Surgem de edema causado pela massa em expansão e seu edema
Aumento da pressão intracraniana
Compressão / impedimento da absorção do liquor
Hidrocefalia
Geralmente holocraniana
ou ipsilateral (lado do tumor)
Dificuldades cognitivas
Transtornos de personalidade
Evitar situação sociais
Mimetiza depressão
Apatia
Alterações de marcha
Focais (subagudos ou progressivos)
Defeitos de campo visual
Percebido tardiamente (curso progressivo)
Acidente automobilístico (ponto cego)
Linguagem
``confusão mental´´
Convulsões
Mais comuns em:
Metástase
Gliomas malignos
Neuroimagem
RNM - escolha
realça o tumor
podem apresentar áreas centrais com necrose
rodeadas por edema
contrastado - gandolinium
gliomas low-grade
realça melhor com FLAIR
Meningiomas
Engrossamento da dura-mater ``Dura
Tail´´
Não invade o parênquima cerebral
Linfomas e Metastases na dura-mater
Muitos focos tumorais
TC – quando impossibilidade de RNM
ex Marca Passo
Tumores Primários
não há nenhuma causa subjacente para a maioria dos tumores cerebrais primários
Fatores de Risco
exposição à radiação ionizante (meningiomas, gliomas e schwannomas)
imunossupressão (linfoma primário do SNC)
SÍNDROMES NEUROCUTANEAS
(FACOMATOSES)
Distúrbio genéticos caracterizados por
lesões cutâneas + risco aumentado para
tumores cerebrais
Geralmente herança autossômica
dominante, penetrância variável
Neurofibromatose tipo 1 (NF1)
(doença de Von Recklinghausen)
Gene NF1 no cromossomo 17q11.2 codifica a proteína
neurofibromina (ativa GTPase) que modula a sinalização
através da via ras
Mutação no gene NF1 resulta em tumores do sistema
nervoso (neurofibromas, neurofibromas plexiformes,
gliomas do nervo óptico, astrocitomas e meningiomas)
Cursa com
Manifestação cutânea na forma de
neurofibromas (múltiplos tumores
cutâneos moles e de consistência
elástica)
Manifestação cutânea na
forma de manchas
café-com-leite
Manifestação cutânea na
forma de sardas axilares
Associado a
hamartomas da íris
(nódulos de Lisch)
Associado a
feocromocitomas
Associado a
pseudoartrose da
tibia
Associado a escoliose
Associado a epilepsia
Associado a
deficiência mental
Esclerose tuberosa (doença de Bourneville)
Gene TSC1 no cromossomo 9q34 codifica a
proteína hamartina, ou gene TSC2 no
cromossomo 16p13.3 codifica a proteína
tuberina
Hamartina + Tuberina = complexo
inibidor da sinalização celular,
atuando como regulador negativo do
ciclo celular
Cursa com
Deficiência mental
Adenoma sebáceo
(angiofibromas faciais)
Máculas hipomelanóticas
Fibromas periungueais
Angiomiolipomas renais
Rabdomiomas cardíacos
Crises convulsivas
Incidência aumentada de
Nódulos subependimários
Tuberosidades corticais
Astrocitomas de Células Gigantes
Subependimários (ACGS).
Tratamento
Frequentemente necessário
anticonvulsivantes para as
convulsões
Os ACGS frequentemente não necessitam de
tratamento, se necessário, uso de ressecção
cirúrgica
Inibidores mTOR podem
ter atividade nos ACGS
Neurofibromatose tipo 2 (NF2)
Gene NF2 no cromossomo 22q
codifica a proteína citoesquelética
(“merlina”), supressor tumoral.
Caracteriza-se por
Schwannomas vestibulares bilaterais
em + de 90% dos casos
Meningiomas múltiplos
Ependimomas e
Astrocitomas espinais
Podem apresentar
Opacidades lenticulares
subcapsulares posteriores
Hamartomas
retinianos
Tratamento
Schwannomas vestibulares bilaterais
possuem tratamento difícil, uma vez
que deve-se preservar a audição pelo
maior tempo possível
Linfoma primário do sistema nervoso central (LPSNC)
Tratamento
Glicocorticóides e Ressecção
cirúrgica
Quadro clínico
PIC elevada; Convulsões; Sinais
focais
Rara
Astrocitomas
Baixo
grau
GRAU I (Astrocitomas
pilocíticos)
Tumor mais comum na
infância;
Ocorre principalmente no
cerebelo;
Frequentemente não exige
intervenção;
Podem ser tratadas cirurgicamente ou com inibidores do alvo de mamífero de ropamicina
(mTOR);
Imagem: Lesões císticas com nódulo mural
contrastado;
GRAU II (Astrocitoma
difuso)
Tumores
infiltrativos;
Imagem: não
contrastadas;
Clínica: Crises convulsivas em jovens
adultos;
Tratamento: ressecção cirúgica máxima e depois radioterapia com administração de
temozelamida
Alto
grau
GRAU III (Astrocitomas
anaplásico)
Tumores de contraste
variável;
Tratamento: ressecção cirúgica máxima e depois radioterapia com administração de temozelamida;
15 a 20% dos astrocitomas de alto
grau;
Surgem geralmente na 4° ou 5° década de
vida;
GRAU IV
(Gioblastoma)
Surgem geralmente na 6° ou 7° década de
vida;
Clínica: cefaléias, crises convulsivas e deficits neurológicos
focais;
Maioria dos Astrocitomas de alto
grau;
Imagem: Massas contrastadas em anel, com necrose central e edema
circundante;
Tratamento: ressecção cirúgico máxima e depois radioterapia com administração de temozelamida;
Sempre sofrem recidiva, pacientes com enzima MGMT tem pior
prognóstico;
Meduloblastoma
Mais comum na infância; maligno
Quadro clínico
Cefaleia, ataxia, sinais
de comprometimento
do tronco encefáico
Com frequência a partir de tumor pulmonar
primário ou metástases pulmonares
Maioria na junção da substância cinzenta com
a substância branca na distribuição das
artérias do cérebro
Distribuição das metástases aproxima-se da
proporção do fluxo sanguíneo (85%
supratentorial, 15% fossa posterior)
Maior propensão de metastizar
Melanoma (achado em 80%
das biópsias)
Menor propensão de metastizar (raramente metastatizam para cérebro)
Carcinoma ovariano
Carcinoma esofágico
Outros
Cânceres de próstata e de mama tem
propensão para dura-máter, simulando
meningioma
Metástases leptomeníngeas são comuns e
surgem de neoplasias hematológicas, de
cânceres de mama e pulmão
Compressão de medula espinal ocorre principalmente decorrente
de cancer de próstata e mama (forte propensão para metastizar
para o esqueleto axial)
Diagnóstico das metástases
Mais bem visualizadas na RM,
onde aparecem habitualmente
como lesões bem circunscritas
Biópsia é raramente necessária
Maioria dos pacientes com metástases cerebrais, visto que
esses pacientes apresentam câncer sistêmico conhecido.
Biópsia em 10% dos pacientes, nos
casos sem diagnóstico prévio
Se não houver um local sistêmico de fácil acesso para
biópsia, deve-se remover uma lesão cerebral para fins
diagnósticos
Tratamento
Radioterapia cerebral total (RTCT)
Tratamento padrão
Cerca de 80% dos pacientes melhoram com
glicocorticoides e radioterapia
Não curativa
Sobrevida mediana é de
apenas 4 a 6 meses
Realizado em 10 frações
RTCT à SRS melhora o controle da doença no
sistema nervoso, mas não prolonga a sobrevida
Radiocirurgia estereotáxica (SRS)
Pode fornecer doses altamente
focadas de RT, habitualmente em
uma única fração
Pode esterilizar efetivamente as lesões visíveis e
proporcionar um controle da doença local em 80 a
90% dos pacientes.
Alguns pacientes que foram claramente
curados das metástases cerebrais
Pode ser usada apenas para lesões de 3 cm ou menos
de diâmetro devendo ser reservada para pacientes
com apenas 1 a 3 metástases
Cirurgia
Extirpação cirúrgica de uma única
metástase cerebral, seguida de RTCT, é
superior à RTCT apenas
Particularmente útil para pacientes que apresentam
lesões altamente radiorresistentes, como o carcinoma
renal.
Pode produzir rápida
melhora sintomática e
sobrevida prolongada.
A RT administrada após ressecção completa de uma
metástase cerebral melhora o controle da doença, mas
não prolonga a sobrevida.
Quimioterapia
Raramente é útil
As metástases de tumores que são altamente quimiossensíveis, como tumores de células
germinati- vas ou câncer de pulmão de pequenas células, podem responder a esquemas
quimioterápicos escolhidos de acordo com a neoplasia maligna subjacente.
Os agentes antiangiogênicos, como o bevacizumabe,
também se mostram eficazes no tratamento das
metástases do SNC.
As metástases cerebrais são
solitárias em aproximadamente
metade dos pacientes e múltiplas
na outra metade.
Schwannomas
Originam-se das raízes nervosas cranianas e espinais