A fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas.
Roma foi fundada por dois irmãos: Rômulo e Remo. Que reconquistaram o trono de Alba longa para seu avô, ganhando o direito de fundar uma cidade. Rômulo matou Remo e fundou Roma (derivada do nome)
Nos primeiros tempos da Monarquia, a cidade de Roma era apenas o local onde ficavam os templos religiosos e onde os chefes das famílias se reuniam para discutir assuntos de seu interesse
Por volta de 600 a.C., os etruscos se estabeleceram em Roma como comerciantes ou prestadores de serviço e, aos poucos, foram ganhando poder até conquistarem o governo da cidade. Durante o governo dos reis etruscos, Roma prosperou e foi modernizada. Roma que até então era um conjunto de aldeias, transformou-se em uma cidade próspera e protegida por uma muralha
Nos tempos em que Roma era uma monarquia, o rei era a maior autoridade da cidade. Além dele havia o Senado (formado pelos chefes das principais famílias patrícias), e a Assembleia Curiata (composta por soldados com até 45 anos).
Os patrícios, que controlavam o Senado Romano, nunca se conformaram com o domínio etrusco sobre Roma. Em 509 a.C., aproveitando-se do enfraquecimento dos etruscos por causa de guerras com os povos vizinhos, os patrícios derrubaram o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo, e fundaram a REPÚBLICA.
A República Romana era governada pelos magistrados, auxiliados pelo Senado e pelas Assembleias. Além desses magistrados, havia o ditador. Ele governava Roma com plenos poderes por um período de seis meses, em caso de grave ameaça à República. Era eleito pelo Senado
Os plebeus eram maioria em Roma. Como cidadãos, pagavam impostos e serviam ao exército. Apesar disso, eles não podiam exercer nenhum cargo importante no governo. O casamento entre plebeus e patrícios também era proibido. Além disso, ao serem convocados para ir à guerra, os plebeus eram forçados a deixar suas pequenas propriedades, e, com isso, se endividavam; quando não conseguiam pagar suas dívidas, perdiam a terra e eram escravizados.
No início, os romanos guerreavam para se defender de seus vizinhos. Mas na República, os romanos passaram a guerrear com dois outros objetivos: a conquista de terras e o controle das rotas de comércio. As terras conquistadas eram convertidas em "terra pública", e os povos vencidos eram transformados em aliados inclusive a integrar seu exército.
Entre os séculos V e III a.C., as legiões romanos conquistaram quase toda a Península Itálica.
As terras e os escravos obtidos nas guerras originaram grandes propriedades escravistas na Península Itálica. Estas produziam vinho e azeite de oliva, que eram vendidas às províncias. Com isso a pequena propriedade passou a produzir apenas para a subsistência e para mercados locais.
Diante disso, em 133 a.C., o tribuno da plebe, Tibério Graco, propôs uma reforma agrária que limitava o tamanho da terra que um indivíduo podia ter e distribuía lotes de terra aos pobres. A reforma teve total apoio dos camponeses, mas foi mal recebida por uma parte dos ricos. A tensão entre uns e outros aumentou, e, em um tumulto ocorrido em uma assembleia, Tibério foi assassinado.
Além do problema da terra, outro sinal da crise da República provinha do exército. Em 107 a.C., o cônsul Mário promoveu uma reforma militar instituindo o pagamento de salários àqueles que se alistassem no exército voluntariamente. Com isso, muitos homens pobres alistaram-se como soldados permanentes; além do salário, recebiam dos seus generais parte do saque e das terras conquistadas. Com isso, esses novos soldados se ligaram aos seus generais por laços de lealdade e solidariedade.
Apoiados por suas tropas, os generais ganharam força e passaram a disputar o poder político. Um dos generais que se sobressaiu na época foi Júlio César, o conquistador da Gália
Primeiro Triunvirato
Crasso morre numa equivocada tentativa de anexar o império Parta (atual Irã) e Júlio César promove uma guerra contra Pompeu. Vencendo o conflito, Julio César se torna ditador de facto. Logo após é assassinado.
Segundo Triunvirato
o triunvirato se esfacelou mediante a ascensão militar de Otávio, primeiro imperador de Roma.
Império (27 a.C. - 476 d.C.)
No governo de Otávio Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) conheceu um longo período de estabilidade conhecido como Pax Romana, que durou mais de 20 anos. Durante esse período, as cidades ganharam estradas e teatros e as fronteiras do Império foram fortificadas.
A relativa estabilidade política vivida no Império Romano nos dois primeiros séculos da nossa era favoreceu o crescimento da economia e a expansão do comércio romano. A existência de bons portos, de uma rede de estradas bem construídas e o uso de uma moeda única em todo o império (o denário) também ajudaram nessa expansão comercial
Vários governantes romanos, inclusive Otávio Augusto, adotaram a política de pão e circo, que consistia em agradar a plebe oferecendo trigo e espetáculos circenses. No entanto, muitos tem exagerado sobre os efeitos dessa política na vida romana
Os romanos também se destacaram na área do Direito. A própria palavra " justiça" é de origem romana, pois vem da palavra jus (direito). Por muito tempo os romanos se guiaram por leis orais baseadas nos costumes. Durante a República, vendo-se prejudicados pelas leis criadas pelos patrícios, os plebeus exigiram um código escrito. Como resposta a essa exigência, na metade do século V a.C., foram elaboradas as Leis das Doze Tábuas, base do Direito romano.
Desde o início do Império Romano, os contatos entre germanos e romanos eram frequentes e, quase sempre, pacíficos. Entre os séculos I e IV, os germanos foram entrando no Império Romano pouco a pouco e de diversas formas.
No final do século IV, porém, um fator novo veio acelerar o processo: os hunos, povo nômade vindo da Ásia Central, atacaram os germanos. Estes por sua vez, cruzaram as fronteiras do Império Romano e nele se estabeleceram.
Finalmente, em 476, os germanos conquistaram Roma e puseram fim ao Império Romano do Ocidente.