A trajetória histórica da
conservação-restauração e
preservação cultural
Renascimento
Italiano, século XV
Roma é reconhecida como
monumento histórico
Edifícios religiosos da
Antiguidade, Idade
Média e castelos.
Arqueologia e História
da Arquitetura
Leon Battista
AlbertiDefendia a
preservação das
edificações
romanas
remanescentes
Século XVIII
Pesquisas sobre a
produção do
período
histórico
Antiguidade e o
Renascimento
Ampliação
Geográfica e
atemporal
Conhecimento mais
exato dos
monumentos
antigos
Importantes
escavações
Surgimento de
museus voltados
à arte
Atendiam às
preocupações da
democratização do
saber do Iluminismo
Movimento cultural
da elite intelectual
europeia
Reformar a sociedade e o
conhecimento herdado da
tradição medieval
Ruinas de
Roma
Começaram a
dividir as atenções
Ásia, norte da África e
os próprios países dos
pesquisadores
Antiguidades
Nacionais
Desejo de afirmar a
originalidade e
excelência da
civilização ocidental
em relação á
greco-romana
Inventariação de
todos os tipos de
antiguidade
Do monumental aos
utensílios doméstcos
Revolução
Francesa
Diferenciação das
Antiguidades
Nacionais das Obras
da Antiguidade
Aubin-Louis
Millin
Denominação de
Monumentos
Históricos
Período de intensa
agitação política e
social na França
Monumentos e coleções privadas
passaram a constituir-se em patrimonio
coletivo - bens imóveis e os móveis
A inventariação dos
monumentos, através
de uma ficha foi
institucionalizada pela
Revolução.
Século XIX
Período de consagração do
monumento histórico
A era industrial introduziu
uma ruptura traumática
nos modos de produção
Reflexos na divisão
do trabalho, na
qualidade de vida e
na noção de tempo e
espaço.
Revolução Industrial
transição para novos
processos de manufatura
Teve início na Inglaterra e em
poucas décadas se espalhou
para a Europa Ocidental e os
Estados Unidos.
1837 – Comissão dos
Monumentos Históricos
Órgão de
suporte para
a Inspetoria
Geral
Designou
muitos
arquitetos para
a direção das
obras de
restauro
VIOLLET LE DUC (1814-1879)
Um dos primeiros teóricos do
restauro
Intenção de refazer uma obra
incompleta, a fim de conferir coerência
e lógica ao organismo
JOHN RUSKIN (1819- 1900)
Não devemos fazer
nada nos edifícios,
restauro =
destruição
CAMILLO BOITO
(1835-1914)
Proposta de
uma
intervenção
mínima
restauradora
Admitindo novas adições
e exigindo que estas
permaneçam por
completo diferenciáveis
da obra antiga
LUCA BELTRAMI (1854-1933)
Reabilitação de monumentos de outras
épocas (exceto os medievais)
ALOIS RIEGL (1858-1905)
Contribuição para a
definição e distinção
entre monumento e
monumento histórico
GUSTAVO GIOVANONNI
(1873-1947)
Divide os monumentos em
três grupos
Segundo seu estado de
conservação (mortos/vivos)
Monumentos segunda a
importância (maiores/menores)
intervenções (restauração de
consolidamento, de
recomposição, de liberação, de
complemento e de inovação)
As três grandes categorias de monumentos
históricos eram constituídas pelos
remanescentes da Antiguidade, os edifícios
religiosos da Idade Média e alguns castelos
Posteriormente
Todas as formas da arte de construir,
eruditas e populares, urbanas e rurais,
todas as categorias de edifícios, públicos e
privados, foram anexadas, sob novas
denominações
Arquitetura menor; arquitetura vernacular;
arquitetura industrial das usinas, das
estações, dos altos-fornos, de início
reconhecida pelos ingleses
A Primeira
Lei
Em 1913, dão-lhe
uma forma
definitiva
Hoje constitui o texto legislativo de
referência da lei sobre os
monumentos históricos
Século XX
CESARE BRANDI
(1906-1988)
Restauro Criativo
Debate a cultura atual, inserindo
a obra no presente
LEWIS MUMFORD
(1895-1990)
As cidades não devem ser
“monumentos mas
organismos
autorregeneráveis”, os
quais enquadra como
verdadeiras obras de arte
ALDO ROSSI
(1931-1997)
Análise morfológica que se fundamenta na geografia e
na história e consequentemente na arquitetura
Patrimônio Histórico
Bem material, natural ou imóvel
Preservação e proteção
Cartas Patrimoniais
Em 1931, surge a
Carta de Atenas
Em 1964, surge
a Carta de
Veneza
UNESCO
IPHAN
Quando um imóvel é tombado por
algum órgão do patrimônio
histórico, ele não pode ser
demolido, nem mesmo reformado