Para Platão a dialética é o único caminho que leva ao verdadeiro conhecimento, pois a partir do método
dialético de perguntas e respostas é possível iniciar o processo de busca da verdade. Em sua Alegoria da
Caverna, Platão fala da existência de dois mundos: o mundo sensível e o mundo das idéias. Sendo o
segundo alcançado apenas através da dialética, da investigação de conceitos.
HEGEL
Em Hegel, a dialética se movimenta da seguinte forma: primeiro existe a TESE, que é a idéia, gerando uma ANTÍTESE, que se contrapõe à TESE,
surgindo assim a SÍNTESE, que é a superação das anteriores. Hegel aplicava esse raciocínio à realidade e aos diferentes momentos da história humana.
Desde as antigas civilizações do oriente até a concepção de Estado Moderno, constando nesse ínterim, acontecimentos como o surgimento da filosofia, o
iluminismo e a Revolução Francesa. Ou seja, a história estaria dividida em três etapas, correspondendo exatamente à TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE. A
SÍNTESE representa a superação da contradição.
KARL MARX
Reformulou o conceito de dialética em Hegel, voltando-o para a sociedade, as lutas de classes
vinculadas a uma determinada organização social, surgindo assim, a chamada: dialética materialista ou
materialismo dialético. A dialética materialista une pensamento e realidade, mostrando que a realidade é
contraditória ao pensamento dialético. Contradições estas, que é preciso compreender para então,
transpô-las através da dialética. Marx fala da dialética sempre em um contexto de luta de classes, diferentes
interesses, que geram a contradição. Sendo assim, o materialismo dialético é uma das bases do
pensamento marxista.