Introdução: Uma pilha eletroquímica é capaz de gerar
energia elétrica a partir de uma reação de
oxidação-redução espontânea. Uma pilha eletroquímica
é composta por dois elétrodos, dois eletrólitos, um fio
condutor e uma ponte salina. Os eletrões deslocam-se
do ânodo para o cátodo, onde ocorre redução e
formação da corrente elétrica. A ponte salina mantém
a eletroneutralidade da solução. Na atividade por nós
realizada, a ponte salina é composta por uma solução
saturada de cloreto de sódio (sal marinho), e o cátodo é
o cobre, enquanto o ânodo é o magnésio.
Material: Voltímetro; Tubo em U; Algodão; Balança;
4 balões volumétricos (50mL); 2 gobelés; Espátula;
Vidro de relógio; Pipeta; Vareta; Funil; Garrafa de
esguicho; Cobre; Magnésio; Sal
Procedimentos: Medir, numa balança, 1,28g de nitrato de
magnésio, e transferir para um gobelé. Dissolver com água
destilada e transferir a solução obtida para um balão
volumétrico, colocando água destilada até atingir o menisco.
Repetir o processo para 0,128g da mesma substância e para
0,80g e 0,08g de sulfato de cobre. Preparar uma solução
saturada de cloreto de sódio e colocá-la no tubo em U, com
algodão em cada extremidade do tubo, para fazer a ponte
salina. Colocar os elétrodos de magnésio e cobre em gobelés
diferentes e ligá-los, em paralelo, a um voltímetro para medir
a diferença de potencial da pilha. De seguida, ligá-los em série.
Transferir uma solução de sulfato de cobre para o gobelé com
o respetivo elétrodo e uma solução de nitrato de magnésio
para o outro, colocar a ponte salina entre eles e medir a
diferença de potencial gerada.
Este processo de medição da diferença de
potencial tem de ser feito entre as soluções de
maior concentração, entre as soluções de menor
concentração, e entre a solução de maior e
menor concentração de cada composto.
Objetivos: Identificar os constituintes de uma pilhas
eletroquímica; Concluir sobre a necessidade de uma ponte
salina; Relacionar a concentração das soluções (quociente de
reação); Prever a diferença de potencial da pilha conhecendo
os elétrodos, em condições padrão; Relacionar a diferença de
potencial e o quociente de reação; Determinar
experimentalmente a equação de Nernst; Concluir sobre a
necessidade de usar dois metais diferentes ou o mesmo
mergulhado em soluções com concentrações diferentes
Conclusões/Observações: Dado que os erros relativos foram
elevados, concluímos que a atividade não teve sucesso. Estes erros
podem dever-se a pequenas diferenças na medição das massas e a
perdas de reagentes. A ponte salina é necessária, pois sem ela não
existem diferenças de potencial. Quanto maior for a extensão da
reação, maior é a constante de equilíbrio, pelo que se conclui que a
reação 1 é pouco extensas e as 2, 3 e 4 são extensas, pelo que estas
últimas terão mais força eletromotriz. Como esta constante é
superior a zero em todas as reações, todas elas são espontâneas.
Assim, no final desta atividade, concluímos que é necessário usar
dois metais diferentes ou mergulhar o metal em soluções de
concentrações diferentes, pois a sua diferença de potencial é
afetada por estes fatores.
Reagentes e produtos:
Sulfato de cobre;
Nitrato de magnésio;
Água; Sal marinho;
Cobre sólido; Magnésio
sólido