parietal
a partir do sangue e
acumulam se nos
canalículos secretores
ácidos da célula parietal
São ativados por um
processo catalisado por
prótons, que resulta na
formação de uma
sulfenamida tiofílica ou
ácido sulfênico
. Atuam através de uma inibição
irreversível da H+/K+- ATPase, que
constitui a etapa terminal na via
da secreção ácida.
O omeprazol, um
dos primeiros
fármacos desta
classe, lançado em
1989
Lansoprazol,
pantoprazol,
rabeprazol e
esomeprazol.
O tratamento de úlcera péptica, esofagite
de refluxo, hipergastrinemia, lesões
gastrointestinais causadas pos
antiinflamatórios não esteroidais,
dispepsias, como componente na terapia
para infecção por Helicobacter pylori,
Síndrome de ZollingerEllison
Efeitos mais relatadas estão: cefaléia,
diarréia, náusea, exantema, tonteira,
sonolência, impotência, ginecomastia
e dores musculares.
Efeitos adversos raros nefrite
intersticial aguda,
hiponatremia, hipocalemia,
hipomagnesemia, pancreatite e
Síndrome de Stevens-Johnson
Conseguem manter o pH
intragástrico >4,0 por 15 a 21
horas seguidas
Administrados em
dose única diária até
afetarem a secreção
ácida durante dois a
três dias, tendo poucos
2 efeitos colaterais
A necessidade de
revestimento entérico
significa um desafio ao uso
rotineiro dos inibidores orais
da bomba de próton nos
pacientes com em estado
crítico ou naqueles com
incapacidades de deglutir
adequadamente.
Dá-se preferência aos
antagonistas intravenosos do
receptor H2 nos pacientes com
contra-indicações à ingestão
oral
A diminuição da
acidez gástrica
resultante da
utilização destes
medicamentos pode
levar a uma
proliferação
bacteriana
aumentando a
incidência de
pneumonia.