Raízes Agrarias e a Constituição da Sociedade Brasileira
No Censo de 1972, os latifúndios improdutivos detinham quase duas vezes o total da área agricultável dos dois milhões e meio de minifúndios, isto é, 75 milhões de hectares aproveitáveis sem qualquer destinação produtiva;
No Censo de 1976 a situação foi mais acirrada na medida em que aquela alcançou 93 milhões de hectares.
De tudo isso resulta concluir a constituição de um baixa modificação do quadro da inclusão de cada unidade de produção agrícola no conjunto da agricultura meio rural notadamente desigual, combinando elementos modernos e atrasados.
Formação e Transformações do Espaço Agrário Brasileiro
Através do resgate da importância da agricultura familiar e da necessidade de se alcançar a sustentabilidade ambiental, procurou-se contribuir com o desenvolvimento de um município caracterizado pela agricultura de base, essencialmente familiar. Partindo-se da hipótese de que os diferentes tipos de agricultores atuam de formas bastante distintas na organização de seu espaço produtivo, buscou-se avaliar o impacto de cada forma de exploração deste espaço.
O processo de modernização agrícola iniciado na segunda metade do século XX é um marco histórico que explica o atual contexto do espaço agrário brasileiro.
Relações e conflitos
sociais no campo
Relações de trabalho opressivas, que ainda se valem de práticas espantosas, como a utilização ilícita de trabalho escravo e infantil.
Se a luta pela posse da terra é antiga, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) é recente: a ideia de criá-lo surgiu no final da década de 1970, durante conflitos pela posse de terras ocorridos no interior do Rio Grande do Sul. Sua fundação, porém, ocorreria em 1984. Desde essa época, por meio de marchas, invasões de grandes propriedades improdutivas e, inclusive, ocupações de prédios públicos, o MST transformou-se no mais importante movimento social do país.
A violência contra os posseiros e a repressão contra os sem-terra levaram à morte centenas de trabalhadores rurais. De 1964 até 1996, mais de duas mil pessoas foram assassinadas em todo o país. Boa parte delas foi morta por jagunços (pistoleiros de aluguel) a mando de latifundiários.
. A partir de uma ampla reforma agrária seria possível fixar o homem no campo, reduzindo a migração para os centros urbanos. Essa reforma, acompanhada de financiamentos para plantio e colheita, talvez ampliasse a produção de alimentos que visam abastecer o mercado interno.
Campesinato e Agricultura Familiar
Agricultura familiar: Por outro lado, a contínua ruptura da tradicional categoria do campesinato, como originalmente conceituada por Marx, mereceu um amplo estudo por parte de teóricos marxistas, e vem sofrendo ao longo do processo de desenvolvimento capitalista na agricultura e penetração do capitalismo no meio rural
Campesinato: O conceito de Campesinato constitui um importante referencial teórico na análise dos processos históricos de formação das classes sociais no meio rural, e um importante referencial ideológico nos diversos discursos e movimentos políticos.
Modernização da agricultura: mudanças sociais, degradação social, êxodo rural e a agroindústria
A modernização da agricultura brasileira trouxe diferentes impactos. Desses, nos referiremos aos impactos socioeconômicos e ambientais. O custo social das mudanças ocorridas agudiza o questionamento das suas vantagens econômicas.
A modernização da agricultura brasileira trouxe diferentes impactos. Desses, nos referiremos aos impactos socioeconômicos e ambientais. O custo social das mudanças ocorridas agudiza o questionamento das suas vantagens econômicas.
O campo se industrializou, se eletrificou e se urbanizou parcialmente, entretanto o êxodo rural também se multiplicou, levando ao inchamento das cidades.
Questão agrária no Brasil
A distribuição de terras no período colonial produziu terras devolutas, que correspondem às terras que a Coroa cedeu às pessoas, mas que não foram cultivadas e, dessa forma, foram devolvidas. Hoje essa expressão não é mais usada, pois são denominadas terras inexploradas.
A lei de terras, que garantia a venda de terras em leilões, também relatava que todo recurso derivado desses leilões serviria para custear a vinda de novos imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar no Brasil. Muitos imigrantes vinham para o Brasil com promessas de adquirir terras, mas isso não acontecia, ao chegar ao país eram levados às fazendas para trabalhar, os únicos lugares que ofereciam emprego.
Com a expansão da produção cafeeira, no ano de 1850, e também com a lei Eusébio de Queiroz, que vetou a prática de tráfico negreiro, o governo brasileiro incentivou a entrada de imigrantes europeus para substituir a mão de obra escrava.
Comunidades Rurais e novas identidades rurais
As transformações na comunidade rural provocadas pela intensificação das trocas com o mundo urbano (pessoais, simbólicas, materiais...) não resultam, necessariamente, na descaracterização de seu sistema social e cultural como os adeptos da abordagem adaptacionista interpretavam. Mudanças de hábitos, costumes, e mesmo de percepção de mundo, ocorrem de maneira irregular, com graus e conteúdos diversificado, segundo os interesses e a posição social dos atores, mas isso não implica uma ruptura decisiva no tempo nem no conjunto do sistema social.
Relações homem-natureza e sustentabilidade
O trabalho pretende analisar o conceito de sustentabilidade aplicado à relação entre homem e natureza, ressaltando a responsabilidade do ser humano na preservação do meio ambiente.
A justificativa se dá em perspectiva histórica pelas diversas vezes em que o homem tratou o tema ambiental de maneira incorreta, ora como sendo um dominador soberano, ora como um destruidor da natureza. Nota-se que a grandeza do homem está na sua capacidade de pensar e transformar o mundo, não esquecendo, porém, que é parte do meio ambiente, dependendo de seus recursos naturais para a sobrevivência e bem-estar.
Urbana
A questão urbana e metropolitana do pós-fordismo a atualidade
Fordismo: termo criado por Henry Ford. Foi um sistema de produção em massa e que introduziu a primeira linha de montagem automatizada.
Pós-Fordismo: é um conceito utilizado para definir um modelo de Gestão produtiva que se diferencia do fordismo, no que se refere, em especial, a organização do trabalho e da produção. E também o período de mudanças do capitalismo que foi acompanhado da ascensão de novas configurações da organização industrial e da vida social.
Consequências: •Problemas de moradia •Desigualdade social •Poluição
O que ocorreu no Pó-Fordismo foi: •Mudanças no capitalismo; •Novas definições: industriais, sociais e políticas; •Uma nova finalidade. Suprir a demanda de maneira satisfatória; •A terceira Revolução Industrial encurtou profundamente as distâncias e a organização da produção; •Aumento nos investimentos tecnológicos, sendo essencial o uso de tecnologias de ponta Organização da cidade
A urbanização em países dependentes
A urbanização em países pobres, ocorre de maneira explosiva, ou seja, ocorre muito rápido, fazendo com que as cidades alvos não tenham tempo para adaptar sua infraestrutura, o que gera muitos problemas sociais
Formação de periferia Violência Problemas com o transporte público
Esses problemas somente acontecem em países subdesenvolvidos, pois grande parte da população rural migra para uma cidade desenvolvida, e em países pobres há poucas cidades que sejam alvo de migrações.
Exemplo: São Paulo é uma cidade alvo e muitos migram para lá, o que acaba gerando problemas sociais.
Organização da Cidade
A cidade não é apenas uma unidade geográfica e ecológica; ao mesmo tempo, é uma unidade econômica.
A organização econômica da cidade baseia-se na divisão do trabalho.
Mobilidade espacial intrametropolitana
Os modelos clássicos da teoria da localização espacial da economia são baseados na redução do conceito do espaço a sua dimensão do distância-tempo, e consequentemente, ao custo de transporte, que conduzem a legitima à relação determinística entre o transporte e o desenvolvimento econômico.
Segregação socioespacial e vulnerabilidade social
Segregação socioespacial: é a presença espacial da população em função do poder financeiro de seus habitantes. Os indivíduos de maior poder financeiro se encontram nas áreas mais valorizadas da cidade, por sua vez, a população de baixa renda se encontram em áreas periféricas.
Vulnerabilidade social: é o conceito que caracteriza a condição de pessoas e famílias que estão em processo de exclusão social.
Características • Condições precárias de moradia e saneamento; • Meios de subsistência inexistentes e a ausência de um ambiente familiar.
Expansão urbana e meio ambiente
Contribui de forma significativa para a expansão urbana é a valorização de áreas próximas aos centros urbanos o que acaba provocando a saída dos moradores dessas áreas que decidem pela venda de seus imóveis e passam a morar nos bairros periféricos da cidade.
O processo de crescimento da urbanização consiste em várias ações de caráter insustentáveis, como o desmatamento que provoca o desaparecimento de espécies da fauna e flora; o aterramento dos corpos hídricos, que culmina com a extinção dos organismos aquáticos; a disposição de resíduos sólidos em locais inadequados, causando a contaminação do solo, ar e água, entre outras ações.
A alta concentração de lixo, muito comum nas áreas de expansão urbana, além de oferecer riscos ao meio ambiente, expõe a população a doenças de natureza gastrointestinais, como diarreias, cólera, hepatite A, dengue febre amarela entre outras. A concentração de roedores também se constitui um fator de risco para a saúde humana.
Relações homem-natureza e sustentabilidade
O trabalho pretende analisar o conceito de sustentabilidade aplicado à relação entre homem e natureza, ressaltando a responsabilidade do ser humano na preservação do meio ambiente. A justificativa se dá em perspectiva histórica pelas diversas vezes em que o homem tratou o tema ambiental de maneira incorreta, ora como sendo um dominador soberano, ora como um destruidor da natureza. Nota-se que a grandeza do homem está na sua capacidade de pensar e transformar o mundo, não esquecendo, porém, que é parte do meio ambiente, dependendo de seus recursos naturais para a sobrevivência e bem-estar.